Membros da Assembleia de Indiana têm recebido ameaças de morte por recusarem alterar o mapa distrital para favorecer republicanos na eleição de 2026, como pediu Donald Trump. Um legislador, sob anonimato, disse temer até uma bomba incendiária em sua casa. A violência política nos EUA cresce há uma década e se alinha cada vez mais a divisões partidárias. O autor do ataque incendiário contra o governador Josh Shapiro afirmou querer influenciar o apoio dos EUA a Israel. Em outro caso, o assistente funerário Vance Boelter matou a ex-presidente da Assembleia de Minnesota citando convicções antiaborto. A bibliotecária Amanda Jones vive armada após ser alvo de campanhas difamatórias por resistir a banimentos de livros. Grupos financiados por bilionários republicanos ajudaram a transformar escolas em campos de batalha ideológica.
Em Manhattan, Luigi Mangione matou o CEO da UnitedHealthcare, ato que ganhou apoio de parte significativa da população jovem. O clima de ameaça levou ao aumento histórico de deputados que desistiram de concorrer em 2026, muitos deles republicanos pressionados por discordarem de Trump. O Congresso discute financiar seguranças armados para visitas distritais. A complacência política, como o apoio ao indulto em massa dos invasores do Capitólio, alimenta a escalada da violência — tendência que deve piorar no próximo ano eleitoral.
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