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terça-feira, 12 de outubro de 2021

EX-PRESIDENTE DA BRASKEM É CONDENADO

José Carlos Grubisich, ex-presidente da Braskem, foi condenado, pelo juiz distrital Raymnd Dearie, de Nova York/EUA, a 20 meses de prisão, além da multa de US$ 2,2 milhões em indenizações por participar de esquema de suborno a funcionários da Petrobras. Grubisich foi denunciado pelos procuradores americanos por ter criado caixa dois na empresa, em fevereiro/2019 e preso, quando tentava deixar o país; em abril/2020 pagou fiança de US$ 30 milhões para deixar a prisão e declarou-se culpado das acusações, em esquema que movimentou US$ 250 milhões. O processo é resultado de acordo de leniência da Odebrecht e Braskem com autoridades brasileiras no âmbito da Operação Lava Jato. A Braskem era controlada pela Odebrecht e a Petrobras era acionista da empresa, hoje com a denominação de Novonor.



FESTIVAL DE BESTEIRAS QUE ASSOLAM O JUDICIÁRIO, FEBEAJU (CXXXVIII)

A Polícia Federal, através do diretor-geral, Paulo Maiurino, submete-se à pressão do governo, e substitui  o superintendente regional do Distrito Federal, delegado Hugo de Barros Correia, nomeado e empossado pelo próprio Maiurino no mês de maio último; o substituto, delegado Víctor César Carvalho dos Santos, é do Rio de Janeiro, reduto da família Bolsonaro e a alteração busca evitar apuração independente das investigações contra o filho 04, Jair Renan, o inquérito das fake news, envolvendo o próprio presidente e os atos antidemocráticos. O tumulto e o "nervosismo" na corporação foi grande, porque "não há uma explicação clara para a troca e isso gera um clima interno ruim, com especulações de todas as formas. Os colegas se sentem inseguros"; adiante: "Se não cessar esse ciclo de ações que dão combustível para especulações e dúvidas internas e externas a respeito da PF, certamente enfrentará uma reação muito forte. Ele precisa cuidar do clima interno e passar tranquilidade aos delegados", segundo declarou o presidente da Associação dos Delegados de Polícia Federal, Edvandir Félix de Paiva.

Os fatos que estão ocorrendo atualmente servem para comprovar a motivação correta do ex-juiz Sergio Moro, quando recusou-se em aceitar a intromissão do presidente Jair Bolsonaro para promover mudanças na diretoria-geral da Polícia Federal. O chefe do Executivo tentou e conseguiu, depois que Moro saiu do governo, substituir o então diretor-geral Mauricio Valeixo, de absoluta confiança de Moro, causando a demissão do então ministro, por não aceitar tal ingerência; membros da instituição asseguraram que o presidente procurou blindar seus filhos de acusações criminais. Quando Bolsonaro nomeou Moro disse: "Ele pegou o Ministério da Justiça, é integralmente dele o ministério, sequer influência minha existe em qualquer cargo lá daquele ministério. E o compromisso que eu tive com ele é carta branca para o combate à corrupção e ao crime organizado".

O desentendimento com o ex-ministro da Justiça Sergio Moro, que resultou em inquérito sobre a indevida interferência na Polícia Federal pelo presidente Jair Bolsonaro, começou em abril/2020 e continua até o presente sem definição, principalmente porque as investigações prosseguem com sucessivas prorrogações; o ministro Alexandre de Moraes protela, pela quarta vez, por mais 90 dias, as diligências na corporação para apurar as acusações de Moro que agora se confirmam com a inaceitável mudança promovida pelo diretor-geral, contrariando a própria classe dos delegados, de conformidade com manifestação do presidente da Associação dos Delegados. Enquanto toda esse lerdeza, que, aliás, é comum no STF, ainda mais quando se trata de apuração contra o presidente, Bolsonaro continua abusando com as inexplicáveis intromissões, principalmente depois das descobertas dos crimes praticados por seus filhos. A Polícia Federal está em constante questionamento, sem sentido, pelo presidente que agora "está no pé" do chefe da Polícia Federal, delegado Paulo Maiurino. 

Por que até hoje o TSE, presidido, pelo ministro Roberto Barroso, ainda não julgou a cassação da chapa Bolsonaro/Mourão, que tramita desde 2019? Por que até hoje não se concluiu as investigações da interferência de Bolsonaro na Polícia Federal, que tramita desde 2020? Por que até hoje não terminou a apuração das fake news, que tramita desde 2019, e dos atos antidemocráticos, com participação efetiva do presidente?
 
Será que estão esperando a chegada de 2022 para julgar os pedidos prejudicados! São as besteiras que assolam o Judiciário! 

Camaçari/Guarajuba, 12 de outubro de 2021.

Antonio Pessoa Cardoso
Pessoa Cardoso Advogados.

BOLSONARO É DENUNCIADO EM HAIA

O presidente Jair Bolsonaro deverá ser denunciado hoje, no Tribunal Penal Internacional de Haia/Holanda, pelo grupo All Rise, por prática de crimes ambientais, na Amazônia. Alega que o presidente brasileiro está "governando um sistemático e difundido ataque à Amazônia. Suas ações ameaçam a todos"; assegura que anualmente há destruição de 4 mil quilômetros quadrados da floresta, com taxa de desmatamento de 88%, desde 2018. Após o protocolo da denúncia, com 300 páginas, o Tribunal fará avaliação se receberá a peça inicial; caso positivo, promoverá processo preliminar de investigação. É a sexta vez que um chefe do Executivo é denunciado na Corte.   




INSTALAÇÃO DE CÂMARA: INDENIZAÇÃO

Antônio Ribamar Aguiar de Castro propôs na 2ª Vara Cível de Brasília, ação de indenização por danos morais contra Luciano Lamper Martinez, sob fundamento de que ele instalou câmara de segurança voltada para a casa do vizinho com placa. avisando que as gravações seriam encaminhadas à delegacia de polícia. O juiz Carlos Eduardo Batista dos Santos julgou procedente e condenou para retirar o equipamento, além da indenização de R$5 mil. Escreveu na sentença: "Não é a rua que está em evidência e quase não é visto sequer os limites do terreno da parte requerida e da área que ladeia, que se alega buscar a vigilância pela câmera". O magistrado entendeu que houve violação à intimidade, à vida privada e aos direitos de personalidade do autor. 



STF É BEM AVALIADO PELO BRASILEIRO

O Datafolha e a Fundação Getúlio Vargas promoveram pesquisas sobre avaliação do STF e do Judiciário pelos brasileiros e, com todas as críticas que se faz à instituição, a percepção é positiva. O Datafolha mostra que 25% dos entrevistados avaliaram o STF como ótimo ou bom, enquanto 35% consideram regular e outros 35%, ruim ou péssimo. Esses números implicam na consequência de que mais da metade dos brasileiros atribui a condição de ótimo, bom ou regular para a maior Corte de Justiça do país. Já a Fundação Getúlio Vargas Direito SP, no relatório ICJBrasil 2021, constatou que 42% dos brasileiros confiam no STF. Durante a pandemia, o STF foi considerado ótimo, bom ou regular por 74% dos brasileiros entrevistados.




MANCHETES DE ALGUNS JORNAIS DE HOJE, 12/10/2021

CORREIO BRAZILIENSE - BRASÍLIA/DF 

DIA DE CELEBRAR NOSSA SENHORA APARECIDA, MÃE DA CAPITAL FEDERAL

JORNAL DO BRASIL - RIO DE JANEIRO/RJ

"NÃO VAMOS PERMITIR INTERVENÇÃO POLÍTICA NA POLÍCIA FEDERAL", DIZ PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO DE DELEGADOS

FOLHA DE SÃO PAULO  - SÃO PAULO/SP 

PF MIRA ENCONTROS DE BOLSONARO E EDUARDO COM ALVOS DO INQUÉRITO DAS MILÍCIAS DIGITAIS

A TARDE  - SALVADOR/BA

BOLSONARO SOBRE MORTES: "QUAL PAÍS NÃO MORREU GENTE"

CORREIO DO POVO

MORAES PRORROGA DOIS INQUÉRITOS QUE INVESTIGAM BOLSONARO

CLARIN - BUENOS AIRES/ARG

ESPECIAL CLARÍN
LAS ULTIMAS ENCUESTA Y UNA PERGUNTA CLAVE: EL GOBIERNO PUEDE DAR VUELTA LA ELECCIÓN?

DIÁRIO DE NOTÍCIAS - LISBOA/PT  

LAVA DO VULCÃO CUMBRE VIEJA JÁ ATINGIU 595 HECTARES DA ILHA DE LA PALMA


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GOVERNADOR PROÍBE CERTIFICADO DE VACINAÇÃO

O governador do Texas/EUA, Greg Abbott, baixou decreto proibindo que empresas do estado exijam certificado de vacinação contra a covid de seus clientes e funcionários; no decreto está escrito que "é profundamente encorajada a todos que possam receber as doses, mas que elas devem sempre recebidas de maneira voluntária". Enquanto isso, o presidente Joe Biden difunde medida para promover a vacinação, a exemplo da necessidade de empresas com mais de 100 funcionários exigirem o certificado, providência censurada por Abbott.

A "herança" de Donald Trump ainda repercute no país que não controla as mortes pela doença.



segunda-feira, 11 de outubro de 2021

CORONAVÍRUS NO BRASIL, EM 11/10/2021

Segundo informações do Ministério da Saúde, até o momento, foram registradas nas últimas 24 horas 202 óbitos, ontem 182 e 6.918 novas contaminações, ontem 8.639. Desde o início da pandemia foram anotadas 601.213 morte, ontem 601.011 e 21.582.738 de contaminados. Recuperados 20.649.669 e em acompanhamento 286.856. 

Segundo dados da Secretaria de Saúde, na Bahia, de ontem para hoje, foram foram registradas 06 óbitos, ontem 03 e 104 novas contaminações, ontem 205; recuperadas 202 pessoas, ontem 246. Desde o início da pandemia foram anotados 26.925 óbitos e 1.237.779 de casos confirmados, sendo considerados recuperados 1.208.353 e 2.501 encontram-se ativos. Foram descartados 1.555.225 casos e em investigação 240.380; vacinados na Bahia 10.325.374 pessoas com a primeira ou dose única na população acima de 12 anos. Os dados referem-se até as 17.00 horas, de hoje, segunda feira.


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PRESIDENTE DA PALMARES IMPEDIDO DE ATOS

Em Ação do Ministério Público do Trabalho requereu afastamento do presidente da Fundação Palmares, por assédio moral, perseguição ideológica e discriminação contra funcionários. O juiz Gustavo Chehab, da 21ª Vara do Trabalho de Brasília, atendeu a parte do pedido para determinar que Sérgio Camargo fique afastado das atividades relacionadas com a gestão de pessoas na instituição, como nomear ou exonerar servidores, além de proibido de fazer intimidações nas redes sociais. O magistrado assegura que a decisão propõe-se a "coibir eventuais práticas tidas, a princípio, como abusivas". 



MINISTRO ARQUIVA AÇÃO PARA PAUTAR SABATINA

O ministro Ricardo Lewandowski, do STF, como era esperado, determinou arquivamento de Mandado de Segurança, impetrado por dois senadores, para obrigar o presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Davi Alcolumbre, a pautar a sabatina do ex-ministro da Justiça André Mendonça, indicado para o STF, pelo presidente da República, desde o mês de julho. O entendimento é de que a matéria é interna corporis, ou seja, de exclusividade dos senadores, e não comporta apreciação judicial. Escreveu o ministro na decisão: "Para o acolhimento do desiderato dos impetrantes seria necessário proceder-se ao exame de normas regimentais do Senado, bem assim dos atos até aqui praticados pelo Presidente da CCJ, especialmente aqueles relacionados ao seu poder de ordenar e dirigir os trabalhos do colegiado, quer dizer, ao seu poder de agenda, o que refoge, repito, às atribuições do Judiciário".