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segunda-feira, 21 de março de 2022

RÚSSIA X UCRÂNIA E O MUNDO (XXXI)

MATERNIDADE SUBTERRÂNEA

Nasceram 55 bebês nas maternidade subterrâneas de Jitomir, na Ucrânia, desde o início da invasão russa; outros sete nascimentos deverão ocorrer breve e nenhum se perdeu. Logo no início da guerra, um bombardeamento aéreo no quarteirão vizinho arrancou as janelas da ala oeste da maternidade. No primeiro dia da invasão, o aeroporto de Jitomir foi atingido. Parte da população de Jitomir, que tem 270 mil habitantes, fugiu para outras regiões mais seguras do país ou do estrangeiro. As sirenes continuam indicando os bombardeamentos.  

SOBREVIVENTE DE NAZISMO MORRE NA UCRÂNIA

Boris Romantschenko foi deportado para a Alemanha em 1942, aos 16 anos; trabalhou nos campos de concentração; vivia na Ucrânia, 96 anos, e foi morto, na sexta feira, no prédio onde morava sozinho, no 8º andar, em Kharkiv, em bombardeio dos novos nazistas, comandados pelo carniceiro Putin. Imaginem que o carniceiro justifica a guerra para "desnazificar" a Ucrânia! Antes de retornar à Ucrânia, Romantschenko serviu por vários anos ao exército russo. A informação foi divulgada hoje, pela Fundação Alemã Memorial de Buchenwald e Mittelbau. Escreveu a Fundação: "Um bombardeio atingiu o prédio de vários andares em que ele morava. Seu apartamento foi incendiado". Calcula-se que 42 mil sobreviventes da perseguição nazista vivem, atualmente, na Ucrânia.

UCRÂNIA NÃO QUER MILITARES DO BRASIL

A Ucrânia está descartando recrutamento de ex-militares brasileiros, fundado no posicionamento do presidente Jair Bolsonaro que nunca condenou a Rússia pela invasão, pelo contrário expressou solidariedade à Putin, quando fazia ações militares na fronteira com a Ucrânia, e por ocasião de sua visita ao carniceiro Putin. Dois brasileiros que buscavam alistar informaram que o veto deveu-se ao fato de o Brasil ser incluído na lista de países que "não dançarão ao som dos Estados Unidos", segundo declarou o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov.  

ACORDOS COM PUTIN EXIGEM REFERENDO

O presidente Volodomir Zelensky declarou hoje, em entrevista à emissora estatal, que eventuais acordos com o governo de Vladimir Putin para encerrar a guerra deverão ser aprovados pelos ucranianos, através de referendo. Afirmou o presidente: "As pessoas terão que falar e responder a essa ou aquela forma de acordo. E como eles (os acordos) serão feitos é o assunto de nossas conversas e entendimentos entre a Ucrânia e a Rússia". Zelensky assegurou que a Ucrânia não aceita reconhecer a independência da Crimeia, de Lugansk e Donetsk, regiões ucranianas, que Putin interferiu e proclamou a independência. Zelensky, acerca da participação na Otan, disse que "a resposta é muito simples. Todos nós já entendemos. Não somos aceitos (na Otan), porque eles têm medo da Rússia. Isso é tudo. E precisamos nos acalmar, dizer: ok, nos deem outras garantias de segurança". 

PRESIDENTE ADVERTE EMPRESAS

O presidente Joe Biden advertiu as companhia privadas dos Estados Unidos,  sobre possíveis ceberataques da Rússia, dai porque a necessidade de reforço de seus sistemas de defesa. Biden disse que o "governo russo está explorando opções". O presidente orientou sobre medidas que as empresas devem adotar, visando impedir ofensiva de Moscou, em retaliação às sanções impostas pelo Ocidente por causa da invasão da Ucrânia; ente os meios, Biden expôs que que as empresas mantenham cópias de seus arquivos fora da rede.

ZELENSKY PEDE BLOQUEIO TOTAL À RÚSSIA

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky cobrou da União Europeia mais sanções econômicas contra a Rússia. Ele sugeriu a suspensão do comércio com o país. Disse: "Nenhum euro para os ocupantes. Fechem todas as portas, não enviem seus produtos, rejeitem os recursos energéticos". Adiante: "Sem comércio com vocês, sem suas empresas e seus bancos, a Rússia não terá mais dinheiro para esta guerra". A Polônia endossou esta proposta de Zelensky, no sentido de proibição total ao comércio com a Rússia. 

SOLDADOS RUSSOS MORTOS

Um jornal, vinculado ao presidente Vladimir Putin, Komsomolskaya Pravda, anunciou que a Rússia já perdeu 9.861 soldados, mortos na guerra, além de 16.153 feridos. O jornal diz que a fonte da informação é do Ministério da Defesa. A notícia foi logo apagada.  

Salvador, 21 de março de 2022.

Antonio Pessoa Cardoso
Pessoa Cardoso Advogados.



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