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domingo, 8 de novembro de 2020

MANCHETES DE ALGUNS JORNAIS DE HOJE

CORREIO BRAZILIENSE - BRASÍLIA/DF

BIDEN PODE TER PROBLEMAS NO SENADO COM LIDERANÇA REPUBLICANA
Controle do Senado será decidido em eleições parciais em janeiro

JORNAL DO BRASIL - RIO DE JANEIRO/RJ

PETROBRAS ATENTA CONTRA A MEMÓRIA NACIONAL AO APAGAR O NOME DE BRIZOLA DE TERMELÉTRICA 

FOLHA DE SÃO PAULO - SÃO PAULO/SP

TRUMP RESISTE, MAS ENFRENTA PRESSÃO TAMBÉM À DIREITA 
Servirá melhor a si e ao seu país honrando as tradições democráticas, aconselha WJJ 

A TARDE - SALVADOR/BA

EM DISCURSO DA VITÓRIA, BIDEN DIZ "QUE É HORA DE CICATRIZAR A AMÉRICA"

CORREIO DO POVO - PORTO ALEGRE/RS

BIDEN PREGA UNIÃO COMO PRESIDENTE ELEITO: "ERA DA DEMONIZAÇÃO DE UNS COM OS OUTROS ACABA AGORA"

CLARIN - BUENOS AIRES/ARG

EL PRESIDENTE INSISTE UNA VEZ MÁS CON DIFERENCIARSE DE CRISTINA KIRCHNER

DIÁRIO DE NOTÍCIAS - LISBOA/PT  

O DIA EM QUE A AMÉRICA DISSE NÃO A TRUMP E AO FASCISMO

sábado, 7 de novembro de 2020

CORONAVÍRUS NO BRASIL

Segundo dados do consórcio de veículos, atualizado até as 13h de hoje, foram registrados 256 óbitos e 18.247 de casos confirmados. Assim, o total de mortos subiu para 162.053 e diagnosticados com a doença 5.636.181, desde o início da pandemia. 

Segundo informações da Secretaria de Saúde, nas últimas 24 horas, na Bahia, morreram 22 pessoas e registrado 6.067 novos casos da Covid-19. O total de óbitos, desde o início da doença, é de 7.776 e de pessoas infectadas, 362.563. 



DITADOR DA BELARUS CENSURA EUA

O ditador da Bielorrussia, que fraudou as eleições no seu país, e combate os protestos com violência e prisão, passou a censurar o pleito dos Estados Unidos. Classificou de "uma vergonha", "uma comédia" e "uma desgraça". Lukachenko plantou o terror no seu país e uma candidata que goza de prestígio teve de deixar Belarus. O ditador declarou: "Somente os fortes e aquele que podem se manter firmes são respeitados no mundo. Nós vamos ficar". 





SAIU EM SENSACIONALISTA

Sensacionalista no Twitter:

BOLSONARISTAS PROPÕEM BOICOTE A TUDO QUE É DOS EUA, INCLUSIVE LOJAS 

AMERICANAS  

JUIZ DEMITIDO, RECORRE

O juiz Senivaldo dos Reis Júnior, demitido pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo, sob acusação de atuar como coach na internet ingressou, no CNJ, questionando a decisão. Ele foi aprovado como juiz substituto nas vagas de quotas raciais e na petição nega a acusação e alega que se tratou de racismo. Assegura que após sua atividade docente, deixou, em um sítio eletrônico, apostilas, materiais científicos, doutrinários e cadernos acadêmicos, disponibilizados a interessados e daí originou-se um Processo Administrativo Disciplinar. 

O conselheiro Luiz Fernando Tomasi Keppen, relator, negou a liminar requerida, porque indispensável comprovação, "de forme indene de dúvidas, a presença de vícios insanáveis". O mérito do pedido será analisado, após a manifestação do Tribunal de Justiça de São Paulo. 



GADO INVADE CULTIVO DE VIZINHO: INDENIZAÇÃO

O juiz Pedro Davi Alves de Vasconcelos, titular da 1ª Vara Mista de Piancó/PB, condenou um pecuarista, Joaquim Felix, em indenização por danos morais, no valor de R$ 5 mil, porque seu gado invadiu plantação da área vizinha, posse pertencente a Josimar Carvalho da Silva, alimentando-se com seus cultivos e destruindo-a em parte. O caso subiu à 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Paraíba que manteve a sentença do juiz. O relator embasou seu voto no que dispõe o art. 936 do Código Civil e sustentou o argumento de tratar-se de "responsabilidade objetiva, prescindindo do elemento culpa...". Escreveu no voto: "Restou demonstrado nos autos a invasão dos animais de propriedade do apelado na plantação do promovente, reiteradas vezes, fato que ultrapassa o mero aborrecimento, sendo passível de indenização por danos morais".  



SENADO DOS EUA, SEM DEFINIÇÃO

A disputa para o Senado dos Estados Unidos continua sem confirmação de quem tem maioria na Casa. Por enquanto, cada partido ocupa 48 das 100 cadeiras. A Geórgia definirá o cenário, através de segundo turno somente para o Senado e o pleito acontecerá no dia 5 de janeiro, para escolha de dois senadores: o atual senador republicano David Perdue obteve 49,8% dos votos e seu concorrente, o democrata Jon Ossoff, 47,9%; os candidatos reverendo Raphael Warnock, democrata, e Kelly Loeffler, Republicano. A legislação do Estado assegura a vitória somente para o candidato que obtiver mais de 50% dos votos. Ainda há disputa para o senado na Carolina do Norte e no Alasca. 

A vitória de Joe Biden e o eventual empate de cadeiras no Senado, implica na convocação da vice-presidente Kamala Harris para desempate de decisões da Casa. 

 

TRUMP PODE ESPERNEAR, ATÉ QUANDO?

O presidente Donald Trump dispõe de pouco mais de dois meses para espernear e jogar suas infundada acusações contra o sistema eleitoral que lhe elegeu em 2016 e está levando ao Congresso, neste ano, seus colegas republicanos. Toda a rebeldia de Trump não se sustenta em provas ou argumentos plausíveis, mas somente no fato de ele ter de deixar a Casa Branca no próximo mês de janeiro. As leis americanas não contemplam essa inusitada situação de um presidente, candidato à reeleição, resistir em entregar o poder ao seu concorrente, vencedor do pleito, mas a Vigésima Emenda impõe a data limite de transferência, 20 de janeiro. Não há possibilidade de Trump permanecer no poder, através, por exemplo, de prorrogação do mandato, face a quizilas processuais. Se invalidada a eleição, hipótese absurda no caso, o cargo será declarado vago, cabendo ao presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi/democrata, ocupá-lo até solução do problema.     




COLUNA DA SEMANA

URNA ELETRÔNICA OU CÉDULAS? 

A Justiça Eleitoral foi criada em 1932, quando inclusive liberou-se o voto para mulheres. Todavia, o uso da cédula eleitoral só foi instituída em 1955, na eleição de Juscelino Kubitscheck. O cadastramento único de eleitores aparece em 1986, em substituição às fichas, passíveis de fraudes. Coube ao juiz Carlos Prudêncio, de Santa Catarina, a ideia inicial da votação pelo computador, depois urna eletrônica; em 1994, o TSE iniciou o processamento dos resultados por meio eletrônico. Seguiu-se com o denominado coletor eletrônico de voto ou urna eletrônica, que combina tela, teclado e CPU na mesma máquina. Em 1996, deu-se o primeiro uso da urna eletrônica, experimentado em 57 cidades, e, no ano 2000, nas eleições municipais de todo o país, passa-se a usar a nova e revolucionária sistemática. O aperfeiçoamento de segurança no sistema eletrônico ocorre a cada eleição, mas em 2008 surge a biometria e breve o aplicativo para smartphone, em substituição ao título. 

O uso dessa nova modalidade de votação foi seguido de protestos e de fake news. O fundamento para a insurreição situava-se na possibilidade de fraudes; na tentativa de desmerecer a urna eletrônica, surgiu a notícia de que somente Brasil, Cuba e Venezuela utilizavam o novo meio de votação e apuração. A origem dessa falsa notícia é fácil de ser descoberta, porque os autores pregavam e pregar o voto em cédulas. O uso de urnas eletrônicas, no entanto, não é exclusividade do Brasil. Segundo o Institute for Democracy and Electoral Assistance, IDEA, que faz pesquisas sobre a democracia, em levantamento neste ano, entre 178 países, um total de 46 usam algum tipo de votação eletrônica e ninguém quer voltar ao que se praticava anteriormente.  

As tentativas para o retorno do voto impresso foram muitas, partida inclusive do presidente Jair Bolsonaro em muitos momentos; ainda nesta semana ele promete atuar junto ao Congresso para ressuscitar o que está morto. Talvez, a pretensão do presidente presta-se para igualar aos americanos na confusão e tumulto para apurar as eleições com cédulas; é querer trazer dos Estados Unidos o que há de pior e mais antiquado, mas a verdadeira adoração ao presidente Trump indica-lhe o caminho de copiar o que há de nefasto naquela nação. Ultimamente, surgiu questionamento acerca do comprovante de votação. O STF, em setembro/2020, decidiu que o voto impresso é inconstitucional, vez que constitui ameaça ao sigilo da votação, além de possibilitar fraudes eleitorais. Todo este histórico presta-se para mostrar como estamos avançados nesta área e como o mais poderoso país do mundo está atrasado. Enquanto nós proclamamos o resultado do pleito no mesmo dia, nos Estados Unidos são necessários dias, porque usam antiquados métodos de votação e apuração. É orgulho para os brasileiros deparar com este cenário, principalmente, porque o cidadão sente-se diminuído, quando aparece avanços americanos.

Os Estados Unidos tem fartos recursos para realizar uma eleição e ter o resultado imediato, como queria o presidente Donald Trump; o imbróglio da questão é que o presidente pretende encerrar a contagem dos votos no mesmo dia da eleição, sem contar todos os votos. Interessante é que essa ideia de Trump só apareceu com a abertura das urnas, mostrando sua visível derrota, porque no pleito de 2016 nada disso foi apresentado. Enfim, não temos terremotos, nem tornados, mas possuímos o que há de mais moderno, em todo o mundo, para apuração da eleição. 

Salvador, 6 de novembro de 2020.

Antonio Pessoa Cardoso
Pessoa Cardoso Advogados.



300 MILHÕES DE PLANETAS

Depois de nove anos de estudos oferecidos pela missão do telescópio Kepler, cientistas da NASA anunciaram que os 300 milhões de planetas de nossa galáxia podem ser habitáveis; esclareceram que "poderia haver muito mais" planetas. O pesquisador de exoplanetas, Jeff Coughlin afirmou: "Estamos um passo mais perto de descobrir se estamos sozinhos no cosmos". Os pesquisadores buscaram estrelas semelhantes ao Sol em idade e temperatura, além de procurarem exoplanetas com raio semelhante ao da Terra; consideraram também a distância de cada planeta de sua estrela.