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quarta-feira, 20 de agosto de 2025

MUDAR DE BANCO, SERIA CAPITULAÇÃO

Ministros do STF foram aconselhados por dirigentes de bancos públicos e privados a abrirem contas em cooperativas de crédito como forma de se proteger dos efeitos da Lei Magnitsky.

A sanção dos EUA impede sancionados de manter contas bancárias e bloqueia seus bens, punindo ainda instituições financeiras estrangeiras que se relacionem com eles.

Até agora, apenas Alexandre de Moraes foi atingido, mas Washington ameaça estender punições a outros magistrados que o apoiem.

O governo brasileiro teme que o Banco do Brasil sofra sanções por manter contas de ministros, já que os salários deles são pagos pelo BB.

Por isso, surgiu a ideia de transferirem recursos para cooperativas de crédito, fora do sistema internacional.

A proposta foi apresentada tanto por autoridades ligadas à área econômica do governo Lula quanto por bancos privados.

Quase todas as instituições privadas brasileiras têm negócios nos EUA e estariam sujeitas a punições.

Os ministros, no entanto, rejeitaram a ideia.

Consideraram que, embora resolvesse o problema individual, seria uma capitulação do Brasil diante de pressões externas.

Um deles afirmou que bancos precisam entender que o país não pode se curvar aos EUA.

Também consideraram absurda a possibilidade de um juiz brasileiro não poder ter conta em banco estatal nacional.

A decisão de Flávio Dino reforçou que leis estrangeiras não têm validade no Brasil.

Para os ministros, a Magnitsky não pode fechar contas de cidadãos sem decisão da própria Justiça brasileira.

Nos EUA, Eduardo Bolsonaro tem defendido as sanções e articulado com aliados de Trump contra o STF. 

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