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quarta-feira, 23 de março de 2022

RÚSSIA X UCRÂNIA E O MUNDO (XXXV)

OTAN COM MAIOR APOIO À UCRÂNIA

A cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte, Otan, terá reunião amanhã, em Bruxelas, quando será decidido sobre aumento da presença militar na Ucrânia. A entidade pretende enviar mais quatro novas unidades de combate da Bulgária, Hungria, Romênia e Eslováquia. O porta-voz do governo russo, Dmitry Peskov advertiu a Otan de que o envio de tropas seria "muito imprudente e extremamente perigoso". Ou seja, a Rússia não quer que nenhum país ajude a Ucrânia para dizimar com a população, com toda a infraestrutura do país. O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg declarou que a Otan tem de apoiar a Ucrânia diante de "ameaças químicas, biológicas, radiológicas e nucleares."   

RÚSSIA EXPULSA DIPLOMATAS

Depois que os Estados Unidos expulsaram 12 diplomatas russos na ONU, no mês de março, foi a vez de a Rússia retaliar mandando para fora do país, diplomatas americanos. Comunicado da chancelaria russa: "Em 23 de março, uma lista de diplomatas americanos declarados "persona non grata", foram entregue ao chefe da missão diplomática americana (em Moscou), que foi convocado ao Ministério das Relações Exteriores da Rússia". Já a Belarus, principal aliada de Putin, expulsou do país alguns diplomatas ucranianos. 

A VIDA PARA RUSSOS NÃO ESTÁ BOA

Os produtos a exemplo de "comida, remédios e até produtos de limpeza subiram mais de 10 vezes", em São Petersburgo", na Rússia, segundo declararam algumas russas no Telegranm. Muitos russos continuam protestando, mas a polícia atua para bater e prender os manifestantes. Uma moça declarou: "Eles me torturaram com um interrogatório brutal, tentaram acessar meu celular para descobrir de que canais (do Telegram) eu participava. Diziam que eu era uma das organizadoras do protesto, mas não organizei nada. Ameaçaram me processar por "espalhar fake news", um crime no país, se eu abrisse minha boca para defender a Ucrânia".   

AVIÃO DE PUTIN É DECORADO COM OURO

O avião presidencial, que serve ao carniceiro Putin, chamado de Ilyushin II-96-300PU, tem características singulares, a começar pelo seu interior, adornado em ouro, pedras preciosas e estrutura com blindagem capaz de suportar radiação de explosão nuclear. O avião possui equipamentos capazes de obstruir comunicações e confundir armamentos inimigos, com sistemas antimísseis a laser. Além disso, contém uma academia, um quarto com cama king size, um escritório de 10 metros quadrados e uma sala de conferência com nove lugares. A aeronave foi apelidada de "Putin Force One", brincando com o presidencial dos Estados Unidos, o "Air Force One". Os cinco aviões presidenciais integram uma frota de 65 aeronaves, helicópteros a jatos executivos e aviões de longo alcance - com a missão de transportar funcionários do governo russo.   

SEPARAÇÃO DE MULHER, FILHOS, PAIS E PARENTES, NA UCRÂNIA

É grande o número de famílias que se encontram separadas, face à guerra da Ucrânia; é que o pai, irmão, mulher ou parente ficou em Mariupol, porque não conseguiu deixar a cidade; quem saiu quer retornar para retirar seus parentes do "inferno", no qual foi transformada a cidade de Mariupol. Os russos atacaram, bombardearam o que viam pela frente: crianças, idosos, enfim o povo da cidade; destruíram hospitais, prédios e até shopping. A volta é cheia de surpresas e dificuldades, porque a própria polícia ucraniana não recomenda; mas a insistência prevalece e o ucraniano não sabe se vai encontrar os familiares que ficaram em Mariupol. O desembarque na Polônia foi promissor, porque encontrou paz; mas tem de voltar e buscar seus parentes. Retornam em carro, com a inscrição em folhas de sulfite, no para-brisa do carro: "crianças". O roteiro mais comum tem sido na direção de Mariupol, bastante castigada pelos bombardeios russos e conhecida, dada a agressividades dos russos, como o "inferno". Os que retornam para encontrar com seus familiares trazem mantimentos, medicamentos, roupas, água e ferramentas, a exemplo de pás e enxada para, se necessário, escavar os escombros destruídos pelos bombardeios. A insistência dos russos com Mariupol é que a cidade é caminho para a Crimeia, anexada à Rússia em 2014. Segundo o New York Times até 15 de março os russos já tinham matado mais de 2.400 civis, além da destruição de prédios e muitas outras agressões animalescas.      

Salvador, 23 de março de 2022.

Antonio Pessoa Cardoso
Pessoa Cardoso Advogados.



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