Donald Trump rejeitou diversos pedidos feitos por Nicolás Maduro durante uma ligação ocorrida em 21 de novembro, segundo fontes ouvidas pela Reuters. A conversa aconteceu após meses de pressão dos EUA, que incluíram ataques a barcos ligados ao tráfico no Caribe, ameaças de operações militares em solo venezuelano e a classificação do Cartel de los Soles como organização terrorista. Maduro negou as acusações e disse que Washington busca controlar os recursos naturais da Venezuela. Durante a ligação, afirmou estar disposto a deixar o país, desde que ele e sua família recebessem anistia total, incluindo o fim das sanções e do processo no Tribunal Penal Internacional. Também pediu suspensão das sanções a mais de cem membros do regime e sugeriu que Delcy Rodríguez comandasse um governo interino antes de novas eleições.
Trump recusou a maioria dos pedidos e deu a Maduro uma semana para deixar a Venezuela. O prazo expirou na sexta (28), levando Trump a defender o fechamento total do espaço aéreo venezuelano. A Casa Branca e o governo venezuelano não comentaram. Os EUA não reconhecem Maduro como líder legítimo e consideram sua reeleição fraudulenta. Maduro declarou “lealdade absoluta” ao povo venezuelano, enquanto prosseguem discussões internas nos EUA sobre a crise. Embora não se descarte uma saída negociada, persistem divergências. Os EUA aumentaram para US$ 50 milhões a recompensa por informações que levem à prisão de Maduro e solicitaram nova ligação com Trump.
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