Se a decisão de reeleição para a Câmara dos Deputados e Senado Federal, na Ação Direta de Inconstitucionalidade, for permitida por decisão do STF, as portas estarão abertas para admitir a reeleição nas Corte de Justiça, segundo entendimento do ministro Marco Aurélio, que votou contra a reeleição. É o que entendem os juristas, fundado na regra por analogia. O PTB pede que o Supremo determine obediência à Constituição, que veda claramente a recondução na mesma legislatura ou em legislaturas diferentes. O relator da ADI, ministro Gilmar Mendes comandou o desrespeito ao dispositivo constitucional e mais quatro ministros seguiram seu entendimento; três outros já se manifestaram contrários e faltam os votos dos ministros Luis Roberto Barroso, Edson Fachin e do presidente, Luiz Fux. O ministro mais novo da Casa, Kassio Marques Nunes, preferiu atender ao desejo do presidente da República, voando pela recondução de Alcolmbre, mas não permitindo a reeleição de Maia.
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domingo, 6 de dezembro de 2020
SERÁ QUE MANINHA NÃO ESTÁ MAIS ENTRE NÓS?!
Sei que todos sentem sua ausência a partir de hoje, mas eu, eu Mana, sofro muito com esta notícia que ainda teimo em acreditar. Mas, como duvidar, se todos estão falando que você morreu e até marcaram data para sepultamento? Vão-lhe enterrar, debaixo da terra, Mana, e, por mais que queira, nada posso fazer; nós não teremos nunca mais sua companhia, Mana. É esquisito isso, não estou entendendo nada, mas é o que falam e, de tanta conversa, começo a perceber que eu estou enganando a mim mesmo. Afinal, eu vou, Mana, no seu sepultamento. Sofrendo, sem querer, mas vou. Mana, será que você não se lembra que falamos ontem e você irradiante não deu sinal de que iria embora! Aliás, nem tocou neste assunto. Eu querendo despedir e você pedindo para falar mais. Será que este era o sinal de despedida? Será, Mana? Nem posso saber, pois você não responde mais nada. Minha pressa, no sábado, é que queria ver-lhe descansando, mas nós falamos por alguns minutos a mais. Mana, foi-se um "pedaço" de mim, de Antonio, o irmão mais velho, que teima em acreditar nesta história que corre entre os irmãos, até entre seus filhos e entre seus amigos. Afinal, Mana, a notícia é verdadeira, pois já estou arrumando para presenciar ver enterrar-lhe debaixo do solo. Você, já não está entre nós, Mana, tenho de acreditar nesta dura verdade.
Vá, Mana, encontre com seu pai, com suas duas mães, com seus irmãos, e tenha nova vida. Veja como você era querida, pois tinha duas mães e as duas partiram antes de você. Mas que nova vida é essa, Mana? Não sei e não tenho resposta. Nunca mais vou-lhe ver, Mana! Adeus, Mana!
Salvador, 06 de dezembro de 2020.
Antonio Pessoa Cardoso.
MANCHETES DE ALGUNS JORNAIS DE HOJE
CORREIO BRAZILIENSE - BRASÍLIA/DF
MOURÃO CONTRAPÕE BOLSONARO E DIZ QUE GOVERNO PODERIA TER ORIENTADO MELHOR SOBRE ISOLAMENTO
FOLHA DE SÃO PAULO - SÃO PAULO/SP
CORREIO DO POVO - PORTO ALEGRE/RS
CLARIN - BUENOS AIRES/ARG
TRUMP IMPEDIU REUNIÃO DO PENTÁGONO COM EQUIPA DE BIDEN
sábado, 5 de dezembro de 2020
CORONAVÍRUS NO BRASIL
Segundo dados da Secretaria da Saúde, nas últimas 24 horas, em toda a Bahia, morreram 28 pessoas e contaminadas 2.310. O total de óbitos é de 8.388 e o de contaminados, 419.044, desde o início da pandemia.
DIZ REVISTA, MICHELLE "INFIEL NO MATRIMÔNIO"
A juíza Adriana Genin Fiore Basso, da 3ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, julgou improcedente ação judicial de danos morais, requerida por Michelle Bolsonaro, contra o diretor da revista IstoÉ e condenou-a no pagamento das custas e honorários no percentual de 10% sobre o valor da causa. A publicação que gerou o aborrecimento da primeira dama tem o seguinte título: "O esforço de Bolsonaro para vigiar a mulher de perto". No desenvolvimento da matéria, diz que que Michelle "demonstra certo desconforto no casamento, que fez uma cirurgia enquanto o marido viajou para a Bahia...". No final, assegura que o presidente decidiu instalar o gabinete de Michelle na Biblioteca do Planalto para "vigiá-la de perto". A primeira dama diz que publicou reportagem "afirmando aos leitores que havia sido infiel em seu matrimônio".
Na decisão escreveu a magistrada: "Vê-se ainda que, malgrado o volume o expressivo de comentários repercutidos nas mídias sociais, tais parecem não macular a imagem que, segundo alegou-se na inicial, a primeira-dama vem construindo ao longo de sua trajetória, mesmo porque, via de regra, esses comentários são mais impulsionados pelo espírito especulativo e de ataques político-ideológico do que propriamente pela vontade de ofender ou arranhar a honra da Sra. Michelle".
BANDEIRA CHINESA NA LUA
A China tornou-se o segundo país a deixar uma bandeira na Lua, através da missão da sonda Chang'e-5; a Administração Especial Nacional mostrou em fotos a bandeira vermelha com cinco estrelas douradas; duas missões chinesas anteriores não conseguiram este feito. O único país que tinha a bandeira em solo lunar eram os Estados Unidos, quando em 1969, a missão da Apollo 11, através de Buzz Aldrin e Neil Amstrong fincaram a bandeira americana na Lua. A missão chinesa regressa no final deste mês com as amostras colhidas na Lua. A informação é do jornal Diário de Notícias de Lisboa/PT.
MOTORISTA RECUSA CADEIRANTE: INDENIZAÇÃO
Magnus Rodrigues Cardoso ingressou com Reclamação no 3º Juizado Especial Cível de Porto Alegre, alegando que o motorista da Uber recusou-se em atender-lhe para uma corrida, porque cadeirante. O juiz Gustavo Alberto Gastal Diefenthäler, julgou procedente o pedido e condenou a Uber na indenização de R$ 1 mil, à título de danos morais, porque o motorista, cadastrado na empresa, negou-se a transportar um cadeirante. A preliminar de ilegitimidade passiva da Uber não foi aceita, porque "a empresa faz intermediação entre passageiros e motoristas, auferindo lucro". Na colheita de provas, duas testemunhas afirmaram que a recusa deu-se sob fundamento de que a cadeira de rodas não caberia no carro. Na sentença, o magistrado entende que houve a prática de "ato ilícito classificado como indenizável".
COLUNA DA SEMANA
O MINISTRO E O JUIZ
Salvador, 04 de dezembro de 2020.
JUIZ NÃO JULGA MÉRITO, MAS ERRA EM ANULAÇÃO DE PROVAS
O juiz Carlos Henrique Duarte da 3ª Vara Criminal, de Maceió/AL, sem julgar o mérito, anulou, sumariamente, as provas obtidas no processo contra o deputado federal Arthur Lira, acusado de prática dos crimes de peculato e lavagem de dinheiro, no esquema rachadinha, quando desviou da Assembleia Legislativa do Estado mais de R$ 1,3 milhão. Lira é candidato do presidente da República a chefiar a Câmara dos Deputados. Este processo permaneceu no STF, fruto de desentendimentos sobre o foro privilegiado. Na descida para a 1ª instância, desde o ano de 2018, o magistrado entendeu que as provas colhidas pela Justiça Federal são nulas, porque verbas de origem estadual.
O Ministério Público do Estado já prometeu recorrer da decisão, que o deputado e o presidente da República comemoram como se houvesse absolvição. Na verdade, o deputado não foi absolvido, mas o juiz entendeu equívoco na colheita de provas; portanto, se não for acolhido o recurso ministerial, o feito prosseguirá com a instrução; ademais, o Ministério Público assegura que são robustas as provas contra o deputado, consistente de quebras de sigilos bancários, fiscal e telefônicos, relatórios do COAF e depoimentos testemunhais. Aliás, o deputado já foi condenado por improbidade, pelo Tribunal de Justiça de Alagoas, com a mesma motivação.
MANCHETES DE ALGUNS JORNAIS DE HOJE
CORREIO BRAZILIENSE - BRASÍLIA/DF
Bolsonaro: Militares atentos a maus brasileiros
JORNAL DO BRASIL - RIO DE JANEIRO/RJ
STF SEGUE DESOBEDECENDO A CONSTITUIÇÃO: 4 VOTOS A FAVOR DA REELEIÇÃO DE MAIA E ALCOLUMBRE
FOLHA DE SÃO PAULO - SÃO PAULO/SP
CORREIO DO POVO - PORTO ALEGRE/RS
CLARIN - BUENOS AIRES/ARG
DIÁRIO DE NOTÍCIAS - LISBOA/PT
RÚSSIA COMEÇA VACINAÇÃO COM QUASE 29 MIL NOVAS NAS ÚLTIMAS 24 HORAS
sexta-feira, 4 de dezembro de 2020
CORONAVÍRUS NO BRASIL
Segundo dados da Secretaria de Saúde, nas últimas 24 horas, foram registradas 24 mortes e 4.049 novos casos da doença. O total de óbitos é de 8.360 óbitos e 416.734 de casos confirmados, desde o início da pandemia. Continua com a doença 12.654 pessoas.
MINISTROS SÃO MAIS QUE A CONSTITUIÇÃO
O relator da reeleição dos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, ministro Gilmar Mendes, escreveu muito para concluir por violar o dispositivo constitucional. Em 63 páginas, Mendes explica que a vedação prevista "requer sua devida harmonização sistemática com o princípio da autonomia organizacional das Casas do Congresso Nacional". Adiante escreve da necessidade de garantir ao Legislativo "um espaço de conformação institucional amplo" e "o afastamento da letra da Constituição pode muito bem promover objetivos constitucionais de elevado peso normativo, e assim esteirar-se em princípios de centralidade inconteste para o ordenamento jurídico". Mas, o ministro não ficou sozinho, pois quatro colegas já manifestaram igual posicionamento, precisando de apenas um voto para violação expressa do § 4º, art. 57 da Constituição Federal, que diz: "Cada uma das Casas reunir-se-á em sessões preparatórias, a partir de 1º de fevereiro, no primeiro ano da legislatura, para a posse de seus membros e eleição das respectivas Mesas, PAR MANDADO DE 2 (DOIS) ANOS, VEDADA A RECONDUÇÃO PARA O MESMO CARGO NA ELEIÇÃO IMEDIATAMENTE SUBSEQUENTE". (Grifo nosso).
O ministro Marco Aurélio inaugurou a divergência e votou para respeitar o dispositivo constitucional. Além de senadores, deputados e muitos juristas, o ex-presidente do STF, deputado constituinte e ex-ministro Nelson Jobim declarou ao jornal Estado de São Paulo sua surpresa com os cinco ministros que já manifestaram pela reeleição dos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado, violando textualmente dispositivo constitucional. Jobim disse: "Não é assunto para se estar discutindo porque tem uma regra expressa na Constituição".
Esse posicionamento dos ministros não causa surpresa, pois assim que querem violam a lei ou qualquer dispositivo constitucional, porquanto não há apuração de nenhuma de suas irregularidades cometidas. Pedidos de suspeição não são pautados, assim como pedido de impeachment, onde o Senado Federal arquiva a todos. Enfim, os ministros são mais que a Constituição e quem poderia frear essa mandonismo prefere silenciar.