A ex-senadora Heloísa Helena (Rede-RJ) está de volta ao Congresso Nacional após quase duas décadas longe do Parlamento. Ela assume a cadeira do deputado Glauber Braga (PSol-RJ), suspenso por seis meses pelo plenário da Câmara dos Deputados na quarta-feira (10/12). A decisão foi tomada após um processo disciplinar contra o parlamentar. Mesmo afastado, Glauber afirmou confiar plenamente na substituta. Segundo ele, apesar de não terem conversado nos últimos dias, a trajetória política e a coerência de Heloísa Helena garantem segurança durante o período de afastamento. “Tenho confiança na trajetória e na militância da Heloísa”, declarou o deputado. Heloísa Helena possui uma história política marcada por embates internos nas legendas de esquerda. Fundadora da Rede Sustentabilidade e também uma das criadoras do PSol, ela deixou o PT em 2003 após confrontos com a condução do primeiro governo Luiz Inácio Lula da Silva. O rompimento ganhou força durante a votação da reforma da Previdência, que ela passou a criticar duramente, classificando o governo petista como “neoliberal”. Na época em que se desligou do PT, Heloísa era senadora por Alagoas, cargo para o qual foi eleita em 1998. Ela permaneceu no Senado até 2007 e, em 2006, disputou a Presidência da República pelo recém-criado PSol. Naquele pleito, alcançou o terceiro lugar, com 6,85% dos votos válidos, resultado que consolidou sua projeção nacional.
Já na Rede, partido que integra atualmente, Heloísa Helena também protagonizou disputas internas, incluindo um embate direto com a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, pela liderança da sigla. A ex-senadora saiu vitoriosa daquela disputa, reforçando sua influência e peso político dentro do partido. Formada em enfermagem e professora por carreira, Heloísa Helena tem uma trajetória ligada aos movimentos sociais e à política alagoana. Foi vice-prefeita de Maceió entre 1993 e 1995 e deputada estadual por Alagoas entre 1995 e 1999. Agora, retorna ao Parlamento pela via da suplência, em um cenário político distinto, mas ainda marcado pelos confrontos que sempre pautaram sua atuação.
A previsão para o PIB brasileiro atingiu o maior patamar do ano, enquanto a inflação chegou ao menor nível, segundo o Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (8). Os economistas projetam crescimento de 2,25% para 2024, acima dos 2,16% estimados na semana anterior, valor que se mantinha havia seis semanas. A previsão anterior mais alta havia sido de 2,23%, registrada entre julho e agosto. 

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O padre Vidal Rivas, da Igreja Episcopal de São Mateus, em Maryland, pode assumir temporariamente a tutela de menores, caso seus pais sejam deportados, cuidando deles até concluírem os estudos. Ele já se comprometeu a ser tutor de 26 crianças e adolescentes nessa situação. Muitos imigrantes sem documentos têm buscado preparar “planos familiares” diante das deportações. Isso inclui escolher alguém de confiança para cuidar dos filhos em emergências migratórias. Nos EUA há mais de seis milhões de famílias com situação migratória mista. Milhões de crianças têm ao menos um dos pais sem documentos ou com proteção ameaçada. O número de detenções e deportações cresceu, aumentando o medo nas comunidades. Em Hyattsville, onde a igreja está situada, grande parte da população é latina. Os fiéis relatam terror de sair de casa ou até ir ao templo. Para ajudar, a paróquia adotou cultos a portas fechadas e vigilância voluntária. Também orienta famílias a buscar tutores temporários conforme a lei estadual. Muitas não têm parentes com status legal, ampliando o desespero. Mimi, imigrante sem documentos e mãe solo, escolheu Rivas como tutor de sua filha. Ela teme que a menor fique “no limbo” caso seja separada dela. Em Maryland, pais podem designar um tutor reserva por até seis meses. A emergência ativa automaticamente a tutela, que pode ser revogada a qualquer momento. O tutor pode tomar decisões escolares, médicas e logísticas pelos menores. Outros estados têm regras diferentes; alguns não possuem tutela temporária.