RESGATE CHEGA À BRASILEIRA
Juliana Marins, 26 anos, caiu durante uma trilha ao vulcão Rinjani, em Lombok, na Indonésia; esperou socorro por 16 horas até que por volta das 21.00 horas, os montanhistas chegaram com a equipe de resgate. A região estava encoberta por neblina e pouca visibilidade, daí porque a operação será recomeçada na manhã de domingo, noite de sábado, no Brasil. A irmã de Mariana informa que "o montanhista chegou lá e o resgate conseguiu descer até ela. Deram comida e água. Ela está estabilizada e viva, é o que temos de informação. Vão colocá-la na maca assim que possível". Juliana é natural de Niterói, publicitária e fazia mochilão pela Ásia. Na trilha no Rinjani ela contou com apoio de uma empresa de turismo da Indonésia. A moça levou uma queda e foi parar 300 metros da trilha original. Havia possibilidade de ela escorregar em direção a um precipício.
BALÃO MATA 8 PESSOAS
Em Praia Grande/SC, no lugar denominado Capadócia, 270 quilômetros de Florianópolis, destino do balonismo, um balão tripulado com 21 pessoas, despencou, após pegar fogo, na manhã de hoje, e matou 8. As imagens mostram pessoas pulando do balão, em desespero, e o balão cai às margens da Rodovia SC-108, nas proximidades de um posto de saúde. Os 13 sobreviventes, entre os quais o piloto, foram conduzidos para hospitais próximos, pelo Corpo de Bombeiros e pelo Samu. A empresa que atua com balonismo, em Praia Grande, a Sobrevoar tinha autorização para a empreitada. A Prefeitura de Praia Grande emitiu nota oficial de pesar e informou que são dezenas de empresas credenciadas e mais de 7 mil pousos e decolagens por mês. Em outro caso, uma semana atrás, Juliana Alves Prado, 27 anos, morreu em passeio de balão em Capela do Alto, no interior de São Paulo. No passeio estavam o marido, Leandro de Aquino Pereira, mais 30 pessoas, das quais 11 ficaram feridas.
ANTIGAS PRISÕES TORNARAM-SE HOTÉIS
Antigas prisões que abrigaram criminosos foram transformadas em hotéis, alguns sofisticados, pelo mundo afora. Algumas dessa novas hospedagens são destinadas a turistas com beliche e banheiro no corredor, outras são suítes de luxo com vista para a cidade. Na Finlândia, tem o hotel Kakola, na cidade de Turku, antes a prisão Kakolanmaki, uma das mais temidas na época. Foi desativada em 2007, originando um hotel de luxo, com suítes admiráveis, com quatro piscinas, cinco saunas e espaços para massagens. Uma diária para duas pessoas neste novo hotel custa 219 euros, ou seja, R$ 1.392,00. Em Boston/EUA, o The Liberty Hotel, da rede Marriott, era a prisão Charles Street Jail, de 1851. Esse hotel conta com quatro restaurantes, bar e quartos confortáveis. O valor de uma diária, no último andar, situa-se em US$ 813, correspondente a R$ 4.467,00.
ASSESSORA POSTOU FOTO E É EXONERADA
A assessora comissionada da Secretaria do Estado de Administração do Estado de Goiás foi exonerada do cargo, porque postou foto ao lado do ex-governador Marconi Perigo, que deverá ser candidato em 2026, contra o nome indicado pelo atual governador, Ronaldo Caiado. Nara Batista trabalhava no Vapt Vupt, versão goiana do Poupatempo, em Pirenópolis. A assessora disse surpresa, porque não teve "condutas errôneas" no trabalho. Ela buscou informações sobre a motivação de sua dispensa, mas não obteve explicação alguma. Uma colega de Nara informou ter ouvido o motivo de sua saída, consistente nas fotos com o ex-governador Perillo, publicadas nas redes sociais. A foto ao lado do ex-governador aconteceu em 10 de junho, na festa das Cavalhadas, e três dias depois saiu sua exoneração, mas só tomou conhecimento quando retornou ao trabalho.
FRAUDE AUTORIZADA
O juiz Ricardo Palacin Pagliuso, da 2ª Vara do Juizado Especial Cível de São José do Rio Preto/SP, condenou um banco na indenização de R$ 18 mil, por falha na prestação dos serviços. Trata-se do recebimento por uma cliente de um boleto pelo Whatsapp, com informação de que deveria quitar o financiamento no valor de R$ 15 mil; a mulher procurou atendimento no mesmo aplicativo e o banco orientou que deveria pagar. A mulher insistiu e buscou informação com seu gerente antes de efetuar o pagamento, mas também recebeu orientação para pagar e só depois descobriu a fraude, motivando ingresso da ação judicial. O juiz pediu imagens das câmeras da agência, mas não recebeu. Escreveu o magistrado: "A não apresentação das imagens, quando expressamente determinada pelo juízo, gera presunção de veracidade do fato que se pretendia comprovar. Assim, concluo que a autora compareceu à agência bancária e que o gerente lhe orientou a efetuar o pagamento do boleto fraudulento". A instituição bancária foi condenada também a R$ 3 mil por danos morais, importando no total de R$ 18 mil.
Santana/Ba, 21 de junho de 2025.
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