Os protestos contra a política migratória de Donald Trump em Los Angeles alastra para outras cidades. Já há movimentação nas cidades de Atlanta, Nova York, Chicago, São Francisco, Dallas, Houston, Washington, Boston, Filadélfia, Seattle, Denver, juntando multidões para insurgir contra Trump, que tem feito até aqui um governo despótico. Em Atlanta, os policiais passaram a usar agentes químicos e força física para expulsar os manifestantes da Buford Highway, apesar do início do protesto ter sido pacífico. Em Los Angeles, pelo quinto dia, foi registrado muito tumulto, porque os participantes dos protestos retomaram, ontem, 11, a rodovia 101. Houve prisões e agentes da Patrulha Rodoviária da Califórnia, usaram cassetetes para afastar os manifestantes. A prefeita de Los Angeles impôs, toque de recolher com início às 20.00 horas até as 6.00 horas de ontem. Na área atingida, será permitida apenas funcionários autorizados e pessoas em situação de emergência. O movimento causou a prisão de mais de 70 pessoas, segundo o Los Angeles Times. O governador do estado e a prefeita de Los Angeles criticara o presidente Trump por ter mandado a Guarda Nacional e fuzileiros para o estado.
O governador da Califórnia, Gavin Newson, em discurso televisionado, na terça-feira, 10, ele comparou Donad Trump a "ditadores falidos" e questionou o autoritarismo, consistente no envio de forças militares para conter os protestos. Newson convocou os americanos para enfrentar o "momento perigoso" para a democracia. O governador declarou que o envio de 4 mil soldados da Guarda Nacional e 700 fuzileiros navais para a cidade contribuiu para "inflamar uma situação explosiva". Newson afirmou: "Trump está estendendo uma rede militar por toda Los Angeles. Muito além de sua intenção declarada de apenas perseguir criminosos violentos e perigosos, seus agentes estão prendendo lavadores de pratos, jardineiros, diarista e costureiras". É tão incomum essa providência de Trump que a última vez que um presidente enviou soldados da Guarda Nacional aconteceu durante o momento pelos direitos civis, na década de 1960. Po outro lado, Gavin Newson deverá ser o candidato democrata na próxima eleição presidencial, em 2028.
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