CINEGRAFISTA É MORTO
Depois do assassinato do jornalista Brent Renaud, ex-integrante do New York Times, pelas Tropas Russas, hoje foi a vez de um cinegrafista da Fox News. Trata-se de Pierre Zakrzewski, e a ocorrência deu-se nos arredores de Kiev; ele viajava em um carro em Horenka, perto de Kiev, com o jornalista Benjamin Hall, quando foram atingidos; Hall foi hospitalizado. John Roberts, âncora da emissora, confirmou o assassinato nas redes sociais.
ZELENSKY LAMENTA REJEIÇÃO DA OTAN
O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky lamentou a resistência da Otan em receber a Ucrânia; disse que o discurso de portas abertas para a Aliança não se confirmou nos fatos. Declarou o presidente: "A Ucrânia percebe que não está na Otan. Ouvimos falar há anos sobre portas abertas, mas também ouvimos que não podemos entrar e temos que reconhecer isso". Assegurou que a aliança não está preparada para receber a Ucrânia.
JORNALISTA COMPARECE A TRIBUNAL RUSSO
A jornalista Maria Ovsyannikova, que invadiu ontem a emissora Canal 1, quando apresentava seu telejornal, controlado pelo Kremlin, compareceu hoje ao tribunal distrital de Ostankino, em Moscou. Ela se declarou inocente: "Não reconheço minha culpa, (eu) continuo convencida de que a Rússia está cometendo um crime... e que é o invasor da Ucrânia"; todavia, ela foi multada em 30 mil rublos, aproximadamente R$ 1,4 mil, e ainda responde por "infração administrativa ao se manifestar sem autorização do governo russo". Seu advogado, Daniil Berman, aventou a possibilidade de sua cliente ser condenada no âmbito dessa nova lei, que pune com prisão de 15 anos. A pena da funcionária do canal de TV poderia ser de dez dias de prisão, porque enquadrada em protesto ilegal e não por publicar informações falsas sobre os militares russos, cuja pena seria de 15 anos de prisão.
Desde o protesto de Ovsyannikova, sua conta no Facebook recebeu dezenas de milhares de mensagens de apoio. O porta-voz da diplomacia da União Europeia, Joseph Borrell, elogiou a posição corajosa da jornalista e o presidente Emmanuel Macron, da França, propôs proteção diplomática para a russa que protestou contra a guerra e exibiu um cartaz: "não acreditem em propaganda. Estão mentindo para vocês aqui".
RÚSSIA BUSCA SOLDADOS NA SÍRIA
O governo de Vladimir Putin está buscando voluntários mercenários e integrantes de milícias para lutar junto com o exército russo na Ucrânia. A pretensão do carniceiro é arregimentar 40 mil soldados. Oficiais russos abriram escritórios, em Damasco, onde estão recebendo a inscrição dos milicianos sírios; a Rússia oferece salário de mil euros, diferente dos 13 a 32 euros, que ganham na Síria. O Kremlin ainda promete indenizar em US$ 7.700, em caso de ferimentos e US$ 15.500 aos familiares, em caso de morte em combate.
TRIBUNAL AFASTA CLUBES E SELEÇÕES DE FUTEBOL DA RÚSSIA
O Tribunal Arbitral do Esporte manteve os banimentos de clubes e seleções de futebol da Rússia, negando provimento a recurso da Federação Russa de Futebol, sobre pena aplicada pela Uefa. A seleção russa iria disputar a repescagem das Eliminatórias para a Copa de 2022, no dia 24 de março, contra a Polônia, que não aceitava a disputa com o time russo.
BIDEN PROIBIDO DE ENTRAR NA RÚSSIA
A Rússia anunciou a proibição da entrada no país do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e do primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau; essa foi a resposta que os invasores da Ucrânia aplicaram às duas autoridades, como se eles tivessem necessidade de visitar a Rússia. Estão incluídas outras autoridades, além de 300 cidadãos ucranianos.
Enquanto isso, os Estados Unidos anunciaram novas punições contra russos e contra o ditador da Belarus, Alexander Lukashenko, manobrado por Putin. São congelados todos os ativos do ditador e de sua esposa, proibida qualquer transação, através do sistema financeiro americano; eles são acusados de corrupção e violações de direitos humanos, segundo o Departamento do Tesouro.
Salvador, 15 de março de 2022.
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