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segunda-feira, 18 de agosto de 2025

FALSA PROFESSORA É CONDENADA

A falsa professora Cátia Raulino foi condenada pela Justiça da Bahia a 10 anos de prisão por uso de documento público falso e violação de direito autoral. Ela também terá de pagar R$ 10 mil a três alunos vítimas de plágio. A decisão foi proferida em 16 de maio de 2025 pelo TJ-BA, mas Cátia pode recorrer em liberdade.

Em 2022, a Justiça já havia condenado Cátia a pagar R$ 25 mil por danos morais ao estudante Jardes Costa de Oliveira, cujo TCC foi plagiado e publicado como artigo em revistas.

O caso ganhou repercussão em 2020, quando alunos denunciaram a suposta jurista por plágio. Ela alegava ter títulos acadêmicos em Direito, mestrado e doutorado, mas nenhuma universidade confirmou sua formação.

Ministério Público da Bahia denunciou Cátia por uso de documento falso, plágio e fraude processual, pedindo também quebra de sigilos.

Mesmo sem comprovação de formação, chegou a participar de bancas de mestrado na Ufba, mas a instituição refez os processos para corrigir a irregularidade.

Em 2021, foi presa em Florianópolis, após período foragida, quando já havia aberto uma empresa de tecnologia em Santa Catarina.

A Justiça determinou ainda que publicasse retratação em veículos oficiais, sob pena de multa, por uso indevido de trabalhos acadêmicos.



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