O novo diretor-geral da Polícia Federal, Márcio Nunes, quarto diretor-geral em pouco mais de três anos, trocou hoje o diretor de Combate ao Crime Organizado e à Corrupção, segmento responsável pela investigação do presidente Jair Bolsonaro; Nunes retirou o atual diretor, Luís Flávio Zampronha, nomeado em abril/2021, e colocou Caio Rodrigo Pellim, que era superintendente da Polícia Federal do Ceará. Antes de Nunes, o diretor era Paulo Maiurino, que ocupou o lugar de Rolando de Souza; barrada pela Justiça a nomeação de Alexandre Ramagem, veio Maurício Valeixo. Outra mudança deu-se com a diretoria de Gestão de Pessoal, saindo Oswaldo Paiva da Costa Gomide para assumir Mariana Paranhos Calderon.
Um dos inquéritos na Polícia Federal contra Jair Bolsonaro refere-se à interferência na corporação, visando proteger familiares e políticos aliados, de conformidade com o ex-ministro Sergio Moro; esta investigação foi iniciado em 2020 e ainda não concluída. O presidente responde a quatro inquéritos, que deverão ser apurados pelo novo diretor.
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