A Justiça do Rio suspendeu a falência da Oi e devolveu a empresa à recuperação judicial, após recursos de Itaú e Bradesco. A desembargadora Mônica Maria Costa afirmou que a quebra causaria prejuízos graves aos credores, ao público e aos milhares de empregados, além de desvalorizar ativos. Ela também determinou apuração sobre a atuação da gestora americana Pimco, atual controladora do grupo. Os bancos questionaram decisão da 7ª Vara Empresarial, que havia decretado a falência na segunda-feira (10). Argumentaram que, devido à relevância da Oi e a contratos com órgãos como Forças Armadas e Judiciário, a falência seria pior que a recuperação. Defesas citaram alternativas como a venda de 7.877 imóveis avaliados em R$ 5,8 bilhões e outros ativos que somam até R$ 50 bilhões. A Oi tem dívidas externas de cerca de R$ 45,5 bilhões. Sua crise começou nos anos 2000, com a política dos “campeões nacionais” e a compra da Brasil Telecom, autorizada por Lula em 2008. A fusão com a Portugal Telecom agravou o endividamento. Desde 2016, a Oi vende ativos, como a unidade de fibra (hoje V.tal) e a TV por assinatura. Apesar de manter a Oi Soluções, não recuperou fôlego e deixou de ser concessionária de telefonia fixa em 2024.
Partidos de esquerda divulgaram hoje, 14, uma carta criticando o presidente dos EUA, Donald Trump, por boicotar a COP30 e pedir enfrentamento ao que chamam de “projeto militar-imperialista” na América Latina. O documento, produzido durante a conferência da ONU em Belém, é assinado por PT, PCdoB, PV, PDT, PSB e Rede. As siglas lamentam a ausência de Trump e afirmam que ele reforça gestos imperialistas e ameaças à soberania regional num momento que exige união global. Para os partidos, combater esse projeto é defender ciência, verdade e democracia. Eles afirmam que o negacionismo climático é uma estratégia política da extrema direita para proteger interesses ligados à destruição ambiental e atrasar decisões urgentes. A carta também rejeita o “capitalismo verde”, que, segundo as legendas, apenas disfarça práticas exploratórias. Os partidos criticam a exploração ilimitada de recursos e a concentração de riqueza, destacando que povos tradicionais seguem invisibilizados. Por fim, defendem ampliar a tributação sobre mineração, petróleo, gás, madeira e agronegócio para financiar políticas socioambientais.
PIB ELEVADO DE 2% PARA 2,1%



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