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quinta-feira, 3 de março de 2022

RÚSSIA X UCRÂNIA E O MUNDO (VII)

LÍDERES DO MUNDO CONTRA PUTIN

Diferentemente do Brasil, nos Estados Unidos, democratas e republicanos, até mesmo Trump, condenam as agressões da Rússia à Ucrânia. O líder de Bolsonaro, Donald Trump declarou sobre a guerra: "Estamos assistindo um holocausto". Essa é demonstração de que o ataque russo, transcende qualquer tipo de ideologia. Só Bolsonaro não percebeu essas mudanças. Os liderados de Putin prendem mulheres idosas e crianças, que protestam contra a guerra nas ruas de Moscou e de outras cidades do país. Os aliados de Putin, os bilionários russos, depois dos confiscos de iates, estão fugindo com suas luxuosas embarcações para as Maldivas, visando evitar as sanções do Ocidente e dos Estados Unidos. 

Líderes de esquerda e de direita do mundo ajudam a Ucrânia e condenam o carniceiro Putin. Assim, ocorre com a Espanha, através do governo de Pedro Sánchez, que supera o antiamericanismo, e remete "material militar ofensivo à resistência ucraniana". O mesmo acontece com o governo de centro-esquerda de Olaf Sholz, da Alemanha, que tem merecido destaque pelo apoio em armas e recursos, apesar dos danos com o cancelamento do gasoduto Nord Stream 2, de sua iniciativa. O líder da direitista Liga, Matteo Salvini, da Itália, amigo de Putin, depositou buquê de flores brancas na embaixada ucraniana e está "considerando a possibilidade" de ir para a Ucrânia, em missão de paz. O oposicionista, Giorgia Meloni, do partido Irmãos da Itália, condenou o "inaceitável ataque da Rússia". Até o nacionalista Victor Orbán, da Hungria, antes da invasão tinha ligações com Putin, mas depois da agressividade injustificáveis, abriu as fronteiras para receber os refugiados. Porta-voz do governo húngaro declarou: "A Hungria vai apoiar todas as sanções contra a Rússia."    

ATÉ NOME DE RUA É MUDADA

A aversão aos líderes russos chega a atingir até mesmo o nome de ruas no mundo. A Lituânia mudou o nome de uma rua, onde fica a embaixada da Rússia, para denominá-la "Heróis Ucranianos". O anúncio foi do prefeito e do presidente da Câmara da cidade de Vilnius, capital da Lituânia. Escreveu no Twitter: "Vamos resolver as formalidade na quarta-feira, de acordo com a lei. Suspeito que o correio não entregará necessariamente as cartas se o endereço for fornecido incorretamente". 

CIDADE RECONQUISTADA NA UCRÂNIA

A Ucrânia reconquistou a cidade de Bucha, nas proximidades de Kiev, invadida pelos russos. Foi mostrado um vídeo, publicado nas redes sociais pelo Nexta, canal da Belarus, no qual soldados ucranianos erguem a bandeira do país em local da cidade. No Reino Unido, o canal estatal russo RT foi retirado do ar, segundo informou o governo de Boris Johnson, hoje. O canal é acusado de espalhar "propaganda tóxica" do Kremlin, sobre a guerra da Ucrânia. O canal russo é alvo de 27 investigações promovidas pelo órgão regulador de mídia britânico, pela parcialidade na cobertura da guerra.    

RÚSSIA MANDA MENINOS PARA A GUERRA

A jornalista Anastasiia Lapatina, do jornal ucraniano "The Kyiv Independent", publicou vídeo no qual está alimentando um soldado russo com um pedaço de bolo e uma xícara de chá. O militar fala, por telefone, com a mãe e chora. A jornalista fala para a mãe do jovem soldado: "Não se preocupe, ele está vivo e bem. Você receberá uma ligação mais tarde". Um homem, fora do ângulo da câmera diz: "Esses jovens ... Não é culpa deles. Eles não sabem por que estão aqui. Eles estão usando mapas antigos, estão perdidos". Termina a jornalista: "a Rússia está enviando meninos de 20 anos para morrer aqui. Milhares deles. Graças a Deus os ucranianos não perderam sua dignidade e humanidade".  

CÂMARA DE CREMAÇÃO NA GUERRA

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, assegurou que as mortes dos russos, na guerra, não são contabilizadas, porque eles "usam câmaras de cremação". Assim, "Eles não vão mandar os corpos para suas famílias, para as suas mães". Falou mais: "os russos estão morrendo aqui e, essas mortes estão sendo contadas? Eles trouxeram câmaras de cremação para cremar os mortos. Eles não vão mandar os corpos para suas famílias, para as suas mães". O Ministério da Defesa da Rússia declarou que na "operação militar", na Ucrânia, morreram 498 soldados russos, mas o governo ucraniano fala que perderam a vida o total de 6 mil soldados.   

Salvador, 3 de março de 2022.

Antonio Pessoa Cardoso
Pessoa Cardoso Advogados.



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