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domingo, 15 de junho de 2025

RADAR JUDICIAL


TRUMP É CRITICADO POR APOIAR ISRAEL

O presidente Donald Trump tem merecido críticas de apoiadores históricos pelo apoio incondicional dispensado a Israel nos ataques ao Irã. Esse posicionamento contraria promessa do presidente, na campanha presidencial, porque "endossa um conflito que pode desestabilizar o Oriente Médio". Conservadores americanos asseguram que Trump foge de sua promessa eleitoral no sentido de "não arrastar o país para guerras internacionais". Na posse, o presidente assegurou que iria deixar o legado de "pacificador e unificador". O comentarista Tucker Carlson escreveu que os EUA não deveriam apoiar um "governo sedento de guerra", capitaneado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. Disse mais: "Se Israel quiser travar essa guerra, tem todo o direito de fazê-lo. É um país soberano, pode fazer o que quiser, mas não com o apoio dos Estados Unidos". Por outro lado, metade dos republicanos, com menos de 50 anos, criticam Israel. "O povo americano está farto dessas guerras sem fim", segundo escreveu o cientista política Jon Hoffman, no site de notícias Aljazeera. 

Esse apoio incondicional de Trump a Netanyahu não condiz com o próprio eleitor do presidente americano. O vice-presidente executivo do Quincy, instituto de estudos econômicos, políticos e diplomáticos, Trita Parsi afirmou: "Há um forte sentimento de traição e raiva em muitas partes em razão do "América Primeiro" porque eles (eleitores conservadores) ficaram contra a ideia de os EUA se envolverem ou apoiarem novas guerras". Hoje, 15, Trump afirmou categoricamente que poderá envolver-se nas ações militares ente Israel e Irã.   

Milhares nas ruas dos EUA contra Trump no seu aniversário 

MANIFESTAÇÕES NOS EUA

Ontem, manifestantes em todos os 50 estados americanos saíram às ruas em protesto contra o presidente Donald Trump. O movimento foi denominado de "No Kings Day", Dia Sem Reis, exatamente na data do aniversário de Trump, quando completa 79 anos. Além disso, ele organizou uma parada militar em Washington, capital do país. O dia de ontem, 14 de junho, presta-se para comemorar o Dia da Bandeira, quando a bandeira norte-americana passou a ser adotada, no ano de 1777. Os protestos ocorrem ao mesmo tempo no qual há confrontos da polícia com manifestantes, face à política nefasta de Trump contra os imigrantes. 

DEPUTADA É MORTA E MARIDO, FERIDO

A deputada democrata Melissa Hortman, do estado de Minnesota, foi morta, seu marido, Mark e o senador estadual John Hoffman, junto com a esposa Ivette, foram baleados e permanecem hospitalizados. O ataque aconteceu ontem, 14, e trata-se de "ato de violência política", segundo manifestação do governador de Minnesota, Tim Walz. Ainda não se sabe sobre a identidade do atirador, nem sobre suas ligações com grupos políticos. As investigações prosseguem. A Procuradora-geral dos Estados Unidos, Pam Bondi, comentou sobre o caso nas redes sociais classificando o arque de "violência horrível" e, assegurando que o governo "não permitirá esse tipo de ameaça à democracia". 

MULHER FICA ALARMADA COM ATAQUE

Julia Zilbergoltz, depois que um míssil iraniano atingiu sua casa, no centro de Israel, declarou hoje, 15: "Estou estressada e em estado de choque. Passei por momentos difíceis na minha vida, mas nunca estive em uma situação com esta". Disse mais: "Eu estava em casa, dormindo e não ouvi a serene". Ela recolheu seus pertences e deixou o prédio em Bat Yam, perto da cidade costeira de Tel Aviv. Nesse bombardeio, que destruiu a casa de Zilbergoltz, morreram seis israelenses. No norte, o ataque causou a morte de mais quatro pessoas, na localidade de Tamra, elevando para 13 o número de mortos.  

IRÃ DERRUBA DEZ AERONAVES ISRAELENSES

A mídia persa noticia que Operações do Corpo de Guardas da Revolução Islâmica causaram a derrubada de dez aeronaves militares israelenses. Além disso, os ataques provocaram a morte de 10 israelenses, totalizando o número de mortos em 13 e mais de 390 feridos, no dia de ontem, sábado, e a madrugada de hoje, domingo. Os mísseis iranianos atingiram prédios residenciais. O destróier britânico que rumava para o Oceano Índico para guiar mísseis israelenses para território do Irã teve de alterar seu curso, desistindo do Golfo Pérsico, face aos drones de combate imitindo alertas da inteligência da Marinha Iraniana. O embaixador do Irã na ONU informou que 78 pessoas foram mortas com os aviões israelenses atacando um depósito de combustível em Teerã.  

Santana/BA, 15 de junho de 2025.

Antonio Pessoa Cardoso
Pessoa Cardoso Advogados.



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