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quarta-feira, 16 de março de 2022

RÚSSIA X UCRÂNIA E O MUNDO (XXI)

ZONA DE EXCLUSÃO AÉREA

O presidente Volodymyr Zelennsky, em videoconferência, falou ao Congresso dos Estados Unidos; pediu aumento das doações de equipamentos militares e a criação de uma nova aliança de países; assegurou que as instituições criadas, após a Segunda Guerra Mundial, já não são suficientes. O presidente ucraniano insistiu na fixação de exclusão aérea para a Ucrânia, único meio de impedir a destruição do país pelos russos. Disse Zelensky: "Lembrem de Pearl Habor. Lembre do 11 de setembro, quando o mal tentou transformar suas cidades, territórios independentes, em campo de batalha". Falou mais: "Precisamos de vocês agora", aduzindo que "a Rússia transformou o céu ucraniano numa fonte de morte para milhares de pessoas". 

EUA E ALIADOS DA OTAN MANDAM ARMAS PARA UCRÂNIA

O deputado Michael McCaul, do Comitê de Relações Exteriores da Câmara, assegurou que os Estados Unidos e aliados da Otan enviarão sistemas S-300, novo Mig-29, modelo russo de defesa antiaérea de longa distância, até 250 km, para a Ucrânia. Desta forma, o governo americano atende ao pedido de Volodymyr Zelensky, formulado no discurso que fez no Congresso, hoje, por videoconferência. Os países ocidentais afirmam que já entregaram a Ucrânia mais de 20 mil mísseis antitanque e antiaéreos. O presidente Joe Biden foi duro com o carniceiro: afirmou aos jornalistas: "acho que ele é um criminoso de guerra" e comprometeu-se com mais 727,7 milhões de euros em assistência militar à Ucrânia. Falou mais Biden: "O mundo está unido no nosso apoio à Ucrânia e na nossa determinação de fazer (o Presidente russo, Vladimir Putin) pagar um preço muito alto". Acrescentou Biden: "Vamos dar à Ucrânia as armas para luta a se defender durante todos os dias difíceis que virão". No pacote de assistência militar estão incluídos: 800 sistemas antiaéreos Stinger, 600 sistemas anti-blindagem, 100 lança-granadas, 20 milhões de munições de armas pequenas e morteiros, 400 espingardas e 100 sistemas aéreos não tripulados táticos (drones)." 

RÚSSIA MATA CIVIS ATÉ EM FILA DE PÃO

A embaixada dos Estados Unidos, em Kiev, e autoridades ucranianas acusaram forças russas de matar dez civis em fila de pão, perto de uma mercearia, em área residencial, na cidade de Chernihiv, nesta quarta feira, no norte do país. Imagens foram mostradas por uma TV ucraniana. Chernihiv, 140 km de Kiev, está sob fortes combates. 

Um teatro, em Mariupol, onde estavam abrigados centenas de pessoas, foi atacado no dia de hoje, mas não houve informação sobre o número de vítimas. As Tropas do carniceiro ainda fizeram pacientes e funcionários de um hospital como reféns.   

PREFEITO É LIBERTADO

Depois de muita pressão, as Forças Russas libertaram o prefeito Ivan Federov, de Melitopol, cidade da região de Zaporizhzhia, sequestrado desde o dia 16 último; depois de liberado, o prefeito conversou com o presidente Volodymyr Zelensky. A cidade foi ocupada pelos russos e colocou na prefeitura a vereadora Galina Danilchenki, alvo de protestos de moradores e políticos.  

RÚSSIA EXCLUÍDA DO CONSELHO

O Conselho da Europa, formado para garantir os direitos humanos no continente, com o objetivo de assegurar o desenvolvimento democrático e a estabilidade política dos países, em reunião extraordinária do Comitê de Ministros, no dia de hoje, excluiu a Rússia do grupo. Anteriormente, a Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa manifestou pela exclusão, desde 25 de fevereiro, quando o carniceiro reconheceu a independência das repúblicas separatistas ucranianas de Donetsk e Luhansk. 

CORTE INTERNACIONAL MANDA RÚSSIA PARAR

A Corte Internacional de Justiça, órgão máximo da ONU, determinou que a Rússia suspenda imediatamente a invasão à Ucrânia. O presidente Volodymyr Zelensky, que acionou o órgão, alegando crimes de genocídio, cometidos por Vladimir Putin, durante a guerra, festejou a decisão da Corte. Disse Zelensky: "A ordem é obrigatória para a Rússia sob o direito internacional. Ignorar a decisão levará a Rússia a um isolamento ainda maior". 

Salvador, 16 de março de 2022.

Antonio Pessoa Cardoso
Pessoa Cardoso Advogados. 




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