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domingo, 25 de agosto de 2024

MANCHETES DE ALGUNS JORNAIS DE HOJE, 25/08/2024

CORREIO BRAZILIENSE - BRASÍLIA/DF

Mundo
Benjamin Netanyahu prometeu fazer 'tudo o que for necessário' para garantir a segurança dos habitantes do norte de Israel

FOLHA DE SÃO PAULO/SP

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Senador abraça teorias autoritárias disseminadas por neorreacionários


A TARDE - SALVADOR - BAHIA

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GUERRA NA UCRÂNIA

Embaixador russo diz que Portugal devia ponderar iniciativa de Putin em vez de "aventura russófoba imprudente"


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sábado, 24 de agosto de 2024

RADAR JUDICIAL

DESEMBARGADORA CONTINUARÁ AFASTADA

A desembargadora Cassinelza da Costa Santos Lopes, do Tribunal de Justiça da Bahia, permanecerá afastada do cargo, face à decisão do ministro Dias Toffoli, do STF, datada de quinta-feira, 22, que negou seu recurso para retorno ao cargo. A magistrada alega que o afastamento cautelar "sem contemporaneidade ou fato novo", vez que a conduta deu-se em ação de usucapião na comarca de São Desidério, em 2019; alega que o "simples afastamento cautelar implica graves e concretos prejuízos" e não atua na unidade de São Desidério há anos". O ministro escreveu que o "STF não deve funcionar como instância recursal de toda e qualquer decisão administrativa tomada pelo CNJ"; adiante: "Por fim, para chegar a conclusão diversa da que obteve o CNJ no caso, seria necessário resolver os fatos e provas constantes dos autos do Pedido de Providência, não se podendo inferir, em tal pretensão, a liquidez e a certeza do direito, necessária à utilização do mandado de segurança".      

O afastamento cautelar da magistrada até a conclusão do PAD aconteceu em abril, por decisão do CNJ. A promoção da desembargadora, em novembro/2022 por antiguidade, teve questionamento, mas o Tribunal de Justiça da Bahia, por maioria, manteve a decisão administrativa.  

HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA EM INCIDENTES

O STJ, em Recurso Especial, decidiu que é cabível a fixação de honorários de sucumbência em casos de improcedência de Incidente de Desconsideração da Pessoa Jurídica. A parte reclama o direito, fundamentado no benefício econômico conseguido no litígio, além da complexidade processual. Todavia, esse entendimento não é seguido pela maioria e continuam os debates, mas aplicada com maior aceitação em processos de recuperação judicial e falência. A motivação sustenta-se na possibilidade de instrução probatória, com provas documentais e periciais, além de audiências de instrução.   

PENHORA:  POSSE COM EXECUTADO

A juíza Tatiane Levandowski, da Comarca de Crissiumal/RS, concedeu liminar a uma medida requerida por um agricultor e permitiu que um caminhão penhorado permaneça sob a posse do executado, considerando o fato de envolver veículo essencial ao trabalho. O devedor ficará como fiel depositário. A defesa do embargante sustentou-se no fato de que os veículos penhorados, inclusive um caminhão Volvo/VM 260, são essenciais ao trabalho; a penhora enfraquece sua capacidade de trabalho, motivo para atendimento ao pedido de tutela de urgência para impedir a execução dos veículos. A magistrada invocou o disposto no art. 300 do Código de Processo Civil. 


MAGISTRADO AFASTADO POR TRÊS ANOS RETORNA

Um magistrado do Maranhão estava afastado do cargo cautelarmente por três anos, mas o CNJ atendeu ao seu pedido para permitir retorno às atividades. Trata-se de Processo Administrativo Disciplinar por desvio de conduta. Servidores públicos serviram como testemunhas e atestaram o "caráter inabalável do juiz". Assim, a pena que lhe foi aplicada consistente no afastamento cautelar por um ano, punição que já cumprida.

GUIA MASTURBA EM MERGULHO

Em Maragogi/AL, um guia de turismo foi preso na quinta-feira, 22, depois do não cumprimento de mandado anterior, datado de setembro do ano passado; ele foi filmado masturbando enquanto acompanhava uma turista durante mergulho em piscinas naturais. A turista ingressou com processos na área cível, reclamando danos morais e criminal, este por importunação sexual. Em audiência de custódia, o guia foi mantido na prisão. O crime ocorreu há sete anos e a câmera de mergulho foi gravada por um amigo da vítima, que mergulhou com outro guia. No registro da ocorrência é mostrado o guia segurando o cilindro de oxigênio com uma mão e masturbando com a outra.  

JUSTIÇA DO TRABALHO NÃO JULGA PREFEITO

Recurso do Ministério Público do Trabalho foi rejeitado pela 7ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho que buscava responsabilizar o prefeito e um ex-prefeito do município de Cornélio Procópio/PR. Trata-se de descumprimento de normas de medidas e segurança do trabalho, em relação a catadores de lixo reciclável. A turma entendeu que a competência da Justiça do Trabalho limita-se aos entes públicos, como órgãos, sem alcançar os agentes públicos, como prefeito e vice. O Ministério Público do Trabalho ingressou com ação civil pública contra os dois últimos prefeitos, a Companhia de Saneamento do Paraná e a Associação dos Recicladores de Cornélio Procópio. Foram encontradas irregularidades nas condições de trabalho, em inspeçao realizada no aterro sanitário, principalmente a falta de equipamentos de proteção individual dos recicladores. A Prefeitura e a Companhia de Saneamento do Paraná foram condenadas a pagar a indenização de R$ 250 mil por danos morais coletivos. O Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região manteve a sentença, mas entendeu que responsabilidade dos gestores públicos deveria ser julgada pela Justiça Estadual.                 

Salvador, 24 de agosto de 2024.

Antonio Pessoa Cardoso
Pessoa Cardoso Advogados.



SAIU NO JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO

Demétrio Magnoli

Sociólogo, autor de “Uma Gota de Sangue: História do Pensamento Racial”. É doutor em geografia humana pela USP. 

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Demétrio Magnoli

 

Os juízes de Caracas

Maduro decidiu governar por meio da máxima repressão e humilhou a diplomacia brasileira

Há uma certa graça –uma graça bufa e trágica– no que acontece na Venezuela. O Tribunal Superior "certificou" os resultados eleitorais proclamados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), proibiu a divulgação das atas e acusou o candidato oposicionista Edmundo González Urrutia de desobediência judicial, pelo "crime" de divulgá-las. Em suma, o ditador Nicolás Maduro, proprietário dos juízes de Caracas, decidiu governar por meio da máxima repressão e, de quebra, humilhou Lula e a "ativa e altiva" diplomacia brasileira.

O ditador Nicolás Maduro discursa após comparecer ao Tribunal Supremo de Justiça em Caracas
O ditador Nicolás Maduro discursa após comparecer ao Tribunal Supremo de Justiça em Caracas -  Federico Parra - 9.ago.24/AFP

São muitas graças. Segundo a lei venezuelana, só o CNE tem a prerrogativa de fornecer resultados eleitorais –mas os juízes de Caracas sequestraram para si mesmos tal atribuição. A lei venezuelana declara públicas as atas eleitorais –mas os juízes supremos as decretaram secretas. Mais: ao "certificar" os resultados do CNE, o tribunal está implicitamente dizendo que as atas divulgadas por González seriam papéis sem valor –mas, mesmo assim, acusou-o de publicar documentos eleitorais "secretos".

Lula inspirou Maduro a recorrer ao seu plantel de juízes de estimação. Logo depois da eleição, o presidente brasileiro explicou que "nada de anormal" ocorria na Venezuela e sugeriu às partes a intervenção do tribunal superior. De lá para cá, o regime chavista teve tempo para falsificar as atas de modo a confirmar as mentiras anunciadas pelo CNE. Era, contudo, missão impossível: não é viável fraudar uma derrota devastadora, cerca de 66% contra 30%, ainda mais diante da exposição das atas verdadeiras ao escrutínio mundial.

Ditaduras só desabam quando, além do repúdio popular, experimentam fraturas internas. Inexistem sinais de cisões nos altos escalões do regime de Maduro, mas sobram evidência de extensas fissuras na sua base social. A oposição obteve 80% das atas eleitorais das mãos de militares de baixa patente, policiais e militantes chavistas espalhados por centros de votação de todo o país que desobedeceram ordens de cima destinadas a ocultar tais documentos. A madrugada da eleição foi palco de uma insurreição silenciosa no interior do aparato da ditadura.

As atas publicadas pela oposição foram analisadas por inúmeros especialistas, inclusive do Carter Center, a única ONG independente autorizada a acompanhar as eleições, que constataram sua confiabilidade. Diante disso, a maioria dos países latino-americanos denunciou a fraude ou reconheceram o triunfo oposicionista. A pressão diplomática tinha o potencial de expandir para a cúpula chavista as fissuras que se espalham na base do regime –mas Lula, Amorim e o Itamaraty saíram celeremente na defesa de Maduro. Sob o álibi de manter pontes de negociação, o Brasil articulou com a Colômbia e o México um bloco negacionista que se recusou a condenar a fraude eleitoral.

Lula não pode, simplesmente, repetir a nota ignóbil da direção nacional do PT, que opera como caixa de ressonância do regime cubano. A pantomima oficial brasileira só funcionaria com algum tipo de "negociação" –e, numa tentativa desesperada de obtê-la, surgiu a ideia luminosa de uma nova eleição (um "segundo turno", na curiosa expressão cunhada pelos gênios do Itamaraty).

Sempre há uma primeira vez. Em nome da aliança com Putin, a diplomacia lulista rompeu um paradigma ao admitir a violação da soberania territorial da nação ucraniana e, em nome da aliança com Maduro, rompeu um outro, igualmente sagrado, pela ousada proposta de cancelamento da soberania eleitoral da nação venezuelana.

Maduro espremeu o limão e jogou fora o bagaço. No intervalo de trégua diplomática proporcionada pelo Itamaraty, costurou um consenso de sobrevivência na cúpula do seu regime. Os juízes de Caracas anunciaram o fim do jogo eleitoral. Lá, é hora de uma "nova revolução", ou seja, da repressão pura e dura. Aqui, a diplomacia "ativa e altiva" está de cócoras.

LULA EM CIMA DO MURO

Venezuelanos protestam contra Maduro
Um grupo de 30 ex-presidentes da América Latina e da Espanha publicou ontem, 23, uma carta sobre a decisão do Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela. Os assinantes classificam o ato da Justiça venezuelana de golpe de Estado de "chancelar a contestada reeleição do ditador Nicolás Maduro". Entre os signatários da carta estão o presidente da Argentina, Mauricio Macri, o paraguaio Mario Abdo, o uruguaio Luis Alberto Lacalle Pou, o colombiano Iván Duque e o mexicano Felipe Calderón. Está escrito na carta: "Esta decisão constitui um típico golpe de Estado contra a soberania popular, expressa na clara decisão dos venezuelanos de eleger Edmundo González Urrutia como presidente da República em 28 de julho". O texto do documento assegura que o Tribunal Supremo de Justiça "usurpa as competências constitucionais do Poder Eleitoral venezuelano para validar e entregar o poder ao ditador Maduro". Integram a rejeição ao posicionamento do Tribunal de Maduro a União Europeia e a OEA.   


Na quinta-feira, 22, o Tribunal, totalmente manobrado por Maduro legitimou a eleição de Maduro em 28 de julho, proibindo a publicação das atas, que "deveriam ficar sob tutela judicial". O Supremo manifestou depois que o ditador Maduro pediu para os magistrados validar o resultado oficial. Antes do Tribunal, o Conselho Nacional Eleitoral proclamou Maduro como vencedor com 52% dos votos, contra 43% de González; todavia não apresentou as atas para comprovar o resultado. Os subscritores da carta pedem que "a comunidade internacional deve impedir a consolidação do golpe de Estado em curso na Venezuela", além de reclamar "medidas reais e eficazes contra os responsáveis por este atentado à ordem democrática e pelos crimes contra a humanidade cometidos no país". A oposição, baseada em atas eleitorais, assegura que cerca de 80% das atas eleitorais das mesas de votação conferem a González 67% dos votos e 30% para Maduro. Os números apresentados são ratificados por análises independentes como o The New York Times, o The Washington Post e observadores independentes do Carter Center. Somente o presidente do Brasil, Luis Inácio Lula da Silva e o presidente da Colômbia não assinaram no documento. Enfim, Lula permanece em cima do muro, não rejeita, nem acomoda Maduro no seu ninho.    



    FILHO DE ROBERT KENNEDY CONTRARIA FAMÍLIA E APOIA TRUMP

    O ativista antivacina, Robert F. Kennedy Jr, filho do senador democrata Robert Kennedy, contrariando familiares, desistiu ontem, 23, de sua candidatura para apoiar Donald Trump. O novo Kennedy é advogado ambiental e entrou na corrida presidencial em abril/2023, buscando ser o escolhido pelo Partido Democrata. Naquela oportunidade, ele não contava com apoio nem de da família Kennedy, que abraçou a candidatura de Biden, em comício, realizado na Filadélfia, em abril. Ontem, a irmã de Robert F. Kennedy, Kerry Kennedy, advogada e ativista de direitos humanos, escreveu nas redes sociais, em carta assinada por cinco membros da família: "Nós acreditamos em Harris e (no candidato democrata à Vice-Presidência Tim) Walz. A decisão de nosso irmão Bobby de apoiar Trump hoje é uma traição aos valores que nosso pai e nossa família mais valorizam. É um final triste para uma história triste".  


    Kennedy não obteve apoio dos democratas, resolveu concorrer como candidato independente. Em novembro/2023, quando disputavam Biden, Trump e Kennedy, ele chegou a obter 20% de apoio dos americanos. Depois da saída de Biden, que passou a apoiar a vice-presidente, Kamala Haris, as pesquisas apontaram apenas 4% para Kennedy. A conselheira do Comitê Democrata, Mary Beth Cahill, em comunicado escreveu: "Donald Trump não está conquistando um endosso que o ajudará a construir apoio, ele está herdando o fardo de um candidato de margem fracassado. Boa sorte". 



    MANCHETES DE ALGUNS JORNAIS DE HOJE, 24/08/2024

    CORREIO BRAZILIENSE - BRASÍLIA/DF

    DÍVIDA

    Justiça autoriza apreensão de bens de 

    Renan Bolsonaro por dívida de R$ 360 mil

    Filho de Jair Bolsonaro declarou bens no valor de R$ 42 mil no TSE 

    e vai disputar cargo de vereador em Balneário Camboriú (SC)

    O GLOBO - RIO DE JANEIRO/RJ 

    Economia aquece, e gigantes de bebidas e alimentos vão investir R$ 120 bi no Brasil até 2026 

    Para analistas, aquecimento da demanda por bens não duráveis em geral justifica investimentos neste momento

    FOLHA DE SÃO PAULO/SP

    Aposta em alta nos juros no Brasil continua apesar de corte nos EUA

    Economistas não alteram projeções apesar de forte reação positiva dos mercados

    • SALVAR ARTIGOS

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    TRIBUNA DA BAHIA - SALVADOR/BA


    TRE-BA alcança índice de 100% no Ranking da Transparência do Poder Judiciário

    Ranking visa estimular órgãos do sistema de justiça a fornecerem 

    informações de forma fácil e padronizada à sociedade; 

    resultado foi divulgado no último dia 21/8, na sede do CNJ, em Brasília

    CORREIO DO POVO - PORTO ALEGRE/RS

    Juiz do ES e mais 19 são denunciados por fraudes para pegar herança

    Eles são acusados de corrupção, lavagem de dinheiro, organização criminosa e uso de documento falso

    DIÁRIO DE NOTÍCIAS - LISBOA/PT