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domingo, 7 de dezembro de 2025

TRUMP PRIORIZA AMÉRICA LATINA

Trump muda foco dos EUA para a América Latina | O TEMPO NewsO governo dos EUA intensificou sua atuação na América Latina, tornando a região prioridade estratégica. A nova Estratégia Nacional de Segurança, divulgada pela Casa Branca, propõe conter migrações em massa, reforçar fronteiras e retomar a lógica da Doutrina Monroe, agora chamada de “Corolário Trump”. Em menos de um ano de mandato, Trump adotou ações para ampliar sua influência, variando o tratamento conforme a afinidade política com cada líder regional. No Caribe, aumentou a pressão militar contra Nicolás Maduro. Na Argentina, interveio no câmbio para estabilizar a moeda e favorecer Javier Milei antes das eleições legislativas. Também fortaleceu laços com Nayib Bukele, elogiando sua política dura contra o crime e agradecendo pelo encarceramento de imigrantes deportados. Trump justificou o apoio a aliados afirmando que benefícios seriam revertidos a empresários americanos e ao acesso a recursos naturais. A gestão acusa democratas de terem deixado espaço para o avanço chinês na região. Marco Rubio, secretário de Estado, tem papel central na estratégia e celebrou a vitória de Rodrigo Paz na Bolívia. No Chile, José Antonio Kast tenta aplicar agenda anti-imigração similar à dos EUA.

Enquanto favorece aliados, Trump endurece contra governos de esquerda: oferece recompensas pela captura de Maduro, considera ações militares após conflitos marítimos e impõe sanções ao colombiano Gustavo Petro. Também apoiou o candidato de direita Nasry Asfura em Honduras. Críticos apontam parcialidade: condenados por narcotráfico aliados, como Juan Orlando Hernández, receberam perdão, enquanto países governados por aliados, como o Equador, não foram alvo de medidas. Analistas consideram improvável uma invasão terrestre da Venezuela devido ao tamanho do país e às limitações das tropas destacadas no Caribe. O México, sob Claudia Sheinbaum, tem enfrentado tensões com Washington sobre imigração e narcotráfico. No Brasil, após sanções iniciais, Trump abriu negociações com Lula para retirar tarifas. Especialistas avaliam que a política externa americana não deve melhorar condições de vida na região e que uma guerra aberta poderia prejudicar Trump eleitoralmente. 

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