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segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

RÚSSIA: 96 MIL PROCURADOS

Primeira ministra da Estônia
Na terça-feira, 13, a Rússia emitiu ordem de busca e captura contra a primeira ministra da Estônia, Kaja Kallas, 46 anos, o secretário de Estado da Estônia, Taimar Peterkol e o ministro da Cultura da Lituânia, Simonas Kairys, além de outros funcionários do governo e deputados do país, extensivo à Lituânia. Eles são incluídos em lista de procurados pelo Ministério do Interior da Rússia e acusados de crime; a lista já contém os nomes de 96.752 pessoas. Nessa lista estão centenas de estrangeiros, dentre os quais soldados ucranianos e da Legião Internacional das Forças Armadas da Ucrânia, além de 160 políticos, parlamentares e funcionários públicos do Leste Europeu, da Estônia, Lituânia, Letônia, Polônia e Ucrânia. A primeira ministra, Kallas, é acusada de ter destruído monumentos de soldados soviéticos na Estônia. O motivo é que Kallas é ferrenha adversária da política do Kremlin, principalmente depois da invasão da Ucrânia.   

A acusação contra os procurados é de "atos hostis ao legado histórico da Rússia. O Parlamento da Letônia, em 2022, com a invasão da Ucrânia pela Rússia, votou pela destruição de todos os monumentos da era soviética no país. Além dessa acusação, a Rússia leva para a lista de procurados o fato do tratamento dispensado à língua russa na Letônia e na Estônia, que não emprestam significado ao idioma da Rússia. Os dois Estados básicos definiram que seus moradores devem comprovar conhecimentos do idioma letão até o ano que vem, sob pena de serem expulsos. 

  

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