CORREIO BRAZILIENSE - BRASÍLIA/DF
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segunda-feira, 7 de junho de 2021
MANCHETES DE ALGUNS JORNAIS DE HOJE, 07/06/2021
domingo, 6 de junho de 2021
CORONAVÍRUS NO BRASIL EM 06/06/2021
COLUNA DA SEMANA
MINISTRO DERRUBOU MORO, AGORA É BRETAS
Sergio Moro comandou e puniu inúmeros corruptos no Paraná e Marcelo Bretas, no Rio de Janeiro, prestando relevantes serviços ao Judiciário e ao país. Tanto um quanto o outro processou e prendeu amigos do ministro Gilmar Mendes, a exemplo do empresário de transporte coletivo do Rio de Janeiro, Jacob Barata Filho, preso duas vezes por Bretas e duas vezes solto por Mendes. Aliás, Gilmar Mendes foi padrinho do casamento da filha de Barata Filho, daí porque a Força Tarefa do Rio pediu sua suspeição, mas, como sempre, não foi pautado, nem julgado, no STF e Gilmar continua atuando. Mendes ainda ironizou Bretas, exibindo seu status, de ministro do STF, com o do juiz de 1º grau: "não era o rabo que abana o cachorro, mas o cachorro que abana o rabo".
Outra prisão determinada por Bretas e liberada por Gilmar Mendes foi do ex-presidente do Departamento de Transportes Rodoviários do Rio de Janeiro, Rogério Onofre de Oliveira. O mesmo cenário aconteceu com o ex-presidente da Fecomércio, Orlando Diniz. Esses são alguns dos 20 corruptos presos por Marcelo Bretas e soltos por Gilmar Mendes. A Lava Jato comprovou que o Instituto Brasiliense de Direito Público, fundado por Mendes, foi beneficiado com R$ 50 mil, doado por Diniz, além de eventos que a Fecomércio patrocinava, no Brasil e em Lisboa. De nada valeu o pedido de suspeição.
Pelo menos em um caso, a 2ª Turma manteve a prisão dos empresários Arthur Pinheiro Machado, Josemar Pereira Machado, Josemar Pereira e Luiz Arthur Pinheiro Machado. Bretas prendeu, Gilmar soltou, mas a Turma, por três votos contra dois, divergiu de Gilmar e os quatro empresários permaneceram presos. O ministro sempre criou atritos com Bretas, Moro e com outros magistrados e já foi condenado, pelas agressões desferidas contra um juiz do Paraná, que ingressou com ação de indenização por danos morais. O ministro conta com o apoio da OAB, principalmente daqueles grandes escritórios, que patrocinam as causas dos corruptos. Inclusive o delator de Bretas, que é criminalista, tenta, com a delação, agradar a Gilmar Mendes, acusando delegado, promotor e juiz.
É possível que Gilmar Mendes trilhe pelo mesmo caminho que culminou com a suspeição de Sergio Moro. O ministro tem vasto círculo de amizade e insiste em continuar julgando tais processos, daí seu desentendimento com Moro e com Bretas. No voto que penalizou Moro, Mendes classificou a Lava Jato como "a maior crise que já se abateu sobre a Justiça Federal"; assegurou que elaborou uma "biografia de um juiz acusador". Compara os dois, Moro e Bretas, porque causadores de prisões dos maiores corruptos: "cabia tudo na vara de Curitiba, como também nesta vara do RJ, porque também ela se tornou algo espiritual, qualquer coisa tem a ver com a 7ª vara do RJ", segundo o "soltador oficial" do STF.
É triste conviver com este cenário, mas a omissão dos ministros e do Senado Federal causa-nos este desconforto!
Salvador, 05 de junho de 2021.
EMPRESÁRIO É CONDENADO POR CLOROQUINA
Investigação promovidas pela Inspetoria do Trabalho, na França, iniciada em abril/2020, contra René Pich, 80 anos, concluiu que ele exercia, ilegalmente, as profissões de farmacêutico e médico, adquiria drogas ilícitas, contrabandeava o porte de substâncias tóxicas. Em julgamento que demorou quase seis hora, Pich foi condenado a pagar 50 mil euros, equivalente a R$ 300 mil, a título de multa, por oferecer cloroquina a seus 1.350 funcionários, durante a pandemia, na França; o remédio é proibido no país, mas ele adquiriu no Canadá. No Tribunal, Pich mostrou-se arrependido e declarou ter encomendado o produto "com o fim de salvar vidas, num contexto de escassez da substância", sem saber que era exigida receita médica.
MANCHETES DE ALGUNS JORNAIS DE HOJE, 06/06/2021
CORREIO BRAZILIENSE - BRASÍLIA/DF
sábado, 5 de junho de 2021
CORONAVÍRUS NO BRASIL, EM 05/06/2021
15.228.983
CASOS REGISTRADOS
16.803.472
TOTAL DE ÓBITOS
469.388
NOVOS CASOS REGISTRADOS
83.391
NOVOS ÓBITOS REGISTRADOS
1.682
AO ESTADO
AO ESTADO
FESTIVAL DE BESTEIRAS QUE ASSOLAM O JUDICIÁRIO, FEBEAJU (XXVIII)
A investigação resultou na aposentadoria do então presidente do Tribunal de Justiça do Espírito Santo, Frederico Pimentel, responsável pelo concurso, quando era corregedor do Tribunal. O desfecho do certame foi surpreendente, porque dos 772 servidores que ingressaram no quadro, 47 eram parentes de magistrados. Apesar do cenário, o CNJ decidiu pela manutenção do concurso, considerando o fato de ter passado seis anos da homologação do certame e que a anulação causaria maiores problemas, inclusive com recursos nos tribunais superiores. Ademais, a Corregedoria de Justiça, em processos administrativos, exonerou os principais implicados: Roberta e Dione, filhas do então presidente do Tribunal, desembargador Frederico Pimentel; o namorado de Roberta; a filha do presidente, Leandro Sá Fortes e Bárbara Pignaton Sacinelli, irmã da ex-diretora de distribuição do Tribunal, juíza Larissa Sarcinelli Pimentel.
A Operação Naufrágio, que ocasionou a denúncia do Ministério Público indicou um "esquema de corrupção sem precedentes, que tinha por objeto a comercialização de decisões judiciais", mas além disso foi revelada a prática de nepotismo e fraude nos concursos públicos do Tribunal e negócios com cartórios. A pretensão da quadrilha era manipular o ingresso de futuros juízes substitutos, na gestão de Pimentel, seguindo as mesmas pegadas do que se registrou em etapas anteriores para cargos de nível médio e superior do Judiciário. A Operação abortou a manobra que estava preparada parra o concurso da magistratura, visando facilitar a admissão de familiares de desembargadores. As investigações descobriram que a quadrilha preparava para interferir na criação e nomeação para os cartórios extrajudiciais, a exemplo da instalação do cartório em Cariacica.
Em 2008, o presidente do Tribunal, desembargador Frederico Pimentel, foi preso pela suspeita de participação em esquema de venda de sentenças, em troca de vantagens pessoais. A Polícia Federal, na Operação Naufrágio e, em cumprimento a 24 mandados de busca e apreensão, prendeu mais dois desembargadores, um juiz, dois advogados, a diretora da Distribuição do Tribunal e um procurador. Em 2012, o Tribunal de Justiça do Espírito Santo, em processo administrativo aberto por determinação do CNJ, absolveu um juiz, acusado das irregularidades no concurso público de servidores, considerando fraudulento pelo CNJ, mas que não anulou o certame.
Salvador, 04 de junho de 2021.
"ABATE-TETO" SOBRE CADA CARGO
Uma servidora, perita médica federal do Ministério da Economia, R$ 22,5 mil, e médica legista, no estado da Bahia, R$ 18,2 mil, acumulando os dois cargos, permitidos pela Constituição, tinha descontos em sua remuneração, face à acumulação superar o teto remuneratório de R$ 39,2 mil. Ingressou com Pedido de Providência na 23ª Vara Federal de Juizado Especial Cível do Distrito Federal, alegando abuso com o "abate-teto". A juíza Cristiane Pederzolli Rentzsch concedeu liminar, sob entendimento professado pelo STF, de que o teto remuneratório deve ser aplicado isoladamente para cada cargo e não à soma total dos salários.
MANCHETES DE ALGUNS JORNAIS DE HOJE, 05/06/2021
CORREIO BRAZILIENSE - BRASÍLIA/DF
PEZÃO CONDENADO A 198 ANOS
O ex-governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, foi condenado ontem a 98 anos e 11 meses de prisão, pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Criminal. Pezão praticou os crimes de corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro, dando continuidade ao esquema criminoso do ex-governador Sergio Cabral, a quem ele sucedeu. A ação pena teve inicio com a colaboração premiada do economista Carlos Mirando, que acusou Pezão de beneficiário de mesada de R$ 150 mil durante o governo Cabral. Pezão continuará em liberdade, de conformidade com decisão do STF que admite a prisão somente depois do trânsito em julgado, ou seja, após uma série de recursos, que, certamente, demandará anos.
As provas contra Pezão são constituídas de testemunhas, documentos, depoimentos de colaboradores, dados bancários, telefônicos e fiscais, demonstrando que o ex-governador participou das atividades ilícitas comandadas pelo ex-governador, Sergio Cabral, que está preso.



