O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, questionado por jornalistas sobre a possibilidade de deportar Elon Musk respondeu: "Não sei. Teremos que analisar". O imbróglio foi criado, porque Musk criticou o projeto de lei orçamentária, encaminhada para o Congresso pelo presidente. Na rede social, Trump escreveu: "Talvez tenhamos que impor o Doge sobre Elon. Sabe o que é Doge? Doge é o monstro que pode voltar e devorar o Elon". Comentou mais: "Sem subsídios, Elon provavelmente teria que fechar as portas e voltar para a África do Sul". Em comentários com jornalistas, afirmou Trump: "Ele está muito chateado com a situação, mas, sabe de uma coisa, ele pode perder muito mais, te digo isso. Elon pode perder muito mais". Musk foi quem mais doou recursos para a campanha de Trump, além de participar de comícios e, no início do mandato, esteve sempre ao lado de Trump, até que no mês de maio divergiram face ao projeto de lei orçamentária, criticado por Musk. No sábado, 28, Musk escreveu na rede social X: "O mais recente projeto de lei do Senado destruirá milhões de empregos na América e causará imenso dano estratégico ao nosso país".
Em resposta a Trump, Musk escreveu na sua plataforma social X: "Estou literalmente dizendo CORTE TUDO. Agora". Posteriormente, acrescentou: "Vou me abster por ora". Elon Musk pugna pela criação de um novo partido político, denominado de "America Party", caso o questionado projeto orçamentário seja aprovado. Na verdade, as empresas de Musk, principalmente a Tesla e a Space X, têm muitos contratos, subsídios e créditos federais. Em fevereiro, o jornal Financial Times, escreveu que elas lucram mais de US$ 20 bilhões em contratos governamentais, mas o bilionário assegura que todos os contratos foram conquistados por mérito. O projeto de lei fiscal de Trump, questionado por Musk, possui cortes de créditos fiscais ao consumidor na compra de veículos elétricos. Ademais, a empresa de foguetes de Musk, a Space X, tem US$ 22 bilhões em contratos federais. A Tesla recebeu créditos regulatórios pela venda de veículos elétricos, no montante de US$ 2,8 bilhões no ano fiscal de 2024.
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