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Em Lisboa, com o presidente da Corte |
No início deste segundo mandato, a confiança do americano na gestão econômica caiu bastante, em relação ao primeiro mandato, quando o tema era responsável pela sua popularidade. Donald Trump perde-se com seus atos executivos de tarifas a todo momento e não foca nos principais problemas para os americanos, consistentes na inflação e na política de boa vizinhança. Esses são temas importantes para os eleitores, segundo pesquisas. Os americanos, mesmo entre os republicanos, queixam-se da inflação e de que suas rendas não acompanham o aumento do custo de vida; questionam as medidas adotadas contra pessoas e entidades do país. As ordens executivas constituem prioridades de Trump, com vinganças a nações, antes amigas, a exemplo do Brasil. Sem sentido, sem amparo nas leis e sem explicação a taxação de produtos brasileiros em 50%, maior percentual aplicado entre todos os países. Aliás, Trump declarou que a birra contra o Brasil situa-se não em matéria de ordem econômica, mas na condução da política brasileira, tema somente de interesse dos brasileiros.
O mundo atravessa sérias dificuldades diante das lideranças de gente tão despótica e tão despreparada, semelhante ao presidente americano. Sua atividade diuturna direciona-se a perseguir e praticar maldades contra quem não reza pela sua cartilha. E o pior de tudo isso é que o Congresso americano, dominado pelos republicanos, aceitam solenemente aos abusos de interferência em matérias de competência do Legislativo. Donald Trump, em poucos meses, já passou de ser, legalmente, apeado do poder, através de impeachment. Mas os parlamentares republicanos dormem em berço esplêndido aos abusos diários praticados pelo presidente. Até mesmo a Corte Suprema tem-se esquivado de apreciar muitas arbitrariedades do presidente, quando não se dispõe no sentido de ratificar as ordens que importam em assumir o comando dos poderes da República americana.
Guarajuba/Camaçari/Ba, 2 de agosto de 2025.
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