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quarta-feira, 12 de novembro de 2025

QUEBRA-QUEBRA EM ACESSO À COP30

Uma confusão terminou em correria e quebra-quebra no acesso à Zona Azul da COP30, em Belém, ontem, 11. Manifestantes tentaram entrar na área restrita a credenciados, ultrapassaram o sistema de Raio-X e quebraram portas antes de serem contidos. Um segurança ficou ferido. O grupo protestava com bandeiras “Palestina livre” e contra a exploração de petróleo na Margem Equatorial. Segundo a organização da “Marcha pela Saúde e Clima”, os atos não fazem parte do evento, que “respeita as instituições da COP30 e o compromisso com uma Amazônia sustentável”. Após o tumulto, a segurança foi reforçada e a área fechada, com retirada dos participantes credenciados e presença de homens fortemente armados. A confusão ocorreu por volta das 19h20, quando a programação já havia encerrado. O foco das reuniões era transformar ambição em implementação climática, especialmente nas cidades.

Mukhtar Babayev, presidente da COP29, admitiu desafios semelhantes em Baku, destacando a meta de US$ 1,3 trilhão para financiamento climático. Ele pediu “o espírito de Kyoto e Paris” para alcançar consenso e transferiu a presidência para André Corrêa do Lago, chefe da COP30. Babayev defendeu ação política global: “US$ 1,3 trilhão é possível”. Segundo o Portal Nazca, o número de atores individuais em ações climáticas mais que dobrou desde 2020, passando de 18 mil para 43 mil em 2025. As iniciativas climáticas integradas cresceram de 149 para 243, mostrando maior colaboração. O Anuário 2025 destacou seis eixos de ação: energia, biodiversidade, agricultura, resiliência urbana, desenvolvimento humano e financiamento climático. 

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