Pesquisar este blog

quarta-feira, 13 de agosto de 2025

IBANEIS DESMENTE DONALD TRUMP

O governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), enviou carta ao presidente dos EUA, Donald Trump, contestando declarações em que o americano citou dados falsos sobre a criminalidade em Brasília. 
Trump havia incluído a capital brasileira entre cidades violentas ao anunciar medidas de segurança para Washington. Ibaneis apresentou dados do Atlas da Violência que colocam Brasília entre as três capitais menos violentas do país. O documento reforça que a segurança do DF é alinhada ao conceito de “lei e ordem”, combinando repressão ao crime e políticas sociais.

Ele atribui a fala de Trump à falta de diálogo entre Brasil e EUA, criticando o governo Lula por postura ideológica. Defendeu que relações internacionais devem ser pragmáticas e voltadas a interesses geopolíticos e comerciais. Destacou a autonomia do DF para gerir sua segurança, com políticas próprias e sem viés partidário. Citadas iniciativas como o Plano Distrital para População de Rua e o Programa Segurança Integral. Este último envolve seis eixos: cidade, escola, cidadão, mulher, servidor e campo mais seguros.

Ibaneis ressaltou a participação comunitária nos Conselhos Comunitários de Segurança (CONSEGs). Brasília registrou em 2024 taxa de 6,9 homicídios por 100 mil habitantes, a terceira menor entre capitais. Em 2025, o DF lançou o Acolhe DF, inaugurou o Hotel Social e concedeu benefício emergencial de R$ 600 a vulneráveis. O censo mostrou que o crescimento da população de rua no DF foi menor que a média nacional. Houve o menor índice de homicídios dos últimos 48 anos, com 5 mil novos servidores de segurança contratados.

Investimentos incluíram duplicação de pontos de monitoramento e integração das forças policiais. A estratégia de segurança integral envolve repressão, prevenção e participação da sociedade. O governador reiterou a defesa do diálogo com os EUA e a superação de disputas ideológicas. Promoveu reunião com governadores para aproximar o país do governo norte-americano. Defendeu coordenação com o Congresso para reduzir tensões e proteger a economia. Encerrou manifestando interesse em fortalecer laços políticos e institucionais Brasil-EUA. 


Nenhum comentário:

Postar um comentário