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quarta-feira, 27 de julho de 2022

RADAR JUDICIAL

TRIBUNAL SUSPENDE CONDENAÇÃO DE KÁTIA VARGAS        

O juiz Joanísio de Matos Dantas Júnior, em setembro/2019, julgou procedente ação de indenização, face ao ilícito praticado pela ré, médica Kátia Vargas, em requerimento de Marinúbia Gomes Barbosa, mãe dos irmãos Emanuel  Emanuelle Gomes, falecidos com a colisão do carro, dirigido pela médica. O valor dos danos foi fixado em R$ 300 mil pela morte de cada um dos filhos da autora. O Tribunal de Justiça, através de decisão, fundamentada no fato de que "as jurisdições civil e penal são independentes" com a exceção "nos casos em que o Juízo Criminal afirma a inexistência material do fato típico ou exclui sua autoria", reformou a sentença.   

OAB QUER PRIORIDADE PARA ADVOGADOS

A OAB/BA, através da presidente Danila Borges, busca aprovar projeto de lei para conferir prioridade aos advogados no atendimento nas agências bancárias, no exercício da profissão. O anteprojeto foi apresentado ao presidente da Casa legislativa, deputado Adolfo Menezes, assinado pelos 36 presidentes de subseções. Borges acredita que o pleito é justo, porque conferirá melhor atendimento às demandas da sociedade.    

BOLSONARO: "UM POLÍTICO MENOR E MEDÍOCRE"

O ministro aposentado do STF, Celso de Mello, em carta remetida ao ex-procurador-geral de Justiça de São Paulo, pede reação aos "pronunciamentos de um político menor e medíocre" e diz que Bolsonaro "busca permanecer na regência do Estado, mesmo que esse propósito individual, para concretizar-se, seja transgressor dos postulados da separação de poderes e revelador de uma irresponsável desconsideração das instituições democráticas". Mello afirma que "Bolsonaro, além de sua distorcida visão de mundo, sustentada e exposta por quem ele realmente é, desnuda-se ante a Nação como um político medíocre e que, além de possuir desprezível espírito autocrático, também expôs-se, em plenitude, em sua conduta governamental, como a triste figura de um Presidente menor, sem noção dos limites éticos e constitucionais que devem pautar a conduta de um verdadeiro Chefe de Estado, capaz de respeitar a autoridade suprema da Constituição da República."

ADVOGADOS DE LULA CONTRA BOLSONARO

Os advogados Cristiano Zanin e Eugênio Aragão já protocolaram mais de cinquenta ações contra o presidente Jair Bolsonaro e seus apoiadores por crimes de toda natureza. Bolsonaro fala que não teme, mas é grande a preocupação dele e da família com inúmeros processos, mais de 200, que responderá logo que deixar a presidência. O Centrão, a quem Bolsonaro entregou o comando do país, está em busca de blindagem para Bolsonaro com a garantia de uma vaga no Senado. Trata-se de uma PEC para oferecer aos ex-presidentes o cargo vitalício de senador, dificultando desta forma a prisão do atual presidente.   

STF DE OLHO NOS BOLSONARISTAS

O STF, através de órgãos especiais, tem dedicado muita atenção no monitoramento de líderes bolsonaristas, que preparam, sob convocação do chefe Bolsonaro, grande movimento no 7 de setembro, usando a força dos arruaceiros para avaliar a possibilidade de apoio ao golpe logo após as eleições. 

JUÍZA IMPEDE ADVOGADA DE ACOMPANHAR CLIENTE

A juíza Patrícia Dorigoni Hartmann, da 2ª Vara Cível da Comarca de Canoas/RS, impediu que uma advogada de uma das partes acompanhasse seu cliente, em audiência presencial, sob fundamento de que a diligência seria realizada de forma híbrida, recomendando à profissional usar da forma virtual para participar. A OAB/RS assegura que é mais uma situação de desrespeito às prerrogativas da advocacia, violando a Lei 8.906/94. A entidade promete tomar medidas administrativas e judiciais para responsabilizar o agente público, no caso a magistrada. Houve ato público de desagravo e a Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul, AJURIS, emitiu nota justificando a decisão da juíza, afirmando que não houve ilegalidade.   

Salvador, 27 de agosto de 2022.

Antonio Pessoa Cardoso 
Pessoa Cardoso Advogados.

TRUMP PERDE APOIO ENTRE REPUBLICANOS

O ex-presidente Donald Trump perde apoio dos republicanos para disputar a presidência dos Estados Unidos, no próximo pleito, em 2024, e seu mais aguerrido concorrente é o governador da Flórida, Ron DeSantis. O discurso falso de fraude na eleição compromete a credibilidade de Trump, considerado não como um perdedor, mas como um rei no exílio. A campanha do ex-presidente está sustentada no "Stop the Seal", que não tem sido aceita por boa parte dos republicanos. Nos anos de 2020 e 2021, Trump conseguiu administrar suas mentiras de fraude nas eleições, mas 2022 desponta com dificuldades para mantê-lo na disputa de mais um mandato. Diferente é a conduta de Ron DeSantis que se posiciona em quase todas as questões de interesses dos eleitores republicanos. A teimosia de Trump é tamanha que ele continua a perturbar funcionários republicanos para pedir revogação da validade da eleição passada. As pesquisas mostram que, no momento, os dois republicanos estão empatados, segundo sondagens em New Hampshire e no Michigan, mas a tendência do governador é crescer, enquanto Trump perde espaço com o tempo.      


 

TRIBUNAL TRANCA INQUÉRITO CONTRA MORO

O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo concedeu liminar ao ex-juiz Sergio Moro e sua esposa Rosângela Moro, determinando trancamento de inquérito policial que buscava encontrar má-fé dos dois no pedido de transferência do domicílio eleitoral do Paraná para São Paulo. Na decisão, o juiz Márcio Kayatt assegura que "as razões invocadas sugerem, ao menos em um exame superficial, que o requerimento de transferência eleitoral não se deu por meio de um expediente ardil (dolo genérico), residindo, neste ponto, a plausibilidade do direito invocado". Pedido semelhante foi negado pela 5ª Turma da Zona Eleitoral, motivando recurso ao TRE. A transferência de Moro foi negada pela Justiça Eleitoral, mas aceita a de sua esposa; assim, o ex-ministro disputará o Senado pelo estado do Paraná, enquanto Rosângela tentará uma cadeira na Câmara dos Deputados, pelo estado de São Paulo. A autora do procedimento policial, Roberta Moreira Luchsinger, alegou que houve fraude e informação falsa no cadastro eleitoral.    


 

MANTIDA DENÚNCIA DE CORRUPÇÃO DE PROCURADOR

Através de Habeas Corpus o procurador aposentado, Airton Grazzioli, pede trancamento de ação penal, resultado de investigação na operação "Manhattan". O Ministério Público denunciou o procurador pela prática do crime de corrupção passiva, porque recebeu mais de R$ 200 mil em vantagens ilícitas, quando atuava na Promotoria de São Paulo; uma empresa buscava ser nomeada como responsável por auditoria externa nas contas nos documentos de fundações privadas. A defesa de Grazzioli afirmou que não existiam elementos indicativos de autoria e materialidade do delito e muito menos nexo causal entre o recebimento dos valores e as nomeações feitas pelo procurador. O ministro Jorge Mussi, vice-presidente do STJ, negou o Habeas Corpus, sob fundamento de que as alegações da defesa deverão ser avaliadas ao longo da instrução do processo na 5ª Turma do STJ, sob relatoria do ministro Ribeiro Dantas, e não há motivo para trancar a ação, por meio de Habeas Corpus.  


 

TRIBUNAL LIBERA ADOLESCNTE

O Tribunal de Justiça de São Paulo, através do Órgão Especial, deu provimento a um recurso de apelação para anular sentença que julgou um adolescente, sem aguardar alegações finais. O entendimento é de que mesmo sendo inimputáveis os menores de 18 anos, a apuração em juízo de atos infracionais com a medida socioeducativa, tem de observar as garantias constitucionais, do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa. Trata-se de um adolescente de 17 anos, acusado do cometimento de infração, semelhante ao roubo qualificado, que recebeu a pena de internação. O juiz Evandro Renato Pereira, da Vara da Infância e da Juventude de Santos/SP, prolatou a sentença na véspera da data limite de internação provisória, de 45 dias, prevista no ECA. O relator do caso, desembargador Xavier de Aquino escreveu no voto: "Desde logo, constata-se que assiste razão à douta defesa, o feito é nulo e impõe-se nova instrução deste, prejudicadas as arguições relativas ao meritum causa (mérito da causa)". O adolescente foi liberado. No caso, houve inobservância do art. 193, § 1º do ECA.      


 

terça-feira, 26 de julho de 2022

CORONAVÍRUS NO BRASIL, EM 26/7/2022

Segundo dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde, Conass, foram registradas de ontem para hoje 350 mortes, ontem 179; anotadas 677.563 mortes desde o início da pandemia; registrados 39.092 novos casos, ontem 30.609. O total de casos desde o início foi de 33.660.608. 

A Secretaria de Saúde, na Bahia, nas últimas 24 horas, informa que foram registrados 19 óbitos, ontem 9; nas últimas 24 horas foram anotadas 2.161 novas contaminações, ontem 278; o total de mortos, desde o início da pandemia é de 30.301; recuperadas 2.931 pessoas, ontem 1.728. Desde o início da pandemia foram confirmados 1.651.794 de casos; recuperados 1.614.006 e 7.487 ativos, ontem 8.276. Foram contabilizados 1.945.872 de casos descartados e 357.083 em investigação. Na Bahia, foram vacinadas com a primeira dose o total de 11.646.1323.750; com a segunda dose ou única para 10.752.701, e 6.691.729 com a dose de reforço, e com a dose do segundo reforço 1.326.952. Foram vacinadas 1.001.088, em desconformidade com o número de ontem 1.015.982 crianças com a primeira dose e 800.305 com a segunda dose. Do grupo de 3 e 4 anos, 4.722 tomaram a primeira dose. 



SENADORES NO STF CONTRA VICE-PROCURADORA

Sete senadores que participaram da CPI da Covid-19 ingressaram com pedido de abertura de inquérito contra a vice-procuradora da República, Lindôra Maria Araujo, pela prática do crime de prevaricação, quando, depois de quase um ano, pediu arquivamento de sete das dez apurações preliminares pelos senadores acerca dos crimes cometidos por Bolsonaro e outros participantes de seu governo, de conformidade com a CPI da Covid-19. O fundamento da vice-procuradora é de que a apuração dos senadores têm caráter "político", além de a comissão não ter comprovado relação direta entre o descaso com as medidas sanitárias por parte do presidente e o número de contaminações na pandemia. Os parlamentares requereram manifestação "direta e pessoal" do Procurador Augusto Aras, que foi acusado, juntamente com a vice-procuradora de atuações "claramente políticas". Pedem que não havendo manifestação do procurador, sejam os autos remetidos ao Conselho Superior do Ministério Público Federal. 

Na petição os senadores dizem que a vice-procuradora foi usada como "testa de ferro" do procurador Augusto Aras. Escrevem: "O ilustre procurador-geral da República e seus asseclas parecem renunciar às suas verdadeiras atribuições constitucionais quanto à adoção de providências cabíveis em face de eventuais crimes comuns descobertos pela CPI da Pandemia e praticados pelo presidente da República e por seus subordinados, sempre sob sua responsabilidade". Adiante: "Parece que os atuais mandatários da PGR esperam algum retorno pela sua indevida omissão, como a imprensa já denunciou por ocasião da escolha dos ministros do STF pelo atual presidente da República".   

A vice-procuradora, anteriormente, já havia manifestado pela defesa do presidente Jair Bolsonaro, face ao comparecimento em locais públicos sem máscara; Lindôra questionou a utilidade da máscara para evitar a disseminação do coronavírus.      



FESTIVAL DE BESTEIRAS QUE ASSOLAM O JUDICIÁRIO, FEBEAJU (1-A)

A reação ao parecer da Procuradoria-geral da República, apresentado quase um ano depois de recebido o relatório encaminhado pela comissão da Covid-19, do Senado Federa, às vésperas da eleição de outubro, mostra o sentimento predominante na Procuradoria, qual seja o de blindar o presidente, ainda que com argumentos capazes de emoldurar o Festival de Besteiras que Assolam o Judiciário, FEBEAJU. O Blogpress, que ocupa o espaço do Pretapress do célebre humorista Sergio Porto, mais conhecido por Stanislaw Ponte Preta, não tem trabalho para buscar notícias como esta, originada de um dos órgãos máximo da República, encarregado de encaminhar ao STF para apurar os desmantelos do presidente da Nação. As resistências ao parecer em sete investigações questionam a conclusão desatinada da realidade jurídica do órgão acusatório, que preferiu ostentar a bandeira da defesa do que da acusação. O presidente da comissão no Senado, Omar Aziz, classificou o pedido de arquivamento de sete acusações, de uma só vez, sob relatoria de vários ministros, como um desrespeito à memória das vítimas, que hoje aproximam-se de 700 mil mortos pela pandemia. 

Na imputação de charlatanismo, a vice-procuradora Lindôra Araújo assegura que "não há indícios mínimos de que Bolsonaro detinha conhecimento e o domínio epistemológico, à época, da suposta absoluta ineficácia dos fármacos cloroquina e hidroxicloroquina no combate ao novo coronavírus". Diz mais, em sua avaliação: Bolsonaro "tinha convicção e confiança na eficácia do tratamento para a Covid-19 com utilização de cloroquina e hidroxicloroquina". Na atual conjuntura, como dizia Ponte Preta, o trabalho da procuradora enquadra-se com as novidades que deparamos no dia-a-dia, a exemplo de os militares assumirem a contagem dos votos, ou da aprovação pelos parlamentares do estado de emergência para o governo manobrar verbas na compra de votos, da distribuição de armas para garantir a liberdade do cidadão, além da certeza de que Bolsonaro, com a convicção demonstrada pela procuradora é diplomado em ciências médicas. São cenários que mostram o cipoal de besteiras no país.       

Então, o presidente da República contraria todos os órgãos de saúde nacional e internacional sobre  a imprestabilidade desses medicamentos e continua pregando seu uso, e ainda assim, ele pode propagar a "eficácia do tratamento", porque tinha confiança na eficácia da cloroquina e da hidroxicloroquina?! A cocorocada da procuradoria agrada ao chefe, mas desagrada enormemente ao mundo jurídico. A infantilidade dos argumentos prestam-se mais para blindar o presidente. Em determinado momento do parecer, quando se acusa o presidente e outras autoridades vinculadas à saúde sobre o atraso na aquisição da vacina, a procuradora diz: "ainda que tivesse ocorrido atraso na compra de vacinas por autoridades públicas brasileiras, essa conduta não atende ao comando legal incriminado do crime de epidemia por não representar ativo de propagação de agentes patogênicos causados de epidemia". A procuradora afirma que não se mostrou relação direta entre os descasos de Bolsoanro com as medidas sanitárias e o número de contaminações e mortes? A rebarbativa manifestação insere-se no conjunto do Festival de Besteiras que Assolam o Judiciário, o FEBEAJU.             

Ou seja, a procuradora só representaria contra os crimes cometidos se houvesse "propagação de agentes patogênicos de epidemia". Quanta desolação para os operadores do direito com parecer dessa natureza da Procuradoria-geral da República?!   

Tem mais, na inusitada apreciação sobre as diretrizes do presidente em não usar máscara, ou tirar máscara de criança, mesmo sendo obrigatória, através de normas locais, ensina a procuradora que "reforça um padrão de conduta que guarda sintonia com seu agir político desde o início da pandemia até os dias atuais, o que indica não haver a autoridade requerida agido com a intenção de gerar risco não tolerado a terceiros". Quer dizer que a irregularidade cometida com frequência pode ser transformada em conduta regular. É brincar com a inteligência alheia! 

Enfim, regressa com galhardia o FESTIVAL DE BESTEIRAS QUE ASSOLAM O JUDICIÁRIO, o FBEAJU.

                                                          Salvador, 26 de julho de 2022.

Antonio Pessoa Cardoso
       Pessoa Cardoso Advogados.       




RADAR JUDICIAL

SUSPENSÃO DE PRAZOS

A OAB/SP ingressou com petição em todas as comarcas do estado, pedindo suspensão dos prazos dos processos que tramitam no Tribunal de Justiça de São Paulo, devido à instabilidade do sistema do e-SAJ. Em torno de 150 subseções já requereram; a precariedade do sistema acontece desde o mês de junho, prejudicando as atividades dos advogados. A situação agravou-se a partir de 18/7. O Tribunal suspendeu e prorrogou alguns prazos, mas sem restabelecer o funcionamento retomou à normalidade. A OAB está insistindo na necessidade de suspender os prazos em cada comarca, até que haja estabilização. 

MILITARES CONDENADOS

O Tribunal de Contas da União condenou, desde o início do governo Bolsonaro, 28 militares por má utilização de recursos públicos, através de oito processos iniciados entre 2014 e 2020, envolvendo 19 oficiais superiores, dos quais 4 generais do Exército e outros de patentes inferiores. Os militares punidos no governo Bolsonaro é maior que no período de 2015 a meados de 2018, quando o Tribunal multou 15 membros das Forças Armadas, importando no valor de R$ 2,6 milhões. Já os apenados desde 2019 resulta em prejuízos para a União de R$ 25 milhões e multas de 2,9 milhões. Entre essas condenações, houve um caso no qual um general desviou verba de licitação para usar o pregão do Exército para reforma da piscina de sua casa.   

MAIS DE 500 AÇÕES  

No Juizado Especial Misto de Santa Rita/PB, um advogado ingressou com ação declaratória de inexistência de débito, com danos morais, contra uma instituição financeira, alegando surpresa em restrição de seu nome nos órgãos de proteção ao crédito e assegura não possuir vínculo direto com a Concessionária de serviço público, concluindo na existência de fraude. O juiz deixou de inverter o ônus da prova, porque considerou a lide temerária e não deferiu pedido de desistência da ação. Na defesa, foi apresentada documentação comprovando o uso pelo autor dos serviços do banco, o que motivou o requerimento de desistência. O julgador diz na sentença que há um grupo de advogados do Mato Grosso, responsável pelo ajuizamento de 500 ações na Paraíba, usando sempre o fundamento de negativação indevida. No final, o autor e o advogado foram condenados por litigância de má-fé, perdas e danos e honorários advocatícios.   

ARAS VAI ENFRENTAR WEBER?

O Procurador-geral da República, depois de reprimendas do presidente atual do STF, ministro Luiz Fux e do ex-presidente Dias Toffoli, terá a partir de setembro a ministra Rosa Weber, que, até o momento, foi a única a questionar parecer ministerial sobre arquivamento da vacina Covaxin, isentando o presidente de responsabilidade. Aras alegou que "mesmo tomando conhecimento de irregularidades na negociação da vacina, a função do presidente não inclui comunicar ocorrências de crimes. Weber na decisão diz que "o presidente não poderia assistir inerte a malfeitos".  

ARAS DIZ E DESDIZ

O Procurador-geral da República Augusto Aras declarou a deputados que "estamos trabalhando tal qual no ano passado", acerca da presepada que o presidente Jair Bolsonaro prepara para o 7 de setembro tal como ocorreu no ano passado. Em 2021, Aras declarou que as "manifestações espontâneas que espoucavam em todo o país" e ainda diz que "não deixamos que o sete de setembro de 2021 tivesse nenhum evento de violência". Os tresloucados seguidores do presidente invadiram áreas reservadas na busca do prédio do STF, além das pregações antidemocráticas de Bolsonaro e Aras não viu nada de anormalidade.         

RENAN NO MDB QUESTIONA O MDB

O senador Renan Calheiros, responsável por tantas irregularidades sem resultado muito menos punições, mudou de banda, mesmo ainda pertencente às fileiras do MDB abraçou a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado pela prática de corrupção por um juiz e dois tribunais. Pois, o senador Calheiros ingressou com pedido para adiar a convenção nacional do seu partido, que ele renega, com visível intenção de "melar" a candidatura da senadora Simone Tebet, capaz de transformar-se na terceira via, diante dos dois nomes que carregam as piores condutas para dirigir o país. No pedido, o ministro Edson Fachin afirmou que a convenção virtual do partido é absolutamente legal não vai impedir o sigilo da votação dos delegados". 

Salvador, 26 de julho de 2022.

Antonio Pessoa Cardoso 
Pessoa Cardoso Advogados.



ACESSO AOS PRÉDIOS DO TJ/BA SÓ COM CADASTRAMENTO

PJBA prorroga por mais dez dias prazo para exigir a obrigatoriedade de cadastramento para acesso a prédios da capital baiana, a pedido da OAB-BA

Imagem Galeria
A mudança no prazo atende a pedido da Ordem dos Advogados do Brasil, seção da Bahia (OAB-BA) 

Atendendo a solicitação da Ordem dos Advogados do Brasil, seção da Bahia (OAB-BA), o Presidente do Poder Judiciário da Bahia (PJBA), Desembargador Nilson Soares Castelo Branco, prorrogou por mais dez dias a data de início da exigência de cadastro no novo sistema de controle de acesso, para ingressar nos prédios do PJBA em que o mesmo já está instalado. 

Incialmente, foi estabelecida a data de 25 de julho de 2022 para não permitir a entrada, sem o devido cadastramento e a identificação. A OAB-BA solicitou estender essa data, visando alguns ajustes para melhor atender a demanda. 

Desde o dia 06 de julho, o PJBA disponibilizou espaço exclusivo para o cadastramento de integrantes da advocacia pública e privada, bem como membros do Ministério Público, nos seguintes locais: sede do Tribunal de Justiça (CAB), Fórum Regional do Imbuí, Fórum Criminal Des. Carlos Souto e no Complexo do Fórum Ruy Barbosa. Nesses prédios, o sistema de controle de acesso já está instalado. 

O cadastramento consiste na captura de fotografia do profissional, no registro do número da identidade de classe ou funcional e no registro do CPF. Após essa realização, basta que a pessoa se identifique na recepção para a entrega do crachá e, assim, ingressará nas unidades que já estão com os equipamentos de controle de acesso e fluxo. 

Cabe salientar que, por enquanto, o controle de acesso está instalado apenas em prédios da capital. O Tribunal elabora estudos para estender a medida para comarcas do interior. No momento oportuno, serão divulgadas as comarcas atendidas e realizado o cadastramento, com certa antecedência. 

De acordo com o art. 14 da Resolução n. 435, de 28 de outubro de 2021, é necessária a identificação de todos que adentrarem nos prédios do Poder Judiciário do Estado da Bahia. 

Descrição da imagem: card com fundo azul escuro e a informação da prorrogação do prazo para a obrigatoriedade do cadastramento no sistema de controle de acesso [fim da descrição].  

#pracegover #pratodosverem  

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