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segunda-feira, 14 de abril de 2025

GENOCÍDIO EM GAZA

Israelenses matam na Faixa de Gaza
A professora de história árabe da USP e diretora do Centro de Estudos Palestinos da universidade mostra a perversão de Israel contra os palestinos na Faixa de Gaza. Diz a professora Arlene Clemesha: "O antissemitismo ainda existe e ainda pode aflorar, porque as suas raízes estão, infelizmente, ali. Não foram combatidas suficientemente à medida que o antissemitismo é um racismo, e o racismo existe de diversas formas. É verdade também que, à medida que o Estado de Israel implementa uma séria de políticas absolutamente contrárias aos palestinos, causando angústia e raiva, há um transbordamento. É possível perceber que, em certos grupos, existe uma tendência que a crítica ao Estado de Israel transborde para um sentimento contra judeus, à medida que o Estado de Israel se coloca como representante de todos os judeus do mundo, o que nem todos os judeus do mundo aceitam. 

A professora classifica a ação de Israel como genocídio de palestinos na Faixa de Gaza, imaginando a união impossível entre israelenses e palestinos. Na defesa na Corte Internacional de Justiça, Israel defendeu-se sobre a acusação de genocídio, alegando que "há uma guerra trágica em curso na Faixa de Gaza, não um genocídio" e classifica de distorção do direito internacional a acusação. Tramita na Corte denúncia apresentada pela África do Sul, acusando Israel de descumprir, em Gaza, a Convenção Internacional contra o Genocídio. Em novembro/2024, o Tribunal Penal Internacional expediu mandados de prisão contra o premiê de Israel, Binyamin Netanyahu, o ex-ministro da Defesa, Yoav Gallant e o comandante do Hamas Mohammed Deif, pela prática de crimes de guerra. O certo é que os criminosos israelense matam indiscriminadamente crianças, idosos e mulheres, indicação de que querem acabar com os palestinos.        



"VAMOS RECUPERAR NOSSO QUINTAL"

Canal do Panamá
O descaso das autoridades americanas com a América Latina é refletida na manifestação do Secretário de Defesa, Pete Hegseth; em entrevista à Fox News ele declarou: "É estratégia. O governo (Barack) Obama tirou os olhos da bola e deixou a China tomar toda a América do Sul e Central, com sua influência econômica e cultural, fazendo acordos com governos locais de infraestrutura ruim, vigilância e endividamento. O presidente Trump disse "não mais", vamos recuperar o nosso quintal". Ele criticou a influência da China na América do Sul e Central e os Estados Unidos "agora miram o Canal do Panamá para retomar sua presença na região". O Secretário Hegseth reuniu com o presidente do Panamá, José Raúl Mulino e concordaram em aumentar a cooperação na área de segurança, além de discutir um meio para compensar os custos cobrados de navios de guerra americanos pela travessia do canal. Depois desse encontro, a Embaixada da China no Panamá publicou nota no X, "acusando os EUA de chantagem e reforçando que os acordos comerciais do Panamá são um decisão soberana, fora da alçada americana".  

Hegseth ainda afirmou que "por convite", os "EUA poderiam reativar antigas bases militares ou estações aéreas navais no Panamá, com presença rotativa de tropas; isso importa em permitir que os americanos retornem ao território que ele invadiram há 35 anos. Os americanos buscam também isenção de seus navios de guerra no uso do canal, porque Trump classifica de injusto e excessivo. O presidente americano não se cansa de afirma que a China exerce influência demasiada sobre o Canal do Panamá, com movimentação de 40% do tráfego de contêineres dos Estados Unidos e 5% do comércio global. Os Estados Unidos estão lutando para "retomar" o controle da rota estratégica, alegando que foi financiada, construída pelos Estados Unidos até 1999. A Autoridade do Canal do Panamá, que é independente e responsável pela via, assegurou que busca "esquema neutro em custo", visando compensar os serviços de segurança prestados pelas embarcações militares. O canal do Panamá é aberto a todas as nações e cobra tarifas, a depender do tamanho e da carga dos navios. 



    MANCHETES DE ALGUNS JORNAIS DE HOJE, 14/4/2025

    CORREIO BRAZILIENSE - BRASÍLIA/DF

    Cirurgia de Bolsonaro termina após 12 horas

    Em postagem nas redes sociais, Michelle Bolsonaro disse que o procedimento 
    foi concluído com sucesso

    O GLOBO - RIO DE JANEIRO/RJ

    Governo planeja exames e cirurgias em rede 
    privada para acelerar fila do SUS

    Proposta busca combater demora recorde no atendimento e dar 

    marca eleitoral a Lula

    FOLHA DE SÃO PAULO - SÃO PAULO/SP

    Órgão eleitoral declara vitória de Noboa no Equador, e oposição fala em fraude

    Presidente consegue vantagem confortável em relação a opositora, diferentemente do que ocorreu no 1º turno

    • TRIBUNA DA BAHIA - SALVADOR/BA



    'Divórcio litigioso' entre EUA e China pode 
    gerar nova ordem em diversos setores

    Trump atingiu em cheio a ordem internacional construída pelos EUA 

    desde o século XX e abalou a confiança na maior economia do mundo

    CORREIO DO POVO - PORTO ALEGRE/RS

    Casos de dengue disparam e deixam 
    o Rio Grande do Sul em alerta

    Viamão lidera lista de infecções no RS, que tem 474 municípios infestados 

    pelo mosquito Aedes aegypti

    DIÁRIO DE NOTÍCIAIS - LISBOA/PT 

    Turismo antecipa quebra na procura de americanos e perdas de milhões com políticas 

    de Trump

    Setor está "preocupado" com os "efeitos significativos" de um recuo 
    das visitas dos turistas dos Estados Unidos que são já o quarto maior 
    mercado emissor do país em receitas.

    domingo, 13 de abril de 2025

    RADAR JUDICIAL

    TRIBUNAL DE GOIÁS CONCEDE AUXÍLIO E DIÁRIAS

    O Tribunal de Justiça de Goiás concedeu aos magistrados e servidores, na quinta-feira, 10, reajuste de seus auxílios e diárias, de conformidade com os índices inflacionários e análises técnicas. O presidente do Tribunal, desembargador Leandro Crispin, assinou três decretos neste sentido. Auxílio-alimentação e auxílio-creche tiveram reajustes de 4,83%, enquanto as diárias para deslocamentos tiveram aumento de 16,02%, resultado da variação acumulada do IPCA entre 2022 e 2024. O Tribunal assegurou que os aumentos não geram novas despesas, mas apenas repõe a inflação. 

    ADVOGADO AGRIDE COLEGA 

    A OAB/CE afastou o advogado que agrediu seu colega, Frederico Perez Silveira, na tarde de quinta-feira, 10, depois de discussão, em frente à Caixa de Assistência dos Advogados do Ceará, CEACE, em Fortaleza. A OAB informou: "Além da suspensão com prazo máximo de um ano, ou até que a medida venha a ser substituída por suspensão preventiva (...) ficou determinada a comunicação da decisão ao Poder Judiciário e a todos os órgãos da OAB, para registro no Cadastro Nacional de Advogados (CNA) e no Cadastro Nacional de Sanções Disciplinares". Vídeo mostra o momento no qual um dos profissionais grita e desfere um tapa no colega; em seguida, os dois caem, mas as agressões prosseguem com chutes, suspensos face a interferência de terceiros. O agredido denunciou ao Tribunal de Ética e Disciplina da OAB/CE e registro Boletim de Ocorrência.    

    INEXISTÊNCIA DE DÉBITO

    A 10ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Paraná anulou sentença e declarou inexistente débito, referente a empréstimo consignado, contratado de forma fraudulenta em nome de uma aposentada por WhatsApp. O banco ainda foi condenado a indenizar a mulher no valor de R$ 10 mil. O juiz de primeiro grau negou os pedidos da autora e condenou no pagamentos das custas e honorários. Outro foi o entendimento do Tribunal, quando o desembargador Hélio Henrique Lopes Fernandes Lima, relator, escreveu no voto: "Ressalte-se que as telas sistêmicas apresentadas pela parte ré constituem meros indícios de contratação, não podendo ser tomadas como provas inequívocas, sobretudo diante da divergência expressada pela requerente". Adiante: "Nesse contexto, o banco réu não se desincumbiu de seu ônus probatório (art. 373, II, CPC), não demonstrou a existência da contratação e a conseguinte autorização dos descontos, razão pela qual os valores indevidamente descontados devem ser restituídos à autora".  

    FALTA DO NOME DO JUIZ; SEM NULIDADE

    Em Habeas Corpus, a 6ª Turma do STJ, negou provimento a pedido do réu, processado por interceptação telefônica. A defesa alegou decisão apócrifa, porque inserida no sistema sem a identificação do juiz prolator. O relator, ministro Sebastião Reis Júnior, escreveu na decisão: "A assinatura digital é suficiente para validade de decisões judiciais em processos eletrônicos, conforme estabelecido na Lei n. 11.419/2006". A improcedência do pedido foi unânime, mesmo porque "a assinatura eletrônica é um pressuposto para a decisão digital, a ausência do nome do juiz que a proferiu no corpo do documento não basta para torná-la nula por falta de autenticidade".  

    CHINA PEDE ELIMINAÇÃO COMPLETA DE TARIFAS

    O Ministério do Comércio da China, pediu aos Estados Unidos que "eliminem completamente as tarifas recíprocas; a declaração aconteceu hoje, 13, depois que Donald Trump isentou celulares, computadores e outros eletrônicos das tarifas recíprocas; a maioria dos produtos chineses continuam com a tarifa geral de 145% para entrar nos Estados Unidos. Os eletrônicos, entretanto, representam significativa parte das exportações da China para os Estados Unidos. O ministro afirmou que foi um "pequeno passo e que a China estava avaliando o impacto dela". Disse o porta-voz do Ministério: "Instamos os Estados Unidos (...) a tomarem medidas importantes para corrigir seus erros, eliminar completamente a prática errônea de tarifas recíprocas e voltar ao caminho certo do respeito mútuo".   

    Salvador, 13 de abril de 2025.

    Antonio Pessoa Cardoso
    Pessoa Cardoso Advogados.



    SERVIDOR COMPARA CABELO DE ADVOGADA COM VASSOURA

    O servidor público Geraldo Baptista Benete, de Sorocaba/SP, foi condenado, em agosto/2024, à pena de dois anos e oito meses de reclusão, porque comparou o cabelo de uma advogada a uma vassoura piaçava, mas no recurso ele foi absolvido. A sentença prolatada pela juíza Daniella Camberlingo Querubim assegurou que o crime "não foi praticado em circunstâncias piores daquelas normalmente verificadas em delitos da mesma espécie, daí ter embasado em injúria racial e agravante do cometimento do crime ser originado de funcionário público, na forma da Lei 7.7126". O caso subiu para o Tribunal de Justiça de São Paulo que modificou a sentença para absolver o servidor público, por maioria, com invocação do disposto no inc. III, art. 386 do Código e Processo Penal.    

    O caso aconteceu em abril/2023, em reunião online da Justiça do Trabalho de Sorocaba. O servidor, 73 anos, trabalha na Prefeitura de Sorocaba, mas estava "emprestado" e foi afastado da função por suspeita de injúria racial. A advogada Julietta Elisabette de Jesus Oliveira Teofilo, 26 anos, explicou que estava em sessão de rotina de trabalho, para acompanhar andamento de processos na Justiça, na sala virtual, na presença de mais dois servidores. Diz a vítima: "Eu entrei na reunião e estavam estes dois servidores, uma mulher e um homem. Eu já conhecia os dois, mas neste dia quem me atendia era a servidora. Quando eu liguei minha câmera, a pedido dela, ela elogiou meu cabelo, disse que era bonito. Eu sou uma mulher negra e uso um penteado estilo "black power". Prossegue: "Depois do elogio, eu escutei o homem que estava na sala com ela comentar ao fundo, rindo. Bonito? parece uma vassoura piaçava. No mesmo momento, eu disse que havia escutado o comentário dele e que aquilo era crime". 

     

    CRIANÇAS NOS TRIBUNAIS SEM ADVOGADOS

    O Direito não existe no governo de Donald Trump para crianças; elas são levadas aos tribunais de imigração, nos Estados Unidos, sem advogados. E mais: o governo estúpido de Trump cancelou todos os contratos com organizações que ofereciam representação legal a menores imigrantes não assistidos, causando a presença de crianças às audiências no Judiciário desacompanhadas de assistência jurídica. Uma menina de 5 anos, acompanhada de uma irmã, 13 anos, e um irmão, 15 anos, saíram do México e chegaram aos Estados Unidos, em março/2024, desacompanhadas dos pais ou responsáveis, e assim enfrentam processos de deportação no Tribunal de Migração, em San Diego, na Califórnia/EUA. Eles foram detidos porque cruzaram a frontes irregularmente. A mãe da menina, que emigrou em outra oportunidade, está apenas presente na audiência; ela declarou: "não podemos permitir isso". A juíza Olga Attia pede explicações à criança sobre seu caso, e sugere assistência jurídica para a criança, mas nada consegue e marca nova audiência para o mês de maio. São milhares de crianças na mesma situação dessa menor. A origem de tudo isso reside no ato insano de Trump que cancelou abruptamente todos os contratos com organizações que oferecem representação legal para menores não acompanhados. Todavia, uma juíza revogou essa estúpida decisão, mas prevalece somente até 16 de abril. 

    As crianças nessa situação são da América Central e muitas da América Latina e de outros continentes e o pior é que não entendem inglês. O advogado Jonathan D. Ryan declarou à BBC News: "É como retirar deles o paraquedas antes de lançá-los do avião". Os advogados que se aventuram a, gratuitamente, defender essas crianças sabem que correm perigo, porque o governo Trump poderá persegui-los. A obrigação de o estado oferecer defesa gratuita, nos Estados Unidos, só é válida para processos penais, e não alcança os casos migratórios, de competência da justiça civil. A Lei de Proteção a Crianças Estrangeiras não Acompanhada, de 2005, impede a expulsão de menores de idade para suas nações de origem, além de exigir assessoria e representação legal"; outra Lei de Reautorização da Prevenção e Proteção das Vítimas do Tráfico de Pessoas, de 2008, determina acesso à representação legal no país. A representação legal dos menores era exercida pelo Centro Acacia para a Justiça, mas, em fevereiro, o governo Trump suspendeu o contrato, constando o motivo: "por conveniência do governo". Em abril, a juíza Araceli Martínez-Olguín, de São Francisco  determinou que Trump restabelecesse a assistência de forma temporária. Relatos da agência de noticiais Reuters afirmam que Trump "pretende rastrear as crianças imigrantes não acompanhadas", buscando deportá-las. O governo Biden ampliou acesso aos serviços jurídicos para menores não acompanhados. Os relatos sobre a vida dessas crianças no governo atual é simplesmente inacreditável, tamanha a perseguição e desumanidade.  

    TRUMP REDUZ VERBAS PARA UNIVERSIDADES

    A redução de verbas para universidades e órgãos de pesquisa constitui política adotada por Donald Trump desde que assumiu a Casa Branca. Os cortes atingem centenas de pessoas em estágio probatório e muitos cientistas estão à busca de colocação na Europa. O governo de Donald Trump alega que são necessários cortes de bilhões de dólares, visando a redução do déficit federal e o controle da dívida americana. Na verdade, as universidades estão sendo discriminadas pelo presidente americano, na polícia que adotou de diversidade. As universidades de Yale, Columbia e Johns Hopkins, além de outras, inserem-se na política de perseguição. Em março, 13 países europeus assinaram em uma carta pedindo à Comissão da União Europeia para atrair talentos acadêmicos que estão deixando os Estados Unidos. O Conselho Europeu de Pesquisa, órgão da União Europeia, que financia trabalhos científicos, declarou que vai dobrar o orçamento de realocação para financiar pesquisadores que mudarem para países da Europa, no valor de 2 milhões de euros por candidato; o valor presta-se para cobrir custos da mudança. Trump não devota nenhuma predileção pelo mundo das pesquisas, daí a redução das verbas para esse setor. 

    Conservadores e os social-democratas da Alemanha fazem planos para atrair até mil pesquisadores. Com isso, muitas universidades estão sendo obrigadas a demitir, suspender contratações e param de preencher vagas, interrompendo estudos. Cientistas seniores dos Institutos Nacionais de Saúde temem pela suspensão de pesquisas sobre obesidade, doenças cardíacas e câncer. A Reuters, depois de conversas com 13 universidades e institutos de pesquisa europeus, constatou que grande número de funcionários estão deixando os Estados Unidos e rumando para a Europa. Gray McDowell, da Capgemini Invent, empresa de consultoria digital dos Estados Unidos, declarou: "A incerteza regulatória, os cortes de financiamento, as restrições à imigração e a diminuição da colaboração internacional criam uma tempestade perfeita para a fuga de cérebros". 

     

    BRASIL PODE RECEBER CARROS DO MÉXICO

    O setor automotivo, nos Estados Unidos, está suspendendo a importação de veículos, face às taxa de 25% imposta por Donald Trump; neste sentido posicionaram-se a Audi e Jaguar Land Rover, além de outras montadoras. O Grupo Stallantis paralisou a produção em fábricas no Canadá e no México, causando a suspensão de centenas de funcionários. Muitas marcas preferem operar no México, porque a mão de obra é mais barata, o governo mexicano oferece grande apoio, os impostos são mais baixos, a localização geográfica é excelente e facilita o envio dos carros para os Estados Unidos. A avaliação dos entendidos é de que o crescimento será bem menor em 2025, do percentual que se previa de 4%, porque haverá redução em torno de 1 milhão de veículos, face a alta dos preços dos carros, que pode chegar a US$ 12 mil. A expectativa de Donald Trump é de que sua decisão vai fortalecer a indústria nacional. A Standard & Poor´s assegurou que no ano de 2024, o percentual de 46% dos 16 milhões de carros vendidos nos Estados Unidos foram importados.  

    O México é o grande exportador de carros para os Estados Unidos, no percentual de 76% e com a paralisação das exportações é quase certo que esses 3 milhões de veículos serão levados para o mercado latino-americano, principalmente para o Brasil, facilitado pelo acordo entre os dois países do livre comércio. Esse cenário, consistente na concorrência da indústria nacional com o México, vai perturbar os fabricantes do Brasil. 


    MANCHETES DE ALGUNS JORNAIS DE HOJE, 13/4/2025

    CORREIO BRAZILIENSE - BRASÍLIA/DF

    Bolsonaro chega a Brasília e pode passar por cirurgia no domingo (13/4)

    O ex-presidente Jair Bolsonaro chegou ao DFStar e entrou andando na unidade hospitalar por volta das 22h. Ele foi recebido por uma equipe médica e fez vários exames que vão apontar se há ou não necessidade de nova cirurgia

    O GLOBO - RIO DE JANEIRO/RJ

    Litígio entre EUA e China mudará comércio, finanças e política mundiais

    FOLHA DE SÃO PAULO - SÃO PAULO/SP

    Déficit na Previdência desafia estados e municípios, e PEC federal volta à mesa para endurecer regras

    Congresso desvinculou os governos regionais da União, e resultado foram 

    regras mais brandas ou ausência de reforma

    A TARDE - SALVADOR/BA

    Valor do salário mínimo no Brasil pode ter aumento e chegar a R$ 1.627

    Orçamento deve constar da apresentação do projeto de diretrizes orçamentarias do ano que vem

    CORREIO DO POVO - PORTO ALEGRE/BA

    Moro reage a Gilmar e diz que decano do STF 
    tem de explicar relações com CBF

    Decano do STF criticou Moro em comparação à Moraes

    DIÁRIO DE NOTÍCIAIS - LISBOA/PT 

    Ministério Público arquiva processo das contas bancárias de Montenegro. "Não se registou qualquer falha" 

    O PSD revelou em comunicado que o presidente do Tribunal Constitucional notificou primeiro-ministro sobre o "arquivamento dos autos" depois de este ter dado os esclarecimentos solicitados.

    sábado, 12 de abril de 2025

    RADAR JUDICIAL

    Em Jerusalém
    ADVOGADO: 15 ANOS DE PRISÃO

    O advogado José Geraldo Lucas Júnior, 32 anos, foi condenado à pena de 15 anos e dois meses de prisão, em júri terminado ontem, 11, à tarde, em Salvador. Ele foi acusado de matar o barbeiro Lucas Souza de Araújo, em janeiro/2021, em briga em um bar no Imbuí, em Salvador. José Geraldo, após tentativa de agressão, sacou sua arma e atirou em Lucas, que não estava armado, morrendo no local. Os advogados de acusação celebraram pela missão cumprida, com a condenação do criminoso. 

    MENDONÇA ABSOLVE BADERNEIROS 

    O ministro André Mendonça, do STF, votou, na quinta-feira, 10, pela absolvição de todos os baderneiros, envolvidos nos atos antidemocráticos com invasão dos prédios dos Poderes da República. Foram 17 réus que, se fosse julgamento somente do ministro indicado por Bolsonaro e que parece querer compensar a escolha de ser ministro, com votação a favor das pretensões do ex-presidente. O fundamento encontrado pelo ministro de Bolsonaro foi de que o "nível de evidência probatória exigida para a condenação difere daquele, menos, para o simples recebimento da denúncia. E, nos casos dos autos ora em julgamento, não foi atingido". O julgamento virtual encera-se hoje e a pena proposta pelo ministro Alexandre de Moraes, foi de um ano de reclusão, prestação de serviços comunitários, realização de curso sobre estado e democracia e proibição de uso de redes sociais, além de multa e suspensão do passaporte.  

    EX-COMANDANTE DOS BOMBEIROS APOSENTA COM R$ 71 MIL

    O ex-comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Adson Marchesini, depois de exonerado, proferiu discurso, voltado para queixas ao governador que lhe dispensou do cargo. Na sexta-feira, o militar foi para a reserva e vai continuar recebendo remuneração de R$ 71 mil.   

    CURSOS DE MEDICINA

    O Ministério da Educação, em 2023, avaliou 309 cursos de medicina e apenas seis conquistaram a nota máxima de 5, no Conceito Preliminar de Curso, um dos principais indicadores de qualidade do ensino superior no país. O Instituo Nacional de Estado e Pesquisas Educacionais Anisio Teixeira foram os órgãos responsáveis pela avaliação. O desempenho de excelência é atribuído, na maioria, a instituições privadas sem fins lucrativos, destacando faculdades tradicionais de São Paulo. As mensalidades dessas faculdades giram em torno de R$ 11,2 mil. Aparece na lista apenas uma universidade pública estadual; trata-se da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.  

    NOTEBOOK PARA CONSERTO: CONDENAÇÃO

    Foi mantida condenação de um homem que recebeu um notebook para conserto e substituiu peças originais por outras, sem autorização. A sentença condenou o homem na pena de um ano de reclusão, convertida em restrição de direitos e multa. A 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal manteve a sentença. O dono do notebook buscou assistência técnica para reparar dobradiças, mas verificou que o computador foi devolvido com configuração interna alterada e desempenho inferior. O acusado devolveu o valor cobrado, mas somente depois de questionado sobre as alterações na máquina. Os julgadores entenderam que "a devolução do valor pago pelos serviço, após contestação da vítima, não afasta a tipicidade do crime de estelionato, pois a reparação do dano não descaracteriza a fraude praticada". 

    FURTO DE PEITO DE FRANGO NÃO É CRIME

    A 6ª Turma do STJ reverteu condenação de um homem pelo furto de três peças de peito de frango, avaliadas em R$ 24,00, sob entendimento de que não é suficiente para configurar crime. Foi invocado o princípio da insignificância para afastar a tipicidade do ato. Na primeira instância e no tribunal mineiro o homem foi condenado, mas recurso da Defensoria Pública de Minas Gerais levou o caso para julgamento na Corte superiora. O homem era primário e de bons antecedentes. O relator, ministro Otávio de Almeida Toledo, escreveu no voto: "O valor irrisório de R$ 24 não configura violação relevante ao patrimônio, nem justifica intervenção penal. É um típico caso de irrelevância material".        

    Salvador, 12 de abril de 2025.

    Antonio Pessoa Cardoso
    Pessoa Cardoso Advogados.
        


      





    TRUMP ENVOLVE-SE ATÉ COM EXPULSÃO DE ESTUDANTES

    A Justiça dos Estados Unidos, finalmente, cedeu às ingerências de Donald Trump, quando autorizou ontem, 11, a deportação do estudante palestino Mahmoud Khalil, preso, simplesmente, por participar dos protestos na Universidade de Columbia contra a invasão de Israel na Faixa de Gaza. O estudante está preso desde início de março, quando foi abordado pelo Departamento de Imigração e Alfândega na residência estudantil, onde ele morava. A decisão de deportação de Khalil foi tomada pelo juiz de imigração Jamee E. Comans, da Louisiana. A acusação contra o estudante é de que ele "representa consequências potencialmente graves em termos de política externa", alegação vazia, mas suficiente para causar tamanha penalidade. No início, os agentes de Trump afirmaram que Khalil tinha o visto de estudante revogado, mas a esposa, que é americana e está grávida, declarou que seu esposo tem residência permanente legal; sem saber o que falar, os policiais afirmaram que o green card foi revogado, quando se sabe que o green card garante a permanência de seus possuidores e proteção pela Constituição americana e nunca foi revogado.      

    Khalil foi preso e transferido para prisão federal para migrantes na Louisiana, dificultando acesso dos seus advogados. A baixeza do presidente Donald Trump é tamanha que foi o primeiro a confirmar a prisão de Khalil, em sua residência universitária; o presidente usou sua rede para informar sobre a prisão do estudante. Escreveu Trump na sua rede Truth Social: "Esta é a primeira prisão de muitas que virão. Sabemos que há mais estudante na Columbia e em outras universidades pelo país que envolveram em atividades pró-terroristas, antissemitas e antiamericanas, e a Administração Trump não tolerará isso. Muitos não são estudantes, são agitadores pagos. Encontraremos esses simpatizantes terroristas do nosso país - para nunca mais retornarem". Khalil começou a ser acusado de má conduta, poucas semanas antes de sua formatura. Ele alega que as acusações contra sua pessoa são postagens de mídia social e que nada deve.   




    CRIME HUMANITÁRIO: ISRAEL

    O mundo silencia com a mais dura pena aplicada pelos carniceiros de Israel contra indefensáveis palestinos, crianças, idosos, mulheres a população em geral; os bombardeios de Israel na Faixa de Gaza destruíram o resto do encanamento que levava água para a cidade, causando a falta de água para milhares de palestinos. Quem quiser beber água, depois desta maldade dos israelenses, terá de andar quilômetros para encontrar fontes de água limpa. Mas a crueldade não pára por aí, pois os bombardeios foram intensificados, parece com a intenção de acabar a vida de todos os palestinos. Os carniceiros ainda tem o desplante de, através de comunicado, alegar que estão em contato com organizações internacionais para consertar a "avaria no encanamento", no norte da Faixa de Gaza. Desde julho/2024, que os habitantes da área denunciaram campanha coordenada de Israel para destruir poços artesianos.       

    Desde outubro/2023, os carniceiros comemoram a morte de 50 mil palestinos, visando vingança contra um grupo de terroristas que mataram 1.200 israelenses. As Nações Unidas informam que dois milhões de habitantes da Faixa de Gaza "sobrevivem com cerca de 3 a 5 litros de água por dia para consumo, higiene pessoal e preparação de alimentos", quando se sabe que o mínimo recomendado, em situações de emergência é de 15 litros. Enquanto isso, os israelenses continuam ordenando novas retiradas de civis do norte do território, afirmando que realizarão operações contra "infraestrutura terrorista". Tudo isso acontece, e o chefe maior dos carniceiros, Donald Trump continua emprestando todo apoio para esse crime praticado por homens bem armados contra um povo desarmado.