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Plenário do TJMT |
O caso é um desdobramento da Operação Sisamnes, que investiga corrupção no Judiciário. Segundo a PF, os valores foram pagos por uma empresa ligada ao lobista Andreson Gonçalves de Oliveira à atual mulher e ex-companheiras do juiz. Andreson também é investigado por atuação ilegal em gabinetes do STJ.
A PF afirmou haver indícios “robustos” e indiciou ambos por corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa. O relatório aponta que os investigados agiram de forma articulada, com divisão de tarefas e uso de laranjas e empresas fictícias.
O objetivo era vender decisões judiciais e ocultar valores ilícitos.
O relator, ministro Cristiano Zanin, deve encaminhar o caso à PGR, que decidirá sobre denúncia, arquivamento ou novas diligências.
O CNJ afastou Ivan Lúcio Amarante e apura as suspeitas. A defesa do juiz disse trabalhar para provar sua inocência. Afirmou ainda estranhar a divulgação de informações de processo em sigilo. O advogado Alexandre Pontieri declarou que medidas judiciais serão tomadas para proteger os direitos do magistrado.
A defesa optará por se manifestar apenas nos autos. O caso segue sob análise da Justiça.
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