Militares israelenses terminaram interceptando a Flotilha da Liberdade, na madrugada de hoje, 9, que levava ajuda humanitária para Gaza, atacando com drones e lançando produtos químicos não identificados; na embarcação Madleen estavam Greta Thunberg, o brasileiro Thiago Ávila e mais 10 ativistas. As comunicações de bordo foram bloqueadas e "sons perturbadores passaram a ser transmitidos via rádio". O barco deixou a Itália no dia 1º de junho e avisava que pretendia "romper o bloqueio israelense"; houve uma escala no Egito e prosseguiram levando alimentos e remédios para os palestinos em Gaza. O ataque aos desarmados ativistas deu-se por ordem do ministro da Defesa de Israel, Israel Katz. No Telegran, a tripulação informou que foi "sequestrada pelas forças israelenses" e estavam cercados por quatro embarcações.
O Ministério das Relações Exteriores de Israel anunciou que a Marinha desviou o navio para a costa israelense. O ministério declarou que "espera-se que os passageiros retornem aos seus países de origem". Afirmou que "a pequena quantidade de ajuda no barco que não foi consumida pelas celebridades será transferida para Gaza por meio dos canais humanitários adequados". A ativista alemã Yasemin Acar foi detida pelas forças israelenses, depois que invadiram o veleiro.
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