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| Maryanne Trump Barry |
O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos impôs sanções econômicas ao presidente da Colômbia, Gustavo Petro, à primeira-dama Veronica Garcia e ao filho Nicolas Petro Burgos. A medida bloqueia bens e proíbe transações com cidadãos americanos. O governo de Donald Trump alegou que Petro fortaleceu cartéis de drogas e beneficiou organizações narcoterroristas, sem apresentar provas. As sanções também atingem Armando Villaneda e foram anunciadas um dia após Petro acusar os EUA de praticar “execuções extrajudiciais” em operações marítimas. A decisão agrava a crise diplomática entre Bogotá e Washington. Em resposta, Petro afirmou: “A ameaça de Bernie Moreno se cumpriu: eu, meus filhos e minha esposa entramos na lista OFAC. Lutar contra o narcotráfico me traz esta medida do governo da sociedade à qual tanto ajudamos. Nem um passo atrás e jamais de joelhos”. O presidente americano, em menos de um ano de governo, tem demonstrado sua crueldade e seu desrespeito à Constituição e as leis americanas. Aliás, a irmã mais velha de Trump, ex-juíza federal Maryanne Trump Barry, assegurou, em entrevista no sábado, 22, que seu irmão "não tem princípios".
O conflito começou quando Petro criticou ações militares americanas no Caribe e no Pacífico contra embarcações suspeitas. Trump respondeu chamando-o de “líder narcotraficante” e “meliante”. Na quinta-feira (23), Petro declarou que os EUA cometem execuções extrajudiciais e violam o direito internacional humanitário. Segundo ele, “o mar do Caribe está repleto de navios de guerra” e até um pescador foi morto em Santa Marta. Desde 2 de setembro, os EUA atacaram dez embarcações suspeitas, causando mais de 40 mortes. O governo colombiano denuncia invasão de suas águas territoriais. Um grupo da ONU afirmou que o uso de força letal em águas internacionais viola o direito internacional e pode configurar execuções extrajudiciais, alertando para uma escalada perigosa na região. O Tesouro americano citou declarações de Petro em que ele disse que “cocaína não é pior que uísque”. O presidente respondeu: “Trump me caluniou e insultou a Colômbia”. Em 19 de setembro, a Procuradoria da Venezuela pediu à ONU que investigasse os ataques americanos no Caribe.
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