O governo Lula deixará para 2026 a indicação dos dois novos diretores do Banco Central que substituirão Diogo Guillen (Política Econômica) e Renato Gomes (Organização do Sistema Financeiro), cujos mandatos acabam em 31 de dezembro. O clima tenso com o Senado após a indicação de Jorge Messias ao STF e o prazo curto até o fim do ano motivaram o adiamento. A lei da autonomia do BC determina que o presidente indica os diretores, que passam por sabatina na CAE e votação no plenário do Senado. Mas, com o recesso começando no dia 22, não haveria tempo para todos os ritos, como o tradicional “beija-mão”. Os diretores podem permanecer até a posse dos sucessores, mas Guillen e Gomes, últimos indicados por Bolsonaro, decidiram sair no dia 31. Suas funções serão assumidas temporariamente por outros membros da diretoria. Como o ano legislativo só reabre em 2 de fevereiro, o Copom de 27 e 28 de janeiro terá apenas sete dos nove integrantes — situação que já ocorreu em maio de 2023. A ausência, porém, não deve afetar a estratégia de juros, já que todas as decisões de 2025 foram unânimes.
Este ano, três integrantes foram trocados, e o Copom passou a ter maioria indicada por Lula. O último racha ocorreu em maio de 2024, quando Bolsonaro e Lula dividiram o placar sobre o corte da Selic. Na reunião desta quarta (10), o Copom manteve a Selic em 15% ao ano pela quarta vez seguida, sem sinalizar os próximos passos — parte do mercado espera início dos cortes em janeiro. Lula ainda não decidiu os nomes para o BC. Uma possibilidade é transferir Paulo Picchetti, diretor de Assuntos Internacionais, para a vaga de Guillen. Picchetti deve assumir interinamente a área no início do ano. Também circulam nomes como Tiago Cavalcanti (Cambridge) e Thiago Ferreira (Fed). Para a vaga de Gomes, avalia-se indicar um funcionário de carreira do BC.
Quando Stein-Erik Soelberg, 56, ex-executivo com histórico de problemas de saúde mental, disse ao ChatGPT que a impressora da mãe podia ser um aparelho de espionagem, o chatbot concordou, segundo vídeo publicado por ele no YouTube. O sistema validou a suspeita de que sua mãe, Suzanne Adams, 83, fazia parte de uma conspiração. Em agosto, mãe e filho foram encontrados mortos na casa onde viviam em Greenwich, Connecticut. Adams foi assassinada; Soelberg cometeu suicídio. Um processo apresentado pelo espólio de Adams afirma que ele a matou após ter seus delírios intensificados pelo ChatGPT. A ação acusa a OpenAI de lançar apressadamente “um produto defeituoso” que reforçou as crenças paranoicas de Soelberg, levando-o a ver a mãe como inimiga e a imaginar batalhas espirituais com a IA. O neto, Erik Soelberg, 20, diz que o chatbot “colocou um alvo” na avó ao alimentar a fantasia delirante do pai. A OpenAI declarou estar analisando o caso e afirmou trabalhar para melhorar a detecção de sofrimento psicológico, orientando usuários para apoio profissional. O processo busca indenização, danos punitivos e medidas que impeçam o ChatGPT de validar delírios sobre terceiros. A ação afirma que o chatbot também direcionou a paranoia de Soelberg a desconhecidos, como um motorista do Uber Eats. O Wall Street Journal já havia relatado suas conversas cada vez mais perturbadoras com a IA.
Um dia após a passagem do ciclone extratropical que atingiu São Paulo, a região metropolitana ainda enfrenta nesta quinta-feira (11) os estragos causados pelos ventos de quase 100 km/h. Centenas de milhares de pessoas seguem sem luz e há falta de água em diversos bairros. Os aeroportos de Congonhas e Guarulhos registram atrasos e cancelamentos.
A previsão para o PIB brasileiro atingiu o maior patamar do ano, enquanto a inflação chegou ao menor nível, segundo o Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (8). Os economistas projetam crescimento de 2,25% para 2024, acima dos 2,16% estimados na semana anterior, valor que se mantinha havia seis semanas. A previsão anterior mais alta havia sido de 2,23%, registrada entre julho e agosto. 