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segunda-feira, 9 de junho de 2025

TRUMP PASSA POR CIMA DE GOVERNADOR



Por ordem do presidente Donald Trump foram mobilizados dois mil soldados da Guarda Nacional para Los Angeles, sem nenhuma consulta do governador da Califórnia, Gavin Newson. Os militares são convocados para impedir a continuidade dos protestos contra as "batidas policiais em locais de trabalho, realizadas por agentes de imigração". O governador classificou de inflamatória a decisão de federalizar a Guarda Nacional, sem nenhuma solicitação do governo do estado. Esclareceu o governador: "A ordem foi motivada não pela escassez de agentes da lei, mas porque Trump que um espetáculo. Não deem um motivo a ele. Fiquem calmos e pacíficos". Todavia, pelo terceiro dia, os protestos, confrontos e prisões continuaram, em Los Angeles. O contingente de homens direcionados por Trump para o local representa o dobro do que foi disponibilizados em 2020, por ocasião do assassinato de George Floyd, no primeiro mandato do próprio Trump. 

O diferente desta fez é que Trump ignorou o governo do Estado e interferiu autoritariamente na gestão estadual. O presidente, como sempre, buscou artigo do código dos Estados Unidos que permite ao presidente federalizar as tropas, "se achar necessário, para repelir uma invasão ou reprimir uma rebelião". Trump ainda provocou os governantes pela sua rede social: "Se o governador Gavin Newscum da Califórnia, e a prefeita Karem Bass, de Los Angeles, não puderem fazer o seu trabalho, então o governo federal intervirá e resolverá o problema". O governador democrata assegurou que a polícia estadual controlava a situação, mas Trump chegou a dizer que "a violência dos protestos foi patrocinada por ele". A afronta às autoridades locais é tamanha que o secretário de Defesa, Pete Hegseth, declarou que "autoridades da Califórnia poderão ser presas, se atrapalharem a operação federal em Los Angeles". Newson desafiou: "Venha me pegar, valentão. Eu não dou a mínima. Isso não vai me impedir de defender a Califórnia". 

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