UCRÂNIA SENTE FALTA DE MUNIÇÃO
O chefe-adjunto da inteligência militar de Kiev, Vadim Skibitski, em entrevista ao The Guardian, queixou-se pelos desacertos das forças ucranianas face a falta de munição; os combates no Donbass só acontecem com artilharia do Ocidente. A região do Donbass está dependendo do fornecimento de munição pelo Ocidente e pelos Estados Unidos. Disse mais: "Essa é uma guerra de artilharia agora, e estamos perdendo em termos de artilharia. Tudo depende do que (os países da Otan, a aliança militar ocidental) nos dão. A Ucrânia tem 1 peça de artilharia para cada 10 ou 15 russas ( no Donbass). E nossos parceiros ocidentais já nos deram cerca de 10% do que tinham". Skibitski diz que a guerra está consumido de 5 a 6 mil tiros por dia e os russos já dispararam mais de 2.100 mísseis de cruzeiro, balísticos e ar-terra nesses quatro meses de guerra.
PUTIN SOB CUIDADOS MÉDICOS
O carniceiro Vladimir Putin, no meio de uma reunião, teve um mal-estar e foi necessário cuidados médicos urgentes. Em um canal do Telebram está escrito: "Segundo o General SVR, o adiamento se deu por causa do "estado de saúde instável de Putin. Há uma semana, o presidente estava se preparando para responder a perguntas de cidadãos russos (...), mas os médicos assistentes recomendaram que ele se abstivesse de falar em público em um futuro próximo". Teve um momento que Putin sentiu "um forte mal-estar, fraqueza e tonturas".
CONDENAÇÕES À MORTE, CRIME DE GUERRA
O primeiro-ministro inglês, Boris Johnson, manifestou-se "chocado" com sentenças de morte para os britânicos Aiden Aslin e Shaun Pinner, pelo Supremo Tribunal da autoproclamada República Popular de Donetsk. Também foi condenado à morte o cidadão marroquino Brahim Saadoun, por participarem de combates, como mercenários. Os três foram aprisionados na região de Mariupol e todos eles fazem parte das forças armadas ucranianas, segundo afirmou o comandante-em-chefe da Ucrânia. O Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos, Ravina Shamdasani declarou que: "Desde 2015, observamos que o chamado sistema judicial dessas autoproclamadas repúblicas não cumprem as garantias essenciais de um julgamento justo (...). Tais julgamentos contra prisioneiros de guerra constituem um crime de guerra".
FORÇAS RUSSAS MATAM CIVIS EM CHERNIGOV
A Organização Não-Governamental Human Rights Watch acusou o Exército russo pela morte de quase uma centena de civis nas duas semanas de bombardeamentos em março, na cidade de Chernigov, segundo noticiou a Europa Press; além das mortes, causaram ferimentos em 123 pessoas em oito ataques. A mesma instituição afirmou que ataques russos configuraram flagrante violação às leis da guerra, por uso de munições de fragmentação e por atingir a hospitais. A entidade afirma também que os "ataques russos foram desproporcionais e sem respeito pela vida dos civis".
FINLÂNDIA REFORÇA SEGURANÇA, TEMENDO RÚSSIA
A Finlândia vai reforçar as cercas, tornando-as mais rígidas nas fronteiras com a Rússia, segundo anunciou o Ministério do Interior, tudo por temor dos russos, depois da invasão da Ucrânia. O governo finlandês prometeu alterar a legislação para facilitar a construção de barreiras mais eficientes na fronteira de 1.300 quilômetros que divide os dois países. Atualmente, as fronteiras da Finlândia possuem cercas de madeira, que impedem o deslocamento do gado, motivo pelo qual o país quer "construir cerca robusta com efeitos de barreira de verdade".
UCRÂNIA ATACA RÚSSIA
O Exército da Ucrânia atacou forças russas na região de Kherson, sul do país, que está quase totalmente sob controle dos carniceiros. O Estado-Maior do Exército ucraniano afirmou: "Nossa aviação atacou posições russas, pontos onde estão reunidos equipamentos, funcionários e depósitos em cinco localidades de Kherson". Essa cidade de Kherson foi uma das primeiras a ser controlada pelos russos, após a invasão em fevereiro, e eles querem organizar um referendo para que Kherson passe a pertencer à Rússia.
Salvador, 10 de junho de 2022.
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