Hoje, 23, será instalada Comissão de Estudos para Reforma do Judiciário, pela seccional paulista da OAB, na tentativa de acabar com o corporativismo e os privilégios, responsáveis pela dificuldade na modernização do sistema judicial. O presidente da OAB/SP, Leonardo Sica, declarou: "Nos preocupa muito a Justiça se guiar por regras de gabinete, por regimentos, provimentos, resoluções. Isso é antidemocrático, tem de está em lei, ser discutido". A Comissão é composta por Ellen Gracie e Cezar Peluso, ex-presidentes do STF; José Eduardo Cardozo e Miguel Reale Jr, ex-ministros da Justiça; professores Maria Tereza Sadek, Oscar Vilhena e Alessandra Benedito, mais os ex-presidentes da OAB/SP Patrícia Vanzolini e da OAB nacional Cezar Brito. Constituem temas a serem tratados pela comissão: julgamento virtual, foro privilegiado, mandatos de ministros do STF, decisões monocráticas e regras para o magistrado declarar impedido ou suspeito. Pode ser tratada também sobre a questão dos penduricalhos.
O presidente da OAB/SP disse que "os juízes têm o monopólio de aplicar o Direito, mas não de administrar a justiça Essa tem de ser uma tarefa compartilhada com advogados, promotores, acadêmicos e a sociedade em geral". Não houve mudança na primeira batalha do CNJ, relativa a proibição do nepotismo. Ao tocar nesse assunto, urge a necessidade de definir sobre as mulheres de ministros do STF e advogados parentes de ministro do STJ.
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