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segunda-feira, 15 de novembro de 2021

CORONAVÍRUS NO BRASIL, EM 15/11/2021

Segundo informações do Ministério da Saúde foram registradas, nas últimas 24 horas, 63 óbitos, ontem 61 e 2.799 novas contaminações, ontem 4.129; o número de mortes desde o início da pandemia foi de 611.346 e de contaminados 21.960.766. Recuperados 21.162.046 e em acompanhamento 187.374. Total de doses aplicadas 296.865.258, sendo 157.266.737 com a primeira dose e 127.854.186 com segunda ou dose única. 

Segundo dados da Secretaria de Saúde, na Bahia, de ontem para hoje, foram registrados 03 óbitos, mesmo número de ontem 146 novas contaminações, ontem 333; recuperadas 229 pessoas, ontem 277. Desde o início da pandemia foram anotados 27.177 mortes, e 1.252.345 de casos confirmados, sendo considerados recuperados 1.222.497 e 2.671 encontram-se ativos. Foram descartados 1.600.881 casos e em investigação 248.354; vacinados na Bahia com a primeira dose ou única 10.890.139 na população acima de 12 anos, no percentual de 85,53%, até as 17.00 horas, de hoje, segunda-feira. 

 

ASSESSOR DE TRUMP É PRESO

A Justiça americana começa a desmantelar o ninho de crime e mentira, criadas no governo Donald Trump. Steve Bannon, principal estrategista da campanha de Trump, em 2016, assistente do presidente na Casa Branca, foi preso, depois de o júri federal receber denúncia com várias acusações. Bannon recebeu perdão presidencial por Trump em seu último dia de governo, pela prática do crime de fraude; depois, em 2020, ele foi preso, acusado de esquema fraudulento de arrecadação de fundos para a campanha "We Build the Wall"; conseguiu a liberdade mediante pagamento de fiança. O estrategista de Trump é guru do filho do presidente, deputado federal Eduardo Bolsonaro, a quem ele nomeou como líder na América Latina do "The Moviment", grupo direitista internacional.     




FESTIVAL DE BESTEIRAS QUE ASSOLAM O JUDICIÁRIO, FEBEAJU (CCXV)

O inquérito, que tramita no STF, sobre a interferência do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal, teve movimentação no início do mês com o depoimento, questionado por muito tempo; as declarações foram prestadas no Palácio do Planalto, para onde se deslocou o delegado, que ouviu grotescas mentiras do presidente, a exemplo, da que alega de que "jamais teve qualquer intenção" de ingerência no órgão; informou que apenas pediu ao ministro da Justiça mudanças na diretoria-geral e na superintendência da corporação; assegurou que solicitou a substituição do delegado Maurício Valeixo, "em razão da falta de interlocução", como se o delegado fosse obrigado a ter diálogo com o presidente da República. A autoridade policial que tomou o depoimento de Bolsonaro não agiu com isenção de ânimo, nem cumpriu sua obrigação, pois, certamente, para atender ao presidente, não comunicou à defesa do ex-ministro Sergio Moro para formular questionamentos sobre o caso, principalmente porque, quando o ex-ministro Celso de Mello determinou o depoimento pessoal do presidente, autorizou aos advogados a formularem perguntas ao chefe do Executivo. Depois de muitos adiamentos, essa seria a última etapa para conclusão do inquérito, mas Bolsonaro, que não quer o fim do processo, criou obstáculo impedindo o passo seguinte com o oferecimento da denúncia.  

Essa investigação, aberta em 2020, quando Moro deixou o Ministério da Justiça, presta-se para apurar a acusação de que Bolsonaro "pediu" o controle da superintendência da Polícia Federal do Rio de Janeiro; a razão é facilmente justificável, pois os filhos do presidente estão envolvidos em organização criminosa no estado e Bolsonaro queria ter o domínio sobre o delegado. O filho, senador Flávio Bolsonaro, é denunciado pela prática dos crimes de peculato, corrupção e organização criminosa, enquanto o vereador Carlos é investigado pela prática da raspadinha, milícias digitais e outras condutas criminosas, imputação que o próprio presidente está comprometido. O STF, através do ministro Alexandre de Moraes, parece não querer resultados, antes da saída de Bolsonaro do Executivo, porque são sucessivas as prorrogações do inquérito por prazos de 90 dias. Sabe-se que a defesa de Bolsonaro tem criado tumulto, visando perenizar o inquérito, e tem obtido êxito, mas a complacência do ministro contribui para não chegar à denúncia.   

A resistência de Moro, seguida do pedido de demissão, quando Bolsonaro afastou o delegado Maurício Valeixo, comprovam o intento do presidente, pois, desde que o ex-ministro deixou o governo, Bolsonaro humilha e desmantela a seriedade da Polícia Federal, através de punições políticas de várias formas; já tentou cercear a independência de 18 agentes federais, principalmente no Rio de Janeiro, onde ele controla os passos da corporação. Os castigos partem de objeções às promoções dos delegados que não seguem sua cartilha, até as transferências desta ou daquela região, como aconteceu recentemente com o delegado Rubens Lopes da Silva, que investiga corrupção no contrabando de madeira na Amazônia ou o delegado Rodrigo Fernandes que apurou o atentado em Montes Claros/MG e concluiu pela inexistência de complô da esquerda, como queria o presidente.  

Está na hora de a Polícia Federal levantar o grito de independência para continuar com seu trabalho independente e sério que sempre pautou. Por outro lado, o STF não pode permanecer sentado em inquéritos, processos contra o doente mental que desgoverna o país. 

Salvador, 15 de novembro de 2021.

Antonio Pessoa Cardoso
Pessoa Cardoso Advogados.   



INCONSTITUCIONAL LEITURA DE VERSÍCULOS NA CÂMARA

A Procuradoria-geral de Justiça propôs Ação Direta de Inconstitucionalidade contra Resolução da Câmara de Vereadores do município de Itapecerica que determinava a leitura de um versículo da Bíblia antes do início das sessões na Casa Legislativa. O Órgão Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo anulou referida norma sob fundamento a Constituição garante o Estado laico. O relator, desembargador Ferreira Rodrigues escreveu no voto, mantida à unanimidade: "Como foi bem ressaltado pelo doutro Procurador-geral de Justiça, não compete ao Poder Legislativo municipal criar preferência por determinada religião, voltado exclusivamente aos seguidores dos princípios cristãos, alijando outras crenças presentes tradicionalmente no tecido social brasileiro como a judaica, a muçulmana, etc., bem como de outras que não ostentam essa percolação, justamente à vista da lacididade do Estado brasileiro."   




REGIME COMUNISTA BALANÇA EM CUBA

Após a morte de Fidel Castro e a saída de seu irmão do comando de Cuba, Raul Castro, o povo acordou e neste fim de semana em torno de 70% das províncias do país promoveram protestos contra a ditadura; nas ruas a população pedia "Cuba livre", "Basta de mentiras"; está marcada para hoje grande concentração do povo contra a ditadura, face a escassez de alimentos, remédios, apagões, inflação sem controle, aumento de casos de covid-19 e frequentes cortes de conexão da internet. O início do grito contra o regime comunista na ilha aconteceu em julho e agora houve bem maior adesão do povo. Está programada manifestações em 10 das quatorze províncias. 

A derrubada do regime é derrota para Lula que no seu governo destinou milhões para obras no porto de Mariel, através do BNDES; o regime pagou uma parte da dívida, mas deixou montante bastante grande sem liquidar; outras facilidades o governo Lula dispensou para a ilha e outros regimes, a exemplo da Bolívia, no governo de Evo Morales, porque aceitou e até apoiou o controle de duas refinarias e a nacionalização da exploração de gás.


BOLSONARO MENTE EM DEPOIMENTO

Relatórios da Polícia Federal desmentem o depoimento do presidente Jair Bolsonaro, no inquérito sobre a interferência no órgão. O presidente declarou que reclamou de Moro a troca do comando em Pernambuco porque era baixa a produtividade no comando da delegada Carla Patrícia Barros da Cunha, que permaneceu na direção entre dezembro/2019 até junho/2021. O dados mostram que houve aumento de produtividade nas operações contra desvio do dinheiro público, diferentemente do que declarou Bolsonaro no seu depoimento, que não contou, como devia, com a presença do advogado de Sergio Moro. Somente no ano de 2020 as operações tiveram aumento de 91%, em relação a 2019 e 283% considerando os números de 2018.  



MANCHETES DE ALGUNS JORNAIS DE HOJE, 15/11/2021

CORREIO BRAZILIENSE - BRASÍLIA/DF 

ELEIÇÕES
POSSÍVEL APOIO DO PL A ALIADO DE DORIA AMEAÇA FILIAÇÃO DE BOLSONARO NA SIGLA

JORNAL DO BRASIL - RIO DE JANEIRO/RJ

INFORME JB
ALKMIN VICE DE LULA É BLASFÊMIA MAIOR QUE A REELEIÇÃO DE BOLSONARO

FOLHA DE SÃO PAULO  - SÃO PAULO/SP 

CONTRARIANDO DADOS
BOLSONARO DIZ QUE AMAZÔNIA É PARAÍSO E NÃO PEGA FOGO

A TARDE - SALVADOR/BA

LEVI VASCONCELOS
E SERGIO MORO EM NOVA ETAPA. A PARTIR DE AGORA ELE ESTA NO RINGUE

CORREIO DO POVO

GERAL
ENERGIA ELÉTRICA FURTADA NO PAÍS EQUIVALE AO CONSUMO ANUAL DO PARANÁ

CLARIN - BUENOS AIRES/ARG

EL NUEVO CONGRESO
EL GOBIERNO PERDIÓ POR OCHO PUNTOS Y SE QUEDÓ SIN EL CONTROL DEL SENADO

DIÁRIO DE NOTÍCIAS - LISBOA/PT  

PSD/QUOTAS
MILITANTES NA MADEIRA ARRISCAM DECIDIR DUELO ENTRE RIO E RANGEL

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domingo, 14 de novembro de 2021

CORONAVÍRUS NO BRASIL, EM 14/11/2021

Segundo informações do Ministério da Saúde foram registradas, nas últimas 24 horas, 61 óbitos, ontem 731 e 4.129 novas contaminações, ontem 14.642; o número de mortes desde o início da pandemia foi de 611.283 e de contaminados 21.957.967. Recuperados 21.151.342 e em acompanhamento 195.342. Total de doses aplicadas 296.653.295, sendo 157.202.036 com a primeira dose e 127.726.313 com segunda ou dose única. 

Segundo dados da Secretaria de Saúde, na Bahia, de ontem para hoje, foram registrados 03 óbitos, ontem 10 e 333 novas contaminações, ontem 540; recuperadas 277 pessoas, ontem 447. Desde o início da pandemia foram anotados 27.174 mortes, e 1.252.199 de casos confirmados, sendo considerados recuperados 1.221.268 e 2.757 encontram-se ativos. Foram descartados 1.599.256 casos e em investigação 248.975; vacinados na Bahia com a primeira dose ou única 10.888.030 na população acima de 12 anos, no percentual de 85,51%, até as 17.00 horas, de hoje, domingo. 

 

COLUNA DA SEMANA

Sergio Moro foi sempre elogiado por seus superiores durante pouco mais de 20 anos na magistratura federal. Não recusou o convite para assumir a liderança da mais incensada operação de combate à corrupção em todo o mundo. Com coragem invulgar empunhou a bandeira contra o crime organizado, na Operação Lava Jato, combatendo diuturnamente os antros da devassidão praticada com o dinheiro público, localizados nos palácios governamentais, no Congresso Nacional e nas maiores empresas do país. Enveredou por caminhos pedregosos que poucos sabem avaliar o alcance da luta empreendida para processar e prender criminosos ourudos, formados por políticos e empresários poderosos. Eu posso refletir sobre a avenida que o juiz federal de Curitiba percorreu, porque, em dose mínima, encarei, no exercício da magistratura estadual, obstáculos criados por políticos aos quais não atendi em pretensões censuráveis; causou-me perseguição capaz de brecar maior brevidade de ascensão na careira. 

Mas voltemos para Moro, responsável pela condenação dos mais poderosos ladrões deste país. Condenou um dos mais populares presidentes da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que enganou e continua ludibriando as massas populares com palavras que não representam seu ideário político, mas prestam-se para enriquecer a si próprio, aos seus filhos e amigos. O mesmo caminho, só que com outra bandeira, trilha o atual presidente, Jair Bolsonaro, que trabalha para locupletar sua família e ainda engambela o povo com a ostentação de honestidade e religiosidade. Enquanto um arrota admiração pelo ditador Nicolas Maduro, da Venezuela, o outro beija os pés de Donald Trump, mentiroso contumaz e truculento ex-presidente dos Estados Unidos. Na 13ª Vara Federal de Curitiba, Moro proferiu mais de 200 sentenças condenatórias com penas que somam mais de 2 mil anos, contra mais de 140 corruptos, entre os quais políticos de vários partidos, PT, PR, PSDB, PMDB, PTB, SD e muitos empresários.

Pois bem. Sergio Moro foi convidado pelo presidente Jair Bolsonaro logo após sua eleição e prometeu-lhe "carta branca" para comandar o Ministério da Justiça; todavia, Moro não aceitou o cargo para encobrir crimes e Bolsonaro temia as investigações da Polícia Federal contra ele próprio e seus filhos, no escândalo da rachadinha e das milícias do Rio de Janeiro. Preocupado com as averiguações terminou demitindo o sério e competente delegado Maurício Valeixo, que ajudou o magistrado na perseguição aos corruptos da Lava Jato, em Curitiba. Para Moro não restou outra alternativa que não o pedido de demissão, deixando mais de 20 anos na Justiça Federal, porque acreditou na boa intenção do presidente. Daí em diante, Bolsonaro passou a interferir na Polícia Federal, comprometendo o andamento do processo aberto para apurar sua intromissão no órgão. O resultado é que já se foram quase dois anos e o processo continua na fase investigatória. Mas Bolsonaro não descuidou de humilhar a Polícia Federal, através de punições políticas: desde que Moro deixou o Ministério, 18 agentes federais, foram castigados por atingir interesses da família Bolsonaro.

Sergio Moro resolveu aceitar convites e filiou a um partido político, dependendo do apoio popular, nas pesquisas, para lançar sua candidatura à presidência da República. Mas bastou esse posicionamento para merecer de Bolsonaro e de Lula o ódio e acusações infundadas. As redes sociais estão infestadas de incriminações contra Moro e os fanáticos de um e outro desdenham os benefícios deixados pelo magistrado, tanto na carreira jurídica, quanto no pouco tempo no Ministério da Justiça. A carolice dos lulistas e bolsonaristas passou a propagar exprobração contra o magistrado, festejado como herói, durante todo o tempo que esteve prestando seu serviço à Operação Lava Jato, destruída por tribunais superiores, juntamente com políticos e empresários.

Salvador, 13 de novembro de 2021.

Antonio Pessoa Cardoso
Pessoa Cardoso Advogados.

PROCURADORIA PEDE ARQUIVAMENTO, MINISTRO INDEFERE

O ministro Roberto Barroso não acolheu a manifestação da Procuradoria-geral da República no sentido de arquivar investigação da Polícia Federal que indiciou o senador Fernando Bezerra Coelho, líder do governo no Senado. Trata-se de propinas, R$ 10,4 milhões, recebidas de empreiteiras por Coelho, quando era ministro de Integração Nacional, no governo de Dilma Roussef. Barroso despachou no sentido de que "não há atribuição do Procurador-Geral da República para pedir o arquivamento nem competência deste relator para apreciar a questão", porque matéria para a Procuradoria Regional da República de Pernambuco. O caso deverá ser decidido pela Justiça Federal de Pernambuco. 



REVOGADA LIMINAR QUE PERMITIA VOTO DE INADIMPLENTE

O vai-e-vem das liminares suspensas prosseguem na Justiça brasileira. É que a liminar concedida pela juíza federal Carmen Sílvia Lima de Arruda, da 15ª Vara Federal do Rio de Janeiro, em Ação Civil Pública, permitindo o voto de inadimplentes na eleição da OAB/RJ foi revogada. No plantão, o desembargador federal Guilherme Couto de Castro apreciou Agravo de Instrumento e resolveu suspender a liminar para assegurar o voto, no próximo dia 16, somente para os advogados adimplentes. Escreveu o magistrado no final da decisão: "Sem que se avance sobre o mérito, há sinais de direito em favor da agravante, e o tema já veio ao Judiciário em feitos recentíssimos".      




REELEIÇÃO SUCESSIVA INADMISSÍVEL

O Plenário virtual do STF julgou Ação Direta de Inconstitucionalidade, ajuizada pela Procuradoria-geral da República, questionando a Constituição do estado de Goiás que não restringe o número de vezes que os membros da Casa podem pleitear para dirigir o Legislativo. Foi julgada inconstitucional a reeleição ilimitada da mesa da Assembleia Legislativa e limitada a apenas uma reeleição, na mesma legislatura ou na seguinte; o fundamento é de que esse procedimento repetido por muitas vezes transgride a temporalidade dos mandatos eletivos e da alternância do poder. Prevaleceu o voto da ministra Rosa Weber, relatora do caso.