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Casas-gaiolas em Hong Kong |
O Fantástico tentou visitar um dos apartamentos, mas foi expulso pelo proprietário. A faxineira Wai-Shan Lee, moradora do local, contou que foi parar ali após perder a mãe e romper com o irmão. Lee sente falta de casa, da infância e do ar livre. “Morar lá é devastador”, confessa. A cachorra Bibi é sua companhia diária, o único respiro entre paredes sem janela. Hong Kong tem mais de 4 mil arranha-céus, mas também uma multidão empilhada em cômodos clandestinos. A cidade mais vertical do planeta exibe um contraste brutal entre luxo e miséria, resultado dos baixos salários e do alto custo de vida. Para Lain Shan Sze, o drama resume uma era em que ter um lar virou um privilégio. “Muitos apartamentos-caixão não são registrados, não têm licença, não estão dentro da lei”, afirma.
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