O ex-presidente Donald Trump não está bem nas redes sociais, depois que o Facebook manteve sua suspensão na plataforma até janeiro/2023; sua conta saiu do ar em janeiro/2021, depois da invasão de seus seguidores do Capitólio. O Facebook endureceu com figuras públicas, prevendo a suspensão de um mês a dois anos e até a remoção permanente da conta para aqueles que violarem as regras. Recentemente, o ex-presidente já desativou seu blog por falta de visitantes.
A ação penal, por envolvimento na Operação Pasárgada, comprova que a quadrilha desviou R$ 200 milhões do Fundo de Participações dos Municípios, contando com laboração de prefeitos, empresários, advogados e do magistrado. Além dele foram denunciados ao STJ os desembargadores Francisco de Assis Betti e Ângela Maria Catão Alves, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, mais funcionários da Justiça e advogados.
A Polícia Federal assegurou que o magistrado era homem de negócios e não juiz; vendia sentenças no atacado, de conformidade com denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal, que enumerou oito casos nos quais ele negociou o teor de decisões. As provas contra Militão são constituídas de interceptações telefônicas e telemáticas, quebras de sigilo bancário e fiscal, além de interceptações ambientais de sinais eletromagnéticos, óticos e acústicos, mais documentos, incluindo um cheque de R$ 46 mil pago a título de propina; contava com a parceria de um empresário, que prestava consultoria a prefeituras. Ele respondeu a ação penal, na Justiça Federal de Minas Gerais, desde 2011.
O juiz, que foi condenado por corrupção, morreu em 2018, em acidente na rodovia, em Sete Lagoas/MG; segundo informação da polícia, ele bateu seu carro de frente com uma van escolar, quando se dirigia para o município de Cachoeira da Prata. Os estudantes na van sofreram apenas escoriações.
Salvador, 03 de junho de 2021.
Uma auxiliar de limpeza, que trabalhava num hospital infantil em São Caetano do Sul/SP, não negou a advertência assinada na carteira da trabalhadora porque recusou por duas vezes em tomar a vacina contra a covid-19. Na reclamação, a funcionária comprovou participação em campanhas sobre a importância da vacinação. Ela recebeu justa causa e a juíza Isabela Flaitt, da 2ª Vara de Trabalho, manteve a dispensa. Escreveu na decisão: "A necessidade de promover e proteger a saúde de todos os trabalhadores e pacientes do Hospital, bem como de toda a população deve se sobrepor ao direito individual da autora em se abster de cumprir a obrigação de ser vacinada". Foram julgados improcedentes o pedido de reversão da justa causa e o pagamento das verbas daí decorrentes.
Em Pedido de Providências da OAB/Londrina, ajuizado pelo advogado Geovanei Bandeira, a juíza Marina Martins Bardou Zunino, da Comarca da Região Metropolitana de Londrina, proibiu promotores de Justiça de entrar no Fórum Regional de Ibiporã/PR, sem passar pela revista nos procedimentos de segurança. Escreveu a magistrada: "Ou seja, devem apresentar a documentação necessária que comprove o porte e o registro da arma de fogo, tal qual fariam caso fossem abordados por qualquer dos integrantes da segurança pública". A juíza diz que "todas as pessoas que adentrem às dependências do Fórum deste Foro Regional devam se submeter aos procedimentos de segurança, sem exceção".
CORREIO BRAZILIENSE - BRASÍLIA/DF
A desembargadora Ilona Márcia Reis, presa na Operação Faroeste, faz denúncia grave, possivelmente, contra o Procurador-geral da República, Augusto Aras. Em carta, ela diz que foi procurada por advogado, que disse ligado à Procuradoria-gera da República, com pedido de R$ 1 milhão para ser solta. A reportagem da revista Crusoé informa que a magistrada foi alvo de coação e extorsão, antes da prisão, em dezembro/2020, segundo atos praticados por um advogado, ligado ao Procurador-geral. O repórter Fábio Leite, depois de acesso a uma carta de 67 páginas da desembargadora, noticia o fato
O promotor André Luis Garcia de Pinho, de Minas Gerais, ingressou com Habeas Corpus, no STJ, alegando incompetência absoluta do Tribunal de Minas para processar seu caso, porque delito cometido por promotor, sem relação alguma com o cargo, do qual está afastado desde 2019. O ministro Reynaldo Soares da Fonseca negou o pedido e manteve a prisão preventiva. O promotor foi preso temporariamente, mas em 3 de maio, a prisão foi transformada em preventiva e o Órgão Especial do Tribunal ratificou o ato. Garcia de Pinto é acusado de homicídio contra a própria esposa, por motivo torpe, meio cruel, asfixia, que dificultou a defesa da vítima e feminicídio.
O ministro escreveu na decisão: "a prisão foi decretada em razão da periculosidade do paciente, evidenciada pelo modus operandi empregado no crime, teria tentado matar a vítima, sua própria esposa, por intoxicação, misturando medicamentos com bebidas alcoólicas, e como não obteve êxito, decidiu asfixiá-la".
O desembargador Dirceu de Almeida Soares, do Tribunal Regional Federal, da 4ª Região, em Porto Alegre/RS, inventou a forma mais fácil para ajudar seus advogados amigos. Ele próprio redigia a sentença e remetia para o juiz de 1º grau assinar. Assim procedeu até encontrar reação da juíza federal Ana Beatriz Palumbo, que se recusou em autenticar a decisão e denunciou o magistrado; daí nasceu a reação, porque outros juízes relataram ocorrências sobre o mesmo fato e descobriu-se que o desembargador comandava uma quadrilha. Em um dos casos, o juiz informou que ele pediu que "amolecesse a mão", para conceder liminar liberando mercadorias apreendidas, pertencentes a clientes de um "advogado conhecido". Entre os advogados amigos de Soares estavam dois do Paraná, dois de São Paulo e um do Rio de Janeiro. Eles foram denunciados por formação de quadrilha e estelionato qualificado. Em maio/2007, o desembargador foi afastado das atividades que desempenhava no TRF da 4ª Região. Na denúncia, o Ministério Público Federal acusa Soares dos crimes de formação de quadrilha, estelionato qualificado e advocacia administrativa, alegando que ele constrangia ou pressionava os integrantes do Tribunal para assinar na sentença que lhes mandava.
Soares foi afastado, mas logo em seguida pediu aposentadoria e, em 2010, requereu Habeas Corpus no STF, contra o afastamento e para trancar a ação penal; foi-lhe negada a liminar do Habeas Corpus, mas um ano depois da aposentadoria, o desembargador faleceu e naturalmente os processos que tramitavam contra contra ele sem julgamento foram arquivados.
Salvador, 02 de junho de 2021