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quarta-feira, 27 de abril de 2022

MALAS SEM TAXAS

A Câmara dos Deputados reformou a cobrança por despacho de malas, nas viagens aéreas, considerando gratuitos as bagagens, para voos nacionais com o peso de até 23 quilos e para internacionais, o peso tolerado para a gratuidade será de até 30 quilos. O texto da Medida Provisória, que reformula a legislação do setor, seguirá para o Senado Federal. O dispositivo aprovado, acerca da gratuidade, deverá ser incluído no Código de Defesa do Consumidor.   


 


FLORDELIS VAI A JÚRI

A Sexta Turma do STJ manteve ontem a prisão preventiva da ex-deputada Flordelis, em Habeas Corpus. Ela é acusada de mandar matar o marido, Anderson do Carmo, em 2019, e o júri será realizado no próximo dia 9. A ex-deputada foi presa em agosto/2021, dias depois da cassação de seu mandato pela Câmara dos Deputados, quando perdeu o direito à imunidade parlamentar. O relator do Habeas Corpus, ministro Antonio Saldanha, escreveu no voto: "Há muito se mostrava presente a necessidade da prisão". E mais: "A segregação antecipada foi decorrente de medidas cautelares que lhe foram impostas e tiveram que ser ampliadas paulatinamente pelo juízo, na medida em que se verificava a ineficácia das providências fixadas e o descaso absoluto da recorrente com a Justiça e com a apuração dos fatos".   



MANCHETES DE ALGUNS JORNAIS DE HOJE, 27/4/2022

CORREIO BRAZILIENSE - BRASÍLIA/DF 

Casos de dengue crescem 548% em um ano e deixam DF em estado de alerta

Maior incidência da infecção, que pode matar, está em São Sebastião, Sobradinho 2 e Vicente Pires. Plano Piloto é um dos locais com maior presença de larvas do mosquito transmissor

JORNAL DO BRASIL - RIO DE JANEIRO/RJ

Mundo está 'cada vez mais cego' sobre transmissão da covid-19, diz OMS

Diretor-geral da organização aponta queda no número de testes

FOLHA DE SÃO PAULO - SÃO PAULO/SP

Novo delegado-geral de SP é policial midiático que não gosta de redes sociais

Nico diz ter caderneta de médicos amigos que pede ajuda para atender policiais e que objetivo principal é combater quadrilha do Pix

TRIBUNA DA BAHIA - SALVADOR/BAHIA 

Saída de Wagner e Sidônio da campanha preocupa PT-BA

Jaques Wagner era considerado o “coordenador natural” da campanha de Jerônimo

CORREIO DO POVO - PORTO ALEGRE/RS

Câmara dos Deputados aprova volta da gratuidade para despacho de bagagens em voos

Será preciso despachar até 23 quilos de bagagem em voos domésticos e 30 quilos nos internacionais

DIÁRIO DE NOTÍCIAS - LISBOA/PT

Diretores e pais pedem grandes mudanças no acesso ao Ensino Superior


SAIU EM "O ESTADO DE SÃO PAULO

STF não deve cair na provocação bolsonarista

Não há duelo entre Bolsonaro e STF. A Corte tem apenas cumprido seus deveres. E a briga do presidente é mais ampla e mais grave: é com a lei e com a democracia

Segundo o conto bolsonarista, o que se vê hoje no País seria o duelo entre Jair Bolsonaro e o Supremo Tribunal Federal (STF), nada mais que a disputa, própria do sistema de freios e contrapesos, entre dois Poderes da República. Esse discurso, aparentemente muito institucional, não tem nenhum apoio nos fatos. Os últimos dias foram especialmente significativos para desmascarar a falsa simetria entre o STF e o Palácio do Planalto, a começar pelo comportamento do próprio Bolsonaro. 

Na semana passada, cumprindo suas funções constitucionais, o STF julgou uma ação penal proposta pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ), que, em função do cargo, tem foro privilegiado. No julgamento da ação, não houve a rigor nada de estranho. O órgão judicial competente analisou a causa criminal, proferindo decisão de condenação por 10 votos contra 1. Era apenas o Judiciário fazendo o seu trabalho. 

Ação penal não é tema do Executivo, mas Jair Bolsonaro viu, no caso, uma oportunidade para criar confusão. Sob o pretexto de conceder indulto, o presidente da República arrogou o direito de rever a decisão judicial, declarando que o deputado do PTB era inocente. Segundo Bolsonaro, as ações de Daniel Silveira estariam cobertas pela imunidade parlamentar. 

O decreto presidencial não continha, portanto, nenhum perdão. Era nada menos que um novo entendimento jurisprudencial, proferido por órgão inteiramente incompetente. Não era o Executivo federal exercendo uma de suas atribuições constitucionais. Era Bolsonaro sendo Bolsonaro, convertendo todas as situações em ocasião de enfraquecer as instituições. 

Desde os dois episódios da semana passada – condenação pelo Supremo e revisão da condenação pelo Palácio do Planalto –, os dois padrões de comportamento vêm sendo sistematicamente repetidos. De forma exemplar, o Supremo não caiu na provocação de Jair Bolsonaro. Fosse verdadeiro o discurso bolsonarista, seria a ocasião perfeita para o STF responder na mesma moeda. Mas não. O que se viu foram despachos técnicos, proferidos nos autos, tanto pelo relator da ação penal, ministro Alexandre de Moraes, como pela relatora da ação que questiona o indulto, ministra Rosa Weber. 

Alexandre de Moraes determinou que o decreto presidencial seja juntado aos autos, lembrando o entendimento consolidado do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no sentido de que indulto não alcança a inelegibilidade relativa à condenação criminal. Em seguida, intimou a defesa de Daniel Silveira para que se manifeste sobre o decreto e sobre o descumprimento de medidas cautelares por parte do réu. Na outra ação, Rosa Weber abriu prazo de 10 dias para Jair Bolsonaro se manifestar sobre o indulto. Assim atua a Justiça: de forma técnica, nos autos. 

Por sua vez, Jair Bolsonaro confirmou que seu objetivo nunca foi indultar Daniel Silveira, e sim criar tumulto. Uma vez que o Supremo não respondeu ao deboche de quinta-feira passada, Bolsonaro precisou recorrer a novos assuntos para manter o clima de aparente duelo. Na segunda-feira, chegou a dizer que talvez não cumpra a decisão do STF sobre o marco temporal para a demarcação de terras indígenas. “Se ele (Edson Fachin, relator da ação)conseguir vitória nisso, me restam duas coisas: entregar as chaves para o Supremo ou falar que não vou cumprir”, disse. 

É constrangedor o comportamento de Jair Bolsonaro, em descarada procura de assuntos que o coloquem em colisão com o Supremo. Engana-se quem pensa, no entanto, que a briga do bolsonarismo é com a Corte constitucional. O presidente não está preocupado com eventual ida de Daniel Silveira à cadeia, tampouco com o STF, como se o motivo da desavença fosse a interpretação de algum ponto da Constituição. 

A confusão provocada por Jair Bolsonaro é muito mais grave. É meio para enfraquecer as instituições e, assim, avançar com mais desenvoltura em sua caminhada rumo à impunidade da família e, quem sabe, à permanência indeterminada no poder. Não foi assim que Hugo Chávez fez? 

ATOS DO PRESIDENTE

DECRETO JUDICIÁRIO 

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições legais, à vista do que consta do Processo n. TJ-ADM-2021/50346,

DECIDE 

Conceder aposentadoria voluntária à servidora NORMA LUCIA LIMA COSTA, Escrevente de Cartório, cadastro 213.489-6, classe C, nível 31, Comarca de Salvador, entrância final, nos termos do art. 3º da Emenda Constitucional n. 47/2005 e dos artigos 33 e 37 da Lei Estadual n. 11.357/2009, com proventos compostos de Vencimento Básico (Lei n. 11.170/2008); Vantagem Pessoal Eficiência (Lei n. 7.885/2001); 32,00% de Gratificação Adicional por Tempo de Serviço (Lei n. 6.677/1994); e Vantagem Pessoal Adicional de Função Incorporado (Lei n. 11.919/2010).
GABINETE DA PRESIDÊNCIA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, em 26 de abril de 2022. 

Desembargador NILSON SOARES CASTELO BRANCO

Presidente 

terça-feira, 26 de abril de 2022

CORONAVÍRUS NO BRASIL, EM 26/4/2022

Segundo dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde, Conass, houve o registro de 144 óbitos, ontem 76; anotadas 662.866 mortes desde o início da pandemia; registrados 22.142 novos casos, ontem 6.456. O total de casos desde o início foi de 30.378.061. 

A Secretaria de Saúde informa que na Bahia, de ontem para hoje foram registrados 3 óbitos, mesmo número de ontem e registradas 467 novas contaminações, ontem 19; o total de mortos, desde o início da pandemia é de 29.846; recuperadas 476 pessoas, ontem 22. Desde o início da pandemia foram confirmados 1.541.563 de casos, recuperados 1.511.381 e 336 casos ativos, ontem 348. Foram contabilizados 1.843.368 de casos descartados e 331.768 em investigação. Na Bahia, foram vacinadas com a primeira dose o total de 11.492.197; com a segunda dose ou única para 10.623.687 e 5.397.037, com a dose de reforço. Foram vacinadas 875.350 crianças, sendo que 321.876 tomaram a segunda dose.    



RÚSSIA X UCRÂNIA E O MUNDO (LXXXV)

RÚSSIA ALERTA PARA TERCEIRA GUERRA

A Rússia não se cansa de alertar os Estados Unidos para o risco "real" de uma Terceira Guerra Mundial, principalmente depois que autoridades do alto escalão americano visitaram a Ucrânia e asseguraram com a possibilidade de o país ganhar a guerra contra a Rússia. Os russos já se sentem incomodados com as inúmeras sanções e partem para infundir o terror com o "perigo (de uma guerra mundial) é grave, é real, não pode ser subestimado", segundo manifestação do ministro russo, Serguei Lavrov. Os russos queixam-se também de ataques em suas fronteiras. Lavrov declarou que o presidente ucraniano "é um bom ator, mas se olhar com atenção e ler com cuidado o que ele diz, serão encontrados milhares de contradições". Enquanto isso, países da Otan prometem enviar armas pesadas e equipamentos para a Ucrânia, atendendo pedido de Zelnsky. 

ESTADOS UNIDOS CENSURAM ADVERTÊNCIA DE MOSCOU

O porta-voz do Pentágono, John Kirby, afirmou que as advertências do chanceler russo sobre o risco de uma Terceira Guerra Mundial "consistem em uma escalada". Assegurou que os Estados Unidos não mudarão sua postura, face às ameaças da Rússia, considerada apenas retórica. Serguei Lavrov disse que o Ocidente luta com uma "guerra por procuração", considerando o fornecimento de armas para a Ucrânia.

ALEMANHA FORNECE ARMAMENTO PESADO

A Alemanha, que se mostrava cautelosa no fornecimento de armas, passou a abastecer a Ucrânia com blindados de defesa antiaérea Gepard usados. O governo de Olaf Scholz resistia em aparelhar Kiev com material pesado, mas mudou de posição e anunciará sua intenção, em reunião organizada pelos Estados Unidos, com a presença de 40 países.  

PUTIN QUER ENVOLVER MOLDÁVIA NA GUERRA

O Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia condenou a tentativa de a Rússia envolver separatistas da Moldávia na guerra, grupo apoiado pelo carniceiro russo. Autoridades da Transnístria, região autoproclamada independente, noticiaram explosões, provocadas por lançadores de granadas. A chancelaria ucraniana assegurou que as explosões "coincidiram com as declarações do comando militar russo sobre seus planos de ocupar todo o sul da Ucrânia e estabelecer um corredor terrestre para a região da Transnístria da Moldávia".   

A presidente da Moldávia, Maia Sandu, convocou reunião com seu conselho de segurança, para hoje, face aos incidentes na Transnístria e um aviso para a Rússia de que a região não pode ser levada para a guerra na Ucrânia. Na Moldávia, assim como na Lituânia, está proibida a exibição pública das letras "Z" e "V", vistas como símbolos de apoio à invasão da Rússia à Ucrânia. A Transnístria anunciou medidas de segurança a fim de evitar avanço dos separatistas na Moldávia. A Transnístria, cuja capital é Tiráspol, é um pequeno país, com 350 mil habitantes, e separou-se da Moldávia, em 1990.


UCRÂNIA DERRUBA MONUMENTO
   

O Arco da Amizade dos Povos, estátua com dois soviéticos, carregando a Ordem da Amizade da União Soviética, foi derrubada. A prefeitura de Kiev anunciou o desmantelamento do monumento, instalado em 1982 para celebrar os 60 anos do império comunista e os 1.500 anos da capital ucraniana. O questionamento da estátua deu-se desde a anexação da Crimeia, na guerra civil de 2014.

Salvador, 26 de abril de 2022.

Antonio Pessoa Cardoso
                                                                            Pessoa Cardoso Advogados.



    MORAES NEGA EFEITO DE PERDÃO NA INELEGIBILIDADE

    O ministro Alexandre de Moraes, do STF, em decisão publicada hoje, concedendo prazo de 48 horas para o deputado Daniel Silveira manifestar sobre o perdão presidencial e sobre o descumprimento de medidas cautelares, assegura que o decreto presidencial não anula a inelegibilidade do deputado. Moraes frisa que decreto de indulto não tem o condão de reparar inelegibilidade, decorrente de condenação criminal, originada de órgão colegiado. O ministro explica que o indulto é ato discricionário e privativo do chefe do Executivo, mas "não constitui ato imune ao absoluto respeito à Constituição Federal e é, excepcionalmente, passível de controle jurisdicional". À Procuradoria-geral da República foi concedida. o prazo de 48 horas para manifestar.    




      MAIS MUDANÇA NA POLÍCIA FEDERAL

      O Ministério da Justiça promove nova mudança no comando da Polícia Federal; desta vez, o superintendente Leandro Almada deixa o cargo, para ser substituído por Eduardo Alexandre Fontes. Almada assume o comando da PF na Bahia e sai do Amazonas depois que atuou no combate a crimes ilegais de desmatamento, mineração, grilagem e invasões de terras indígenas. O superintendente que deixa o cargo assumiu o comando em abril/2021, no lugar de Alexandre Saraiva, afastado face a desentendimentos com o então ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, afastado e alvo de investigações da própria Polícia Federal, acusado de favorecimento a esquemas de extração ilegal de madeira. 




      BOLSONARO E O EXÉRCITO (I)

      Depois da Constituição de 1988 os militares assumiram sua missão constitucional e tivemos mais de trinta anos de tranquilidade, consistente na abstenção de ingerência das Forças Armadas no governo; aliás, deve ser registrado que esta não era conjuntura comum no Brasil, como ocorre em outros países da América Latina. O golpe de 1964 enodoou os princípios democráticos e atravessamos longos anos sob comando de ditadores das casernas. A partir de 2018, o governo de Jair Bolsonaro desequilibra o sistema e busca sustentação nos militares que passaram a integrar, em larga escala, o círculo de ministros e assessores. Calcula-se em mais de três mil o quantitativo de militares em cargos de confiança no segundo escalão do governo. Bolsonaro transferiu a convocação de políticos ou profissionais para construir um bunker militar em seu governo. O presidente considera o Exército como a “âncora de seu governo”, conferindo dessa forma muito poder político para os militares.

      Os caminhos trilhados pelo presidente e por seus auxiliares, a exemplo da Nota do ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, que deixou o comando do Exército, contra pronunciamento do ministro Roberto Barroso, indicam que o chefe da Nação não alimenta boas intenções no respeito ao resultado do pleito que se avizinha. O pior é que esta Nota de reprimenda a um ministro do STF surgiu por interferência de Bolsonaro, haja vista a notícia de consulta do ministro ao presidente. Este é um dos sinais para mostrar a aproximação censurada do presidente com os militares. A substituição do candidato a vice-presidente, na chapa para à reeleição, com a saída do general da reserva  Hamilton Mourão e a convocação do general Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa, comprova a intrujice alimentada por Bolsonaro para permanecer no cargo. O argumento se solidifica na medida em que se sabe que o ex-ministro da Defesa nada representa, em termos de agregação de votos, mas é o sustentáculo no qual Bolsonaro se segura para continuar no cargo que ele ocupa com afazeres jamais desempenhadas por seus antecessores; usa e abusa do uso do celular nas redes sociais para difundir fake news, desagregação e ódio contra seus adversários; busca atrair o povo com os xingamentos que desfere contra os ministros do STF ou com as patuscadas que tornam uma das principais atividades no governo, congruente com as motociatas, que, algumas vezes, foram realizadas em dias da semana, ou nas frequentes férias nas praias do Sul do país, com aventuras e confusões, a bordo de iates, motos e jet ski.

      Portanto, a escolha de um vice das Forças Armadas, ainda que da reserva, prende-se somente para somar o cerco de militares em seu entorno. O motivo que defenestrou Hamilton Mourão prende-se à mostra, em alguns momentos de independência do vice, daí procurar outro que segue sua cartilha sem discutir e nada melhor do que o ministro da Defesa, experimentado em oportunidades que manifestou fidelidade ao chefe, independentemente do tema. Enfim, Bolsonaro não alimenta ideia de deixar o governo em 2023, pois ele sabe que sua saída vai representar infortúnio muito grande para ele, para seus familiares e para amigos, a exemplo de Daniel Silveira.

      O ex-presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, certamente visualizou esse cenário, quando se propôs a discutir Proposta de Emenda Constitucional para obrigar a transferência para reserva de integrantes das Forças Armadas, se quiserem exercer funções no Executivo. Reportagem do jornal O Globo demonstrou que militares ocupantes de cargos no governo do presidente Jair Bolsonaro mais que dobrou em relação a igual período do governo anterior.

      Salvador, 26 de abril de 2022.

      Antonio Pessoa Cardoso
      Pessoa Cardoso Advogados. 





      SERVIDORES DO MINISTÉRIO PÚBLICO NÃO PODEM ADVOGAR

      Em Pedido de Providências, formulado pelo Sindicato dos Servidores, SINDSEMP, o Conselho Nacional do Ministério Publico decidiu que servidores do Ministério Público da Bahia não podem advogar. O relator do caso, conselheiro Jaime de Cassio Miranda, entendeu que o caso é de arquivamento, vez que a Resolução 27/2008 do CNMP é clara no que se refere "à vedação do exercício da advocacia tanto por servidores do MPU como para os dos Ministérios Públicos dos Estados". Cassio Miranda invocou julgamento recente do STF, atendendo pedido da Associação Nacional de Analistas, Técnicos e Auxiliares do Poder Judiciário e do Ministério Público da União, no qual se questionava os artigos 28, IV, 30, I do Estatuto da Advocacia e o art. 21 da Lei 11.415/2006. Neste caso, o STF manteve decisão anterior sobre a impossibilidade do exercício da advocacia por membros dessas carreiras.     




      MAIS UMA AÇÃO DA LAVA JATO NO LIXO

      O juiz Marcus Vinícius Reis Bastos, da 12ª Vara Federal Criminal do Distrito Federal, suspendeu ação penal contra 16 réus, denunciados pela Operação Lava Jato do Rio de Janeiro, pela prática do crime de desvio de dinheiro dos fundos de pensão dos Correis e do Serpro. O ex-tesoureiro da PT João Vaccari Neto e o lobista Milton Lyra foram beneficiados com a decisão. A denúncia foi oferecida em 2018, na Operação denominada de Rizoma, e tinha o comando do empresário Arthur Pinheiro Machado, acusado do desvio dos fundos Postalis e Serpros, destinados a empresas controladas pelo grupo, através de pagamento de propinas.