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sábado, 11 de junho de 2022

MINISTÉRIO, SEM PROVA, FALA EM ATAQUES CIBERNÉTICOS

O ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, encaminhou ofício ao TSE, mostrando descontentamento das Forças Armadas por eventual tratamento dispensado ao ministério. No ofício, o ministro diz que foram mal interpretados, porquanto "o que busca com as propostas das Forças Armadas é aperfeiçoar a segurança e a transparência do processo eleitoral, mitigando ao máximo as possibilidades de ataques cibernéticos, falhas e fraudes, que podem comprometeras eleições". Por outro lado, o TSE prometeu analisar novas sugestões dos militares para as eleições deste ano. Em Nota diz o TSE: "Esclarecemos que o TSE analisará todo o conteúdo remetido, realçando desde logo que todas as contribuições sempre são bem-vindas e que preza pelo diálogo institucional que prestigie os valores republicanos e a legalidade constitucional".  

O incompreensível de todo este imbróglio é que as Forças Armadas, através do Ministério da Defesa, comandado por um general, ali postado por interferência do atual candidato à vice-presidência Braga Neto, está servindo de trampolim para o presidente Bolsonaro promover o terror nas eleições. Afinal, o presidente foi eleito com as urnas eletrônicas, o processo já perdura por décadas e nunca houve qualquer fraude, como era comum na votação impressa. 

Afinal o que quer o ministro da Defesa, será que pretende por em prática o ensinamento do ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello: "um manda e o outro obedece"?      


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