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sábado, 4 de junho de 2022

GASTOS DE BOLSONARO

O presidente Jair Bolsonaro gastou R$ 16,5 milhões somente em viagens, segundo documentos acessados pela revista Veja, em auditoria sigilosa do Tribunal de Contas da União. O cartão corporativo de Bolsonaro, referente a gastos com a primeira-dama Michele Bolsonaro e o círculo próximo ao presidente, é guardado e controlado pela Secretaria-Geral da Presidência. O governo usa meios para manter segredo das despesas e evitar aborrecimento na campanha eleitoral, fugindo a todo custo da transparência, vez que 99% dos gastos presidenciais possuem o selo de confidencial. Entre janeiro/2019 e março/2021, as faturas dos cartões corporativos mostram a despesa do presidente situar em R$ 21 milhões. Na auditagem promovida desde a posse do presidente até março/2021, foram despendidos R$ 2,6 milhões, somente na compra de alimentos para as residências oficiais de Bolsonaro e do vice Hamilton Mourão, implicando na médica de R$ 96,3 mil por mês. 

Houve recomendação ao Planalto para controlar as excessivas despesas e evitar o uso do selo de ultrassecreto nos dispêndios promovidos. As viagens do presidente transformam-se em verdadeiras farras de caronas aéreas, pagas com dinheiro público. Ministros do presidente viajam no avião presidencial não a trabalho, mas para curtir feriados fora de Brasília ou para assistir a jogos de futebol em São Paulo ou no Rio de Janeiro. No casamento do filho Eduardo Bolsonaro, em 2019, a aeronave presidencial levou convidados, além do pagamento da hospedagem ser custeada pelo governo. As descobertas dos auditores serão encaminhadas ao Ministério Público que poderão ocasionar o ressarcimento aos cofres públicos ou a prática do crime de improbidade.       



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