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sexta-feira, 20 de junho de 2025

ISRAEL: BOMBARDEIO NA FAIXA DE GAZA

Bombardeio de campo de refugiados
A Defesa Civil de Gaza informou ontem, 19, que os criminosos israelenses deixaram 76 pessoas mortas, das quais 21 em busca de ajuda humanitária; Israel ataca a Palestina, o Irã, Beirute e parece andar atrás de outros países para desferir sua atenção com bombardeios. O porta-voz da Defesa Civil, Mahmud Basal, informou à France Press que 10 pessoas foram mortas em Khan Yunis, das quais 6 estavam esperando ajuda. Mais 15 mortes deram-se no corredor de Netzarim, no centro da Palestina, onde as pessoas aguardam receber alimentos. Neste caso, Netzarim, o Exército comunicou a AFP que os soldados efetuaram "disparos de advertência contra suspeitos", estes sempre desarmados, porque aproximavam deles. Nove ataques israelenses em Gaza causaram a morte de 51 pessoas. A imprensa está proibida de acompanhar os desmandos dos soldados israelenses, ocorrendo, por vezes, desencontros de informações. As autoridades israelenses sempre alegam que está "examinando" os números de mortos, mas quando aparece explicação é destinada a justificar o ato criminoso.      

Bombardeio de escola da ONU
Já não foi suficiente o bloqueio de acesso à distribuição de comida e medicamentos imposto no mês de março, pelo criminoso Benjamin Netanyahu. Depois deste bloqueio, no final de miao, Israel passou a autorizar somente a Fundação Humanitária de Gaza, GHF, organização apoiada pelos Estados Unidos, para distribuição de comida e medicamentos. É comum o registro de tiroteios nos arredores desse local e sempre causando mortes entre os palestinos. Desde que a GHF passou a ser a única distribuidora de alimentos e medicamentos, foram registadas 397 mortes, além de mais de 3 mil feridos, todos na tentativa de aproximar dos centros de distribuição de ajuda, em Gaza. Os números de mortes são originados do Ministério da Saúde e são confiáveis, segundo a ONU. A Organização das Nações Unidas insiste em alertar sobre a crise alimentar em Gaza. Por outro lado, a ONU anunciou que fará cortes em seus programas, face aos "piores cortes financeiros", promovidos pelo governo Donald Trump. O orçamento para ajuda era de US$ 44 bilhões, caiu para US$ 29 bilhões. Essa ajuda é destinada a 114 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo comunicado do escritório da ONU. Já perderam a vida na Palestina mais de 55 mil pessoas.   

 

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