O texto responsabiliza Israel pelo “genocídio em curso” e pede cessar-fogo imediato, algo cada vez mais improvável. O primeiro-ministro Binyamin Netanyahu, no entanto, já garantiu que vai ampliar a presença militar em todo o território palestino — decisão aprovada pelo gabinete de segurança, mas criticada até pelo chefe do Exército, Eyal Zamir, que teme riscos para reféns do Hamas.
As críticas se multiplicam. A Turquia quer mobilização global contra o plano, e a Rússia advertiu para o risco de piorar a crise humanitária. Nos bastidores, o enviado dos EUA, Steve Witkoff, encontrou-se com o premiê do Qatar na Espanha para discutir saídas para a guerra e a libertação de reféns.
Enquanto isso, o número de mortos em Gaza já passa de 60 mil, segundo autoridades locais. Só neste sábado, dez palestinos foram mortos, oito deles perto de centros de ajuda. No Líbano, seis militares morreram após a explosão de artefatos da guerra israelense.
A cada dia, o cenário parece mais distante de qualquer solução pacífica.
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