Pesquisar este blog

sexta-feira, 24 de outubro de 2025

TRUMP DESENTENDE COM O MUNDO!

Na pior crise diplomática entre Colômbia e EUA em décadas, presidente Gustavo Petro acusou Donald Trump de execuções extrajudiciais. 
Alegação refere-se a ataques autorizados por Trump contra embarcações no Caribe e no Pacífico. Desde agosto, os ataques teriam matado 37 pessoas. Petro criticou operação militar americana conduzida em águas internacionais com destróieres, submarino e forças especiais. Segundo ele, as ações violam o direito internacional e usam força desproporcional. Petro defendeu que suspeitos sejam levados à Justiça, não mortos em ataques. Washington tem divulgado vídeos de embarcações em chamas e afirma mirar barcos usados no tráfico. Em setembro os EUA retiraram a Colômbia da lista de aliados na luta contra as drogas e revogaram vistos de Petro e auxiliares. As tensões aumentaram com acusações colombianas de violação de águas territoriais e da morte de um pescador. Trump chamou Petro de narcotraficante; Petro afirmou ter sido caluniado e ameaçou tomar ações. 

Bogotá convocou o embaixador em Washington para consultas. O Ministério das Relações Exteriores pediu que os EUA interrompam imediatamente os ataques e respeitem o direito internacional. Ainda assim, a Colômbia reafirmou a disposição de dialogar por canais diplomáticos. Bogotá também reiterou o compromisso de continuar a cooperação no combate às drogas. As relações bilaterais têm histórico de cooperação desde os anos 1980 e 1990, com destaque para o Plano Colômbia. O Plano Colômbia combinou ajuda financeira, treinamento militar e erradicação de coca, mas gerou controvérsias. Especialistas e governos regionais questionam a legalidade dos ataques a barcos em águas internacionais. O direito internacional restringe ataques contra pessoas que não representam perigo iminente, salvo combatentes. A presidente do México, Claudia Sheinbaum, também criticou as ações dos EUA e pediu respeito às leis internacionais. A maioria dos ataques ocorreu no Caribe, em contexto de pressão contra o regime de Nicolás Maduro. Membros do governo Trump defendem que a estratégia busca aumentar a pressão sobre Maduro e seus aliados. Autorizações da CIA e possibilidades de operações secretas e ataques diretos à Venezuela foram mencionadas por autoridades. Apesar do foco no Caribe, rotas principais de cocaína para os EUA passam pelo Pacífico e pela fronteira com o México. Recentes ações no Pacífico sinalizam ampliação das operações marítimas contra o narcotráfico. Trump disse que informará o Congresso sobre as operações e declarou que pretende “matar” traficantes que trazem drogas aos EUA. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário