O mercado de trabalho brasileiro registrou no 2º trimestre de 2025 a menor taxa de desemprego desde 2012: 5,8%, segundo o IBGE. A desocupação caiu em 18 estados e se manteve estável em nove. Pernambuco (10,4%), Bahia (9,1%) e DF (8,7%) tiveram as maiores taxas; Santa Catarina (2,2%), Rondônia (2,3%) e Mato Grosso (2,8%), as menores.
Houve redução em todas as faixas de tempo de procura por emprego, com destaque para queda de 23,6% entre os que buscavam há dois anos ou mais. Mulheres (6,9%) seguem com maior desocupação que homens (4,8%); brancos (4,8%) abaixo da média, enquanto pretos (7,0%) e pardos (6,4%) acima.
A escolaridade também influencia: ensino médio incompleto (9,4%) teve maior taxa e ensino superior completo (3,2%), a menor. A informalidade ficou em 37,8% dos ocupados, com picos no Maranhão (56,2%) e Pará (55,9%), e mínimo em Santa Catarina (24,7%).
Segundo o IBGE, a redução da informalidade decorre da criação de 1,8 milhão de vagas, 17,6% informais.
Especialistas alertam que o avanço do emprego exige reformas estruturais, crédito acessível e segurança jurídica. Também defendem estímulos à educação empresarial e políticas para fortalecer empresas e gerar vagas sustentáveis.
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