As Forças da Ucrânia destruíram um batalhão de elite do Exército russo, em combate que durou 14 horas. Em incontida alegria a 80ª Brigada de Assalto Aérea Ucraniana, declarou nas redes sociais: "O inimigo não conseguiu passar!" Disse mais: "Enquanto os invasores tentavam atravessar uma estrada estrategicamente importante, paraquedistas interromperam seus planos e os impediram de avançar".
SEVERODONETSK AINDA COM UCRANIANOS
As tropas russas continuam na tentativa de tomar toda a cidade de Severodonetsk e a luta pela cidade vizinha de Lysychansk causa enorme destruição, segundo anunciou o governador da região, Serguei Gaidai. Em mensagem no Telegram ele declara que a zona industrial está com a Ucrânia, sem russos no local; combates são registrados nas ruas no interior do município. Os russos empurraram os ucranianos para os arredores da cidade que é a única parte que resta de Luhansk. O presidente Volodymyr Zelensky declarou que "essa é a batalha mais difícil" e que a Ucrânia infligiu "perdas significativas ao inimigo".
RÚSSIA QUER REFERENDO PARA INCORPORAR ÁREA DA UCRÂNIA
A Rússia já planeja fazer um referendo na região de Zaporizhzhia, sul da Ucrânia, para decidir sobre a incorporação da cidade ao controle do carniceiro Vladimir Putin. A estratégia do Kremlin é que "o povo irá determinar o futuro da região de Zaporizhzhia". O referendo está marcado para este ano; é assim que os regimes ditatoriais procedem: mediante a força das armas, submetem o povo a decidir se querem passar a depender dos invasores. A Ucrânia, evidentemente, não aceita essa sagacidade dos russos, que querem anexar em torno de 1,6 milhão de habitantes ao seu território, mas os carniceiros assim fizeram com a Crimeia em 2014. Registre-se que o centro urbano da cidade continua sob controle dos ucranianos.
PUTIN ESCOLHEU GOVERNANTE DE ÁREA INVADIDA
O presidente carniceiro Vladimir Putin escolheu um ex-funcionário russo para comandar a república separatista de Donetsk. O cargo será ocupado por Vitaly Khostsenko, ex-supervisor da política industrial regional do Ministério da Indústria e Comércio da Rússia. A denominada república de Donetsk, juntamente com Lugansk só são reconhecidas pela própria Rússia.
PRESIDENTE POLONÊS VÊ PUTIN COMO HITLER
O presidente da Polônia, Andrzej Duda, critica líderes da Alemanha e da França pelas constantes conversas telefônicas com o presidente Vladimir Putin. Indaga Duda: "Alguém falou assim com Adolf Hitler durante a Segunda Guerra Mundial". Ele esteve com o presidente Volodymyr Zelensky no final de maio, em Kiev e diz que o posicionamento desses líderes equivale à linha direta com o ditador nazista Adolf Hitler, durante a Segunda Guerra Mundial. O presidente polonês indaga: "Alguém lhe disse que se tinha de salvar a sua face? Que as coisas tinham que ser feitas de forma a não humilhar Adolf Hitler?" Pelo contrário, conclui: "todos sabiam que era preciso" derrotar Hitler. O mesmo deve ocorrer com Vladimir Putin, segundo Duda.
PUTIN SE COMPARA COM O CZAR PEDRO O GRANDE
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, compara sua conduta de invasões de países como a Crimeia, Ucrânia e outros, ao czar Pedro o Grande, conquistador de terras, a exemplo da invasão e anexação da cidade de São Petersburgo, que ele tomou da Suécia. Pedro o Grande é o ídolo de Putin e, em palestras, ele enaltece o primeiro imperador da Rússia. Junto à mesa de Putin há uma estátua do czar, que viveu entre os séculos 17 e 18, mas que serve de guia para as invasões do carniceiro russo. A grande diferença entre Putin e Pedro o Grande é que enquanto este aproximou a Rússia da Europa, Putin é o responsável pelo afastamento da Europa da Rússia.
Salvador, 9 de junho de 2022.
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