CORREIO BRAZILIENSE - BRASÍLIA/DF
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quinta-feira, 14 de julho de 2022
RELATÓRIO ASSEGURA CONFIABILIDADE NO SISTEMA ELEITORAL
Nova auditoria do Tribunal de Contas da União concluiu que até o momento não existem "riscos relevantes", na Justiça Eleitoral, apto a impedir a realização do pleito para outubro. Os estudos sobre mecanismos do Tribunal Superior Eleitoral para proteger as eleições de "processos críticos", a exemplo de incidentes graves, falhas e desastres no sistema de votações demonstraram a conclusão apontada pela terceira auditoria realizada pela Corte. Foram avaliadas também a segurança, confiabilidade, transparência e audibilidade dos sistema eletrônico, além da capacidade de o TSE manter ou recuperar os sistemas após eventual "disrupção". As conclusões do Tribunal, sustentadas em fatos concretos, contrastam com as suspeitas do presidente Jair Bolsonado, que insiste em questionar as urnas eletrônicas, apesar de não apontar um só fato, desde 1966, quando foram substituídas a votação no papel pela votação eletrônica.
quarta-feira, 13 de julho de 2022
CORONAVÍRUS NO BRASIL, EM 13/7/2022
"CRUZEIRO" PEDE RECUPERAÇÃO JUDICIAL
Na petição, o Cruzeiro informa sobre a situação enfrentada com o rebaixamento para segunda divisão e os problemas com a pandemia; assim, em 2021, constituiu uma sociedade anônima, de conformidade com a Lei da SAF e foi aprovada alienação de 90% das ações da empresa, adquiridas pela empresa Tara Sports, controlada pelo ex-jogador Ronaldo.
FILHO DE BOLSONARO ENVOLVIDO NA COMPRA DE DECISÃO
RADAR JUDICIAL
MINISTÉRIO DO TRABALHO PEDE SUSPENSÃO DE SALÁRIO DE GUIMARÃES
O Ministério Público do Trabalho recomendou à Caixa Econômica Federal para não pagar salário ao ex-presidente Pedro Guimarães. Ele perdeu o cargo após uma série de denúncias de assédio sexual no âmbito das funcionárias da estatal. Segundo a legislação, Guimarães, mesmo após sair da presidência poderia continuar recebendo o salário pelo período de seis meses, visando evitar que um ex-ministro ou ex-dirigente de estatal deixe o cargo com informações privilegiadas e ingresse na iniciativa privada. O comunicado à Caixa foi assinado pelo procurador do Trabalho Paulo Neto.
TRIBUNAL CONDENA CONSTRUTORA
A 1ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da Bahia condenou a construtora OAS a indenizar uma funcionária por danos morais no valor de R$ 10 mil, porque deixou de pagar seus direitos trabalhistas. O valor refere-se ao período no qual a funcionária trabalhou em Trinidad e Tobago, na América Central. A construtora, durante o trabalho no país caribenho, entre 2012 e 2016, não aplicou a legislação brasileira, causando-lhe instabilidade financeira e sofrimento, porque prejudicou sua subsistência e de seus familiares, ferindo sua personalidade.
TRIBUNAL CORTA YOUTUBERS
Em agosto/2021, o TSE determinou o corte da receita de canais amplificadores do discurso sobre fraudes nas urnas eletrônicas. Foram suspensos os volumosos recursos de 14 canais: Te Atualizei, Vlog do Lisboa, Folha Política, Giro Livre e Jornal da Cidade Online; do YouTube: Terça Livre, de Allan dos Santos e o canal de Oswaldo Eustáquio. Depois do bloqueio da enxurrada de capital, destinado a esses bolsonaristas, eles saem a campo com pedidos de doação, via Pix. A Folha Política escreve no pedido: "Toda a receita gerada pelo nosso jornal desde 1º de julho de 2021 está bloqueada por ordem do TSE. Ajude a Folha Política a continuar o seu trabalho".
CORREGEDOR QUER UNIFICAR CARTÓRIOS
O corregedor das Comarcas do Interior do Tribunal de Justiça da Bahia, desembargador Jatahy Fonseca, lidera a proposta para unificação dos cartórios; assegura que será melhor saída para manutenção do Fecom e a manutenção dos serviços para a população baiana. O Fundo de Compensação, Fecom, foi criado por ocasião da privatização dos cartórios extrajudiciais e destinado para manter os cartórios que não têm renda suficiente para atender ao cidadão.
FILHOS DE DESEMBARGADORES QUEREM VAGA NO TRF-6
Entre os 28 candidatos às duas listas sêxtuplas da OAB, quinto constitucional, para o Tribunal Regional Federal, sediado em Minas Gerais, recentemente criado, encontram-se quatro filhos de desembargadores. O novo Tribunal foi criado em setembro/2021 e o projeto partiu do então presidente do STJ, ministro João Otávio de Noronha, aliado do presidente Jair Bolsonaro. Para formação do novo Tribunal, são disponibilizadas duas vagas para a advocacia, daí as duas listas, mais 13 juízes de carreira na Justiça Federal da 1ª Região, através de promoção, sendo sete vagas por antiguidade e seis por merecimento. A 14ª vagas é da desembargadora Mônica Sifuentes, que mostrou interesse com pedido de remoção. As outras duas vagas para completar o Tribunal originam-se do Ministério Público Federal.
MINISTRO PRORROGA INQUÉRITO DAS MILÍCIAS
O ministro Alexandre de Moraes, do STF, concedeu mais 90 dias para continuar a investigação da existência de milícias digitais antidemocráticas, fundamentado na "necessidade de prosseguimento das investigações e a existência de diligências em andamento"; em outubro, o ministro já tinha prorrogado o prazo que venceu neste mês. O inquérito foi iniciado em julho/2021, sustentado em indícios de organização criminosa com atuação digital, visando atingir a democracia e o Estado de Direito. A Policia Federal já descobriu que a quadrilha movimenta-se por vários núcleos, político, de produção, de publicação e de financiamento, com suspeitas de verbas públicas neste último item.
Salvador, 13 de julho de 2022.
"O ATAQUE DO MINISTÉRIO DA DEFESA ÀS ELEIÇÕES"
O jornal "Estado de São Paulo", em matéria de hoje, desnuda as malévolas intenções do Minist'rio da Defesa. Leiam abaixo:
O ataque do Ministério da Defesa às eleições
É inconstitucional a pretensão da Defesa de fiscalizar eleições. Na Presidência, Bolsonaro causa mais danos às FA do que quando ameaçava colocar bombas em quartéis

Não bastasse difundir desinformação contra as urnas eletrônicas, o presidente Jair Bolsonaro tem envolvido, de forma cada vez mais intensa, o Ministério da Defesa em suas tramoias inconstitucionais contra o sistema eleitoral brasileiro e a Justiça Eleitoral. Segundo revelou o Estadão, a pasta da administração federal relativa às Forças Armadas (FA) está preparando um plano de fiscalização paralela para as eleições deste ano. Foi montada uma equipe de oficiais do Exército, da Marinha e da Aeronáutica com a missão específica de elaborar o roteiro para uma atuação ampliada dos militares nas eleições.
O que o presidente Jair Bolsonaro vem fazendo com o Ministério da Defesa é de enorme gravidade, a exigir imediata contenção. Além de afrontar as regras eleitorais, está em curso uma explícita subversão da ordem constitucional.
A configuração do Estado Democrático de Direito está desenhada para que as Forças Armadas estejam submetidas ao poder civil. É precisamente esse o papel institucional do Ministério da Defesa: assegurar que a condução política dos assuntos militares e da defesa esteja plenamente integrada à administração geral do Estado. No entanto, o presidente Jair Bolsonaro vem fazendo o exato contrário. Está usando o poder civil para tentar desvirtuar o bom funcionamento das Forças Armadas.
Eis a loucura bolsonarista. Em vez de ser elemento de tranquilidade institucional, assegurando e confirmando o funcionamento constitucional das Forças Armadas, o Ministério da Defesa do governo Bolsonaro tem sido a fonte de tensões e embates com a Justiça Eleitoral. Sob o pretexto de ter sido convidado a integrar a Comissão de Transparência das Eleições do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o órgão da administração federal relativo aos militares atribuiu a si mesmo o papel de revisor das eleições. Tal pretensão é rigorosamente inconstitucional.
Para piorar, como essa atribuição faz parte da campanha bolsonarista contra a confiança nas urnas eletrônicas, o Ministério da Defesa vem executando a inconstitucional tarefa de maneira espalhafatosa, confrontando publicamente o TSE. Essa atuação em nada se assemelha à usual contribuição abnegada e silenciosa das Forças Armadas em diversas áreas de interesse público, como emergências de defesa civil, proteção ambiental e campanhas de vacinação. Ou seja, além de executar uma tarefa que não lhe cabe, atentando contra a Constituição, o Ministério da Defesa do governo Bolsonaro envolve publicamente o bom nome das Forças Armadas nessas manobras.
Ao imiscuir-se no processo eleitoral, o Ministério da Defesa erra de duas formas graves. Em primeiro lugar, trata-se de um órgão da administração federal e, por óbvio, as eleições não são matéria de competência do Poder Executivo. Não é papel da administração federal questionar a legislação eleitoral, revisar as eleições e, menos ainda, rivalizar com a Justiça Eleitoral.
O segundo erro é ainda mais grave. Ao envolver-se em tema eleitoral, o Ministério da Defesa transmite a ideia de que as Forças Armadas têm a pretensão de interferir nas eleições. Essa mensagem é perigosíssima e desperta preocupação em todos. Esse tipo de interferência não tem lugar em um regime democrático. Não é assim que dispõe a Constituição. Não é assim que funcionou até aqui. Uma vez que o presidente Jair Bolsonaro e o seu Ministério da Defesa vêm tentando inconstitucionalmente envolver as Forças Armadas em questões eleitorais – ação que constitui crime de responsabilidade (art. 7.º, incisos 4 e 7, da Lei 1.079/1950) –, é dever dos três comandantes das Forças Armadas reiterarem seu compromisso com a Constituição, bem como sua distância em relação às tramoias inconstitucionais daquele que, quando esteve no Exército, ameaçava colocar bomba nos quartéis. O perigo agora é imensamente maior.
Essa movimentação do Ministério da Defesa deve despertar também a atenção do Ministério Público. É preciso, assim manda a Constituição, defender a ordem jurídica e o regime democrático. Não cabe apatia perante tão grave ameaça.
TRUMP PLANEJOU INVASÃO
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Arma de Trump e de Bolsonaro: a Biblia |
Outra organizadora do ato promovido por Trump, Kylie Jane Kremes, auxiliar do ex-presidente, escreveu em 4 de janeiro: o presidente "vai nos fazer marchar até o Capitólio"; advertiu de que esta informação "não pode vazar (...), porque terei problemas com o Serviço Nacional de Parques e todas as agências". A menção a este órgão deve-se ao fato de ser o competente para autorizar manifestações públicas em Washington.
Só cego, mudo e analfabeto para não perceber que o presidente Jair Bolsonaro copia todas as programações de Trump para deflagrar o golpe no Brasil, evidentemente se contar com as Forças Armadas, porque o Ministro da Defesa e seu candidato à vice, anteriormente, ministro da Defesa estão empenhados na tomada do poder.
MANCHETES DE ALGUNS JORNAIS DE HOJE, 13/7/2022
CORREIO BRAZILIENSE - BRASÍLIA/DF