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segunda-feira, 7 de março de 2022

RÚSSIA X UCRÂNIA E O MUNDO (XIV)

900 COMUNIDADES SEM ENERGIA E ÁGUA 

A Rússia, com a agressão incontrolável à Ucrânia, causa prejuízo à infraestrutura do país no montante de US$ 10 bilhões, segundo declarou o ministro da Infraestrutura, Oleksander Kubrabov; serão necessários dois anos para fazer reparos na destruição, promovida pelo carniceiro Putin. Já foram retiradas da cidade de Kharhiv o total de 40 mil pessoas, para não morrer com os bombardeios dos russos. O conselheiro presidencial, Mykhailo Podolyak, informou que mais de 900 comunidades do país estão sem energia, aquecimentos e água, face à tentativa de Putin de arrasar o país.  

BRASIL É AMIGO DA RÚSSIA

O governo russo divulgou uma lista de países e territórios que "cometeram ações hostis contra a Rússia, suas companhia e cidadãos". No rol figuram Estados Unidos, todos os países da União Europeia, Canadá, Reino Unido, Ucrânia, Montenegro, Suiça, Albânia, Andorra, Islândia, Liechtenstein, Mônaco, Noguega, San Marino, Macedônia do Norte, Japão, Coreis do Sul, Austrália, Micronésia, Nova Zelândia, Cingapura e Taiwan. O Brasil ficou de fora, portanto Jair Bolsonaro aproximou-se do carniceiro, ao ponto de merecer a amizade da Rússia.  

150 MIL SOLDADOS NA UCRÂNIA

O carniceiro Putin já mandou mais de 150 mil soldados para a guerra da Ucrânia, dentre os quais muitos garotos de 20 anos, que estão morrendo, sem assistência alguma do governo, que manda queimar os cadáveres. Os Estados Unidos, no final de semana, remeteram 500 soldados para aliados da Otan, na Europa. Anthony Blinken comunicou que 400 homens seguirão para a Lituânia. Por outro lado, as Forças Armadas do carniceiro já dispararam 625 mísseis contra a Ucrânia, segundo informações do Pentágono. O presidente Joe Biden planeja manter 100 mil soldados americanos na Europa.

COMBATE CORPO A CORPO

Na cidade industrial de Irpin e na periferia de Kiev há combates de rua "corpo a corpo", entre russos e ucranianos. Um paraquedista ucraniano declarou que "há uma fileira enorme, 200 homens, 50 blindados leves, vários tanques" e nós "estamos tentando expulsá-los, mas não sei se seremos totalmente capazes de fazê-lo. A situação é muito instável". Soldados ucranianos já destruiram alguns veículos blindados da Rússia, mas reforços foram buscados na Belarus. A Rússia tem franco-atiradores em prédios residenciais, em lojas que eles ocupam, mandam os moradores abandonarem e daí atiram contra o povo.

RÚSSIA EXIGE CONDIÇÕES PARA SAIR DA UCRÂNIA

A Rússia apresentou uma série de condições para suspender a invasão contra a Ucrânia. O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov exige que Kiev renda militarmente, que mude a Constituição para garantir que nunca irá aderir à Otan ou à União Europeia, que reconheça a Crimeia anexada à Rússia, em 2014, além das repúblicas separatistas do Donbass, como independentes. 

As Forças Russas lutam para tomar a cidade de Odessa, maior porto ucraniano, a fim de isolar a Ucrânia do mar. Disse Peskov: "Nós realmente estamos acabando a demilitarização da Ucrânia. Vamos acabá-la. Mas a principal coisa é a Ucrânia cessar sua ação militar. Aí ninguém vai atirar". 

O carniceiro russo que busca acabar com a soberania da Ucrânia, quer rendição total e exige a cessação da ação militar, como se fosse a Ucrânia a agressora. O ataque da Rússia a Ucrânia é repetição do que aconteceu com a Crimeia e com a Geórgia; só que este país, agora dependente de Moscou, perdeu a guerra em cinco dias e Ucrânia luta há mais de dez dias.

NOVA YORK: "SOMOS TODOS UCRANIANOS"

Nova York/EUA vira palco de protestos com cartazes "somos todos ucranianos", e outros pedindo apoio à Ucrânia e denúncia da invasão promovida por Vladimir Putin. O estado americano possui 150 mil imigrantes e na Pequena Ucrânia, no East Village, ao sul da ilha de Manhattan, imigrantes e descendentes fazem manifestações e coletam doações; nos Estados Unidos a comunidade ucraniana é estimada em mais de 1 milhão de pessoas. O apoio da comunidade de East Village sustenta-se na igreja de St. George, que já recebeu padres brasileiros, além de grande quantidade de ucranianos do sul do Brasil.   

BAILARINO BRASILEIRO DEMITE-SE DO BOLSHOI 

Depois da renúncia do diretor musical e maestro principal do teatro Bolshoi, Tugan Sokhiev, o bailarino brasileiro, David Motta Soares, 24 anos, que começou na companhia Bolshoi, aos 12 anos e tornou-se um dos principais solistas do balé Bolshoi, demitiu-se, em solidariedade aos combatentes da Ucrânia. Escreveu o bailarino no Instagram: "Estou profundamente triste em dizer que deixei o Teatro Bolshoi, meus professores, meus amigos, minha família, o lugar que chamei de lar por muitos anos". 

Salvador, 7 de março de 2022.

Antonio Pessoa Cardoso
Pessoa Cardoso Advogados.



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