O presidente argentino Javier Milei participava de carreata em Lomas de Zamora, ao sul de Buenos Aires, quando sua comitiva foi atacada por supostos opositores kirchneristas. Pedras, garrafas e até plantas foram arremessadas contra o grupo. Milei e sua irmã, Karina, acusada em escândalo de corrupção, precisaram se refugiar em um carro. O deputado José Luis Espert, candidato às eleições legislativas, deixou o local de moto. Não houve feridos, segundo a Presidência. Após o incidente, Milei apareceu em foto fazendo sinal de positivo, ao lado da irmã e de Espert. Assessores afirmam que a campanha não sofrerá alterações. Testemunhas relataram forte hostilidade de militantes de esquerda no centro da cidade. Para a cientista política Fanny Maidana, o ataque se insere no clima eleitoral das legislativas de outubro.Ela lembra que a gestão Milei enfrenta crise política com denúncias de propina na Agência Nacional da Pessoa com Deficiência (Andis).Áudios vazados citam que Karina Milei recebia parte dos recursos desviados. O episódio elevou o desgaste do governo, segundo pesquisas iniciais. O consultor Facundo Cruz avalia que o ataque não deve impactar fortemente a campanha. Mas a polarização e a crise econômica ampliam tensões. Pesquisadores destacam que a violência política não é comum em campanhas na Argentina. Ainda assim, o caso reflete a radicalização entre La Libertad Avanza e o peronismo. Cerca de 80% do eleitorado concentra-se nesses dois polos. Analistas preveem uma das disputas legislativas mais polarizadas da história recente. O escândalo de corrupção, somado à economia frágil, pode afetar Milei. A Justiça já realizou buscas e apreensões, mas Karina Milei ainda não se pronunciou.
O presidente argentino Javier Milei participava de carreata em Lomas de Zamora, ao sul de Buenos Aires, quando sua comitiva foi atacada por supostos opositores kirchneristas. Pedras, garrafas e até plantas foram arremessadas contra o grupo. Milei e sua irmã, Karina, acusada em escândalo de corrupção, precisaram se refugiar em um carro. O deputado José Luis Espert, candidato às eleições legislativas, deixou o local de moto. Não houve feridos, segundo a Presidência. Após o incidente, Milei apareceu em foto fazendo sinal de positivo, ao lado da irmã e de Espert. Assessores afirmam que a campanha não sofrerá alterações. Testemunhas relataram forte hostilidade de militantes de esquerda no centro da cidade. Para a cientista política Fanny Maidana, o ataque se insere no clima eleitoral das legislativas de outubro.
Ela lembra que a gestão Milei enfrenta crise política com denúncias de propina na Agência Nacional da Pessoa com Deficiência (Andis).
Áudios vazados citam que Karina Milei recebia parte dos recursos desviados. O episódio elevou o desgaste do governo, segundo pesquisas iniciais. O consultor Facundo Cruz avalia que o ataque não deve impactar fortemente a campanha. Mas a polarização e a crise econômica ampliam tensões. Pesquisadores destacam que a violência política não é comum em campanhas na Argentina. Ainda assim, o caso reflete a radicalização entre La Libertad Avanza e o peronismo. Cerca de 80% do eleitorado concentra-se nesses dois polos. Analistas preveem uma das disputas legislativas mais polarizadas da história recente. O escândalo de corrupção, somado à economia frágil, pode afetar Milei. A Justiça já realizou buscas e apreensões, mas Karina Milei ainda não se pronunciou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário