Os alemães confiscaram, na cidade alemã de Haburgo, um mega-iate do bilionário russo Alisher Usmanov; a embarcação está avaliada em US$ 600 milhões; é o maior iate do mundo e comporta 96 pessoas. A embarcação possui a maior piscina já instalada em um iate, dois helipontos, sauna, salão de beleza e academia. No interior do iate há mais de 1.000 almofadas de sofá; ele é apenas um dos bens de Usmanov, calculado em bilhões de dólares; o bilionário tem participação na gigante de minério de ferro e aço Metalloinvest e na empresa de eletrônicos de consumo Xiaomi, além de telecomunicações e mídia.
Outro iate dos bilionários russos, avaliado em US$ 120 milhões, foi confiscado, no porto de La Ciotat, pelo governo francês. O proprietário é o russo Igor Schin, dono da Rosneft. O carniceiro convocou para reunião 37 líderes empresariais da Rússia, incluindo 12 bilionários, que foram vítimas de sanções dos Estados Unidos ou da União Europeia.
CHELSEA À VENDA COM LUCRO PARA UCRANIANOS
O time de futebol inglês, Chelsea, de propriedade do bilionário russo Roman Abramovich, está à venda e todo o lucro será destinado às vítima da guerra causada pela Rússia aos ucranianos; já autorizou à sua equipe criar uma fundação para beneficiar as vítimas da guerra, atendendo às suas necessidades essenciais, além de apoiar o trabalho de recuperação de longo prazo do país. O empresário é dono do clube desde o ano de 2003, quando adquiriu por 140 milhões de libras; ele já investiu no clube 1,5 milhão de libras; apareceram interessados na compra do clube; trata-se de um grupo que integra o bilionário suiço, Hansjörg Wyss, e o americano Todd Boehly.
EMPRESAS DEIXAM A RÚSSIA
Além de perder metade das reservas internacionais, a Rússia está ficando sem grande o número de empresas que retiraram ou suspenderam suas atividades, face às sanções econômicas impostas pelo Ocidente, com a invasão do carniceiro à Ucrânia. A Rússia não participará da Copa do Mundo, nem da Fórmula1. Dentre as empresas que deixaram o país enumeram-se: Volkswagen, BP. Shell, Total e Exxon, Renault, Boeing, Apple, Coca-cola, Visa e Mastercard, cerveja Carlsberg, Netflix, Disney, Spotify e muitas outras. O sistema Swift, fundo soberano da Noruega e principal rede financeira global, está causando substanciais estragos na economia da Rússia, mas que poderá provocar um colapso econômico no país. A saída da americana ExxonMobil e a britânica BP importa em danos para a Rússia no montante de US$ 25 bilhões.
FÓRMULA1 SEM RÚSSIA
A Fórmula 1 rescindiu contrato com Grande Prêmio da Rússia, que deveria vigorar até 2025; a corrida que seria em setembro, em Sochi, foi cancelada. O piloto russo na F1, Nikita Mazepin, único do país, deverá ser cortado da equipe, Haas. Ele já não competiu no Grande Prêmio da Grã-Bretanha, porque foi impedido. A Uefa tirou de São Petersburgo a sede da final da Liga dos Campões de futebol; com isso a cidade perderá em torno de US$ 66 milhões, por falta dos torcedores. A primeira partida, marcada para 28 de maio, foi transferida para Paris.
GOVERNO BRINCA COM A GUERRA
O Brasil do presidente Jair Bolsonaro parece brincar de esconde/esconde com a guerra na Ucrânia. Seu ministro na ONU vota contra a guerra, enquanto o presidente manifesta neutralidade e chega a apoiar o carniceiro com seus instintos animalescos. O requerimento ao Tribunal Penal Internacional de Haia para investigar os crimes cometidos pelo verdugo contra o povo da Ucrânia foi assinado por 39 países, mas o Brasil recusou-se em autenticar o pedido. O promotor Karim Khan já anunciou o início formal das apurações contra a guerra sem motivação do Kremlin.
Salvador, 3 de março de 2022
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